TEMAS CORRELATOS: Desencarnação. | Entes queridos desencarnados. | Funeral. | Momento da morte. | Morte. | Vida espiritual (A vida no Mundo Invisível, na vida Além Morte.)
(AFORISMOS)
- A sepultura. (Soneto) — Cruz e Souza.
- Agapantos. (Soneto) — Gastão de Deus.
- Além. [Idem] (Soneto) — João de Deus.
- Além ainda… (Soneto) — Luiz Murat.
- Além da noite. (Soneto) — Cruz e Souza.
- Além da noite. [Idem] (Soneto) — Félix Pacheco.
- Bendita seja a prece. (O sofrimento de quem despertou na lousa fria.) — Luiz Cândido.
- Desencarnação. (Soneto) — Castro Menezes.
- Diante da vida. (Anseio por reencarnar.) (Soneto) — A. Branco.
- Dilema. (Soneto) — Basílio Seixas.
- Dona Branca. (Soneto) — Silva Ramos.
- In Limine. (Soneto) — Augusto dos Anjos.
- Mortos? Não. (Soneto) — Antero de Quental.
- Nem tudo é silêncio. (Soneto) — Fábio Montenegro.
- No estranho portal. [Idem] (Soneto) — Luís Pistarini.
- Retorno. (Soneto) — F. Neves.
- Rogativa no túmulo. (Soneto) — Rodrigues de Carvalho.
- Rogativa paternal. (Soneto) — Gonçalo Jácome.
- Sem sombras. (Soneto) — Lucindo Filho.
- Sob os ventos da noite. (Soneto) — Silva Ramos.
- Voz do túmulo. (Soneto) — Antero de Quental.
AFORISMOS E CITAÇÕES
- E Jesus lhe respondeu: Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; e tu vai, e anuncia o reino de Deus. — Lucas. ( † )
- A sepultura não é a porta do Céu, nem a passagem para o inferno. É o bangalô subterrâneo das células cansadas — silencioso depósito do vestuário apodrecido. — Humberto de Campos. ( † )Tx19
- Depois da sepultura, sabemos, com exatidão, que o reino do bem ou o domínio do mal moram dentro de nós mesmos. — Irmão Jacob. ( † )
- O túmulo é a penetração na luz de novo dia para quantos lhe atravessam a noite com a visão da esperança e do trabalho. — Corvino a Quinto Varro. ( † )Tx56
- A viagem do sepulcro ensinou-nos uma lição grande e nova — a de que nos achamos indissoluvelmente ligados às nossas próprias obras. Nossos atos tecem asas de libertação ou algemas de cativeiro, para a nossa vitória ou nossa perda. A ninguém devemos o destino senão a nós próprios. ( † ) (…) Admitíamos que a transição do sepulcro fosse lavagem miraculosa, liberando-nos o Espírito, mas ressuscitamos no corpo sutil de agora com os males que alimentamos em nosso ser. — Druso. ( † )Tx62
- O túmulo é apenas uma porta que se abre no caminho da vida, da vida que continua sempre vitoriosa. — Noêmia. ( † )Tx79
- A vida compra a granel || Na ilusão que a desfigura. || O tempo cobra, fiel, || À porta da sepultura. — Américo Falcão. ( † )Tx81
- No sepulcro, em desconforto, || Quanta mágoa em Maristela! || A triste, buscando o morto, || E o morto, fugindo dela. — Américo Falcão. ( † )Tx81
- O corpo diz ébrio e ufano: || — Domino e gozo tranquilo! || Diz a cova ao corpo insano: || — Deixa estar que eu te aniquilo! — Virgílio Brandão ( † )Tx81
- A sepultura é o nível das medidas terrenas, mas a vida é multiface, no Mais Além; à vista disso, na realidade substancial as suas atitudes e ações meritórias é que constituem a base de sua felicidade e a sua prédica irresistível. — André Luiz. ( † )Tx82
- O túmulo é uma urna de cinzas, porque não há mortos em seus sombrios portais. Há vivos, eternamente vivos, retomando atividades, reparando caminhos, recapitulando experiências, reajustando sentimentos, reerguendo as próprias forças ou remontando, em volições divinas, à Pátria Universal, cuja glória nós outros ainda não podemos devassar. — Neio Lúcio. ( † )Tx83
- Num sepulcro visto ao longe, || A chama da vela acesa || Parece um lenço acenando || De um cais de cinza e tristeza. — Isolino Leal. ( † )Tx102
- O túmulo é apenas uma passagem, no rumo do Mais Além, onde a maior novidade que nos surpreende é a continuidade da nossa existência. — Terezinha. ( † )Tx129
- A semente a renascer do claustro da terra te dirá que não há morte. — Emmanuel. ( † )Tx151
- Dizem que a flor da saudade, || Flor de angústia e desconforto, || Nasceu do pranto materno || Na campa de um filho morto. — Juca Muniz. ( † )Tx201
- Por cima, a Terra empape || Ouro, fama e orgulho vão, || No entanto, por baixo dela, || Não existe distinção. — Luiz Dantas. ( † )Tx259
- Muitos sovinas conheço || Dos enterros “luxo externo”; || Que indagam aqui com frio, || Onde o endereço do inferno. — Cornélio Pires. ( † )Tx277
- A sepultura não converte a carne que ela engole, voraz, em manto de santidade. — Humberto de Campos. ( † )Tx340
- Nunca escutei tanto choro || Como ouço tanta jura, || No enterro de alguns amigos, || À beira da sepultura. — Firmino Amaral. ( † )Tx346
- O viúvo ouviu o Além, || Nas construções sepulcrais: || — “Espero-te aqui, meu bem, || Para saber como vais.” — Cornélio Pires. ( † )Tx346
- Tomou sítios e fazendas, || Aos outros despoja e ferra, || Mas, por fim se acomodou || Em sete palmos de terra. — Lulu Parola. ( † )Tx346