Páscoa. [Passagem; em inglês Passover (passing over:
ignorando, preterindo) (Ex
12. 23; Antig. 2. 14, 6)]. †
A primeira das três festas anuais em que todo varão deveria comparecer
ao santuário (Ex 12.43;
Dt 16.1),
conhecida também como a festa dos pães asmos (Ex 23.15;
Dt 16.16).
Foi instituída no Egito para comemorar o evento culminante na redenção
dos israelitas (Ex 12.1,14,42;
13.15; Dt 16.1,3).
Aquela noite era para ser muito celebrada perante o Senhor, quando ele
golpeou todo primogênito na terra do Egito, mas preteriu os primogênitos
das casas israelitas onde o sangue tinha sido borrifado e onde seus
ocupantes, de prontidão, permaneciam aguardando o sinal da libertação
prometida pelo Senhor. A festa começava no décimo quarto dia do mês
de abide à noite, isto é, no princípio do décimo quinto dia, com a refeição
sacrificial (Lv 23.5).
Um cordeiro ou cabrito era morto à noite, isso é, em direção do ocaso
(Ex 12.6;
Dt 16.6),
entre as nove e onze horas. Era assado todo, e comido com pães asmos
e ervas amargas [almeirão, por exemplo] (Ex 12.8).
O sangue derramado representava expiação, as ervas amargas simbolizavam
a amargura do cativeiro egípcio, os pães asmos era um emblema da pureza
(cp. Lv 2.11;
1 Co 5.7,8),
os israelitas aparando o sangue, recordava as aflições de que esperaram
libertação; longe da maldade, era o povo do Senhor em alegre e sagrada
comunhão diante dele. A ceia era partilhada pelos membros de toda casa.
Se a família era pequena, vizinhos uniam-se a ela até que a companhia
era suficientemente grande para consumir o cordeiro inteiro (Ex 12.4).
O chefe da casa recitava a história da redenção. Na primeira instituição
em tempos mais antigos os participantes permaneciam reclinados.(…) —
(Dicionário
da Bíblia de John D. Davis) ©
— (Continue a pesquisa sobre a celebração da Pessach na época do Segundo
Templo judeu em Jerusalém, e sobre as observâncias da Pessach após a
destruição do Segundo Templo, na web. † )
AFORISMOS E CITAÇÕES