SINOPSE DE TEMAS BÍBLICOS
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1. Adão e o pecado original.
2. Apócrifos.
3. Asterote.
4. Baal.
5. Belzebu.
6. Camós.
7. Canon.
8. Circuncisão.
9. Demônio, diabo, satanás.
10. Dez Mandamentos.
11. Dia do Senhor, domingo.
12. Dízimo.
13. Emanuel, profecia sobre.
14. Epístolas.
15. Escriba.
16. Evangelho.
17. Evangelização.
18. Farisaísmo.
19. Filho de Deus.
20. Filho do Homem.
21. Gentios, não israelitas.
22. Graça, doutrina da graça, favor,
23. Harmonia dos Evangelhos.
24. Herodianos.
25. Israel.
26. Jeová.
27. Jesus, Cognomes de
28. Justificação.
29. Levitas.
30. Medidas, pesos e moedas bíblicas.
31. Moloque.
32. Nazareno.
33. Parábola.
34. Parábolas de Nosso Senhor Jesus Cristo.
35. Páscoa.
36. Pentateuco Moisaico.
37. Pentecoste.
38. Sábado.
39. Saduceu.
40. Samaritano.
41. Sanedrim.
42. Sinagoga.
43. Tabela cronológica da Bíblia.
44. Tabernáculo.
45. Terafim.
46. Versões da Bíblia.
OUTRAS REFERÊNCIAS AO TEMA
Bíblia. [Biblia em grego, livros; no latim eclesiástico
Biblia]. Acredita-se que a palavra grega Biblia foi aplicada
a princípio aos livros sagrados por João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla
de A. D. 398 a 404.
Etimologicamente o termo Bíblia significa “os Livros” e quando nenhum adjetivo qualificativo preceder o substantivo indica que estes escritos foram considerados por aqueles que utilizaram o termo como formando uma classe própria, superior a todas as outras produções literárias. Eles são considerados os livros por excelência. A mesma ideia é sugerida pela etimologia da palavra Escritura e Escrituras, e fato ainda mais significativo é que os dois termos ocorrem frequentemente com este significado subentendido no N. T. (Mt 21.42; At 8.32). O termo Bíblia está ausente das páginas sagradas; é de origem eclesiástica; sua forma plural indica que não é um único livro, mas um grande número deles. Ademais, as palavras Bíblia e Escritura, ambas no singular, enfatizam o fato que, sob a diversidade de autoria humana, há maravilhosa unidade indicando que houve um pensamento diretor que agiu durante mais de mil anos consecutivos quando estes escritos estavam sendo produzidos. As reivindicações à autoridade divina das Escrituras são investigadas pela ciência da Apologética na defesa da Bíblia (…). Uma segunda ciência é a Crítica Bíblica. Ela é dividida em Alto Criticismo, que investiga a origem e caráter dos vários livros, e procura determinar por quem, sob que circunstâncias, e com que desígnios foram escritos; e o Baixo Criticismo ou Crítica Textual, que procura, por meio da ajuda de antigos manuscritos e versões, trazer a compreensão destes livros ao nível mais alto possível de exatidão. Cp. Apócrifos, Cânon. A ciência da Hermenêutica investiga os princípios de interpretação, enquanto a Exegese aplica-os. Assim, o conteúdo da Bíblia está metodicamente organizado. Se nela procurarmos, acharemos assuntos que tocam a geografia, a história, a ciência, a filosofia, a ética, e aliás, várias outras partes do conhecimento humano. A Teologia Bíblica adicionalmente, investiga as doutrinas da Bíblia em seu desenvolvimento histórico, e a Teologia Dogmática ou Sistemática procura organizar as doutrinas e sistemas que as Escrituras contém, mostrando suas mútuas relações internas e externas, e as declarando com precisão.
A Bíblia engloba o Antigo e o Novo Testamento ou convênio. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico, exceto algumas passagens em Aramaico, e o Novo Testamento em grego. Para os vários livros do Antigo e o Novo Testamento, veja os artigos que levam seus nomes; n e para as versões veja: Versões da Bíblia. Cada um dos livros sagrados em sua edição original foi publicado sem a divisão em capítulos ou versículos. Acredita-se que o autor da presente divisão em capítulos tenha sido o cardeal espanhol Hugo ou o arcebispo britânico Langton, ambos viveram no décimo terceiro século. Os judeus massoretas do nono século dividiram o Antigo Testamento em versículos. A presente divisão do N. T. em versículos é devido a Robert Stephens, que as introduziu nas versões em grego e em latim por ele publicadas em Genebra em 1551; essa divisão foi adotada na versão inglesa do N. T. impressa em Genebra em 1557. A Bíblia inteira, apareceu pela primeira vez com os atuais capítulos e versículos na edição de Stephen da Vulgata em 1555. A primeira Bíblia inglesa assim dividida foi a edição de Genebra de 1560 (ver Novo Testamento). Não são perfeitos. Relativamente aos capítulos, há uma imperfeição na linha divisória entre os caps. 1 e 2 de Gênesis no lugar onde a separação atual é feita. O primeiro capítulo de Gênesis incluía também os vv. 1-3, do cap. 2, e o capítulo 2 começava no capítulo 4, onde “Deus” é substituído por “Senhor Deus”. O capítulo 53 de Isaías devia começar com o v. 53. 13, e João 7 devia incluir também o v. 8.1. Relativamente aos versículos, eles são absolutamente indispensáveis para as referências, mas devem ser ignorados quando o fio de um argumento ou narrativa prossegue. A Versão Revisada [semelhante à versão na linguagem de hoje], permite que se faça isso facilmente, porque ela não faz a divisão nos versículos proeminentes; mas asseguramos maior exatidão nas referências ao citar os números dos versículos. A Bíblia já foi traduzida, em sua totalidade ou em partes, em mais de setecentos idiomas ou dialetos. Não é um exagero, referindo-nos aos escritores da Bíblia, e parafraseando o salmista, quando destacava originalmente o silencioso ensino teológico do céu estrelado: “Sua melodia se estendeu por toda a terra, e as suas palavras até às extremidades do mundo” (Sl 19.5). — (Dicionário da Bíblia de John D. Davis) ©
[1] As sinopses de cada livro do Antigo e do Novo Testamento poderão ser consultadas, clicando na letra “e” à direita dos nomes dos respectivos livros no índice do Testamento Divino.