Espiritismo e Espiritualismo.
(2.)
— Dissidências. (3.)
— Fenômenos espíritas simulados. (4.)
— Impotência dos detratores. (5.)
— O maravilhoso e o sobrenatural. (6.)
— Oposição da Ciência. (7-10.)
— Falsas explicações dos fenômenos. (11-14.)
— Não basta que os incrédulos vejam para que se convençam. (15.)
— Boa ou má-vontade dos Espíritos para convencer. (16.)16.)
— Origem das ideias espíritas modernas. (17.)
— Meios de comunicação. (18-20.)
— Médiuns interesseiros. (21-23.)
— Médiuns e feiticeiros. (24,
25.) — Diversidade dos Espíritos. (26-29.)
— Utilidade prática das manifestações. (30.)
— Loucura, suicídio e obsessão. (31.)
— Esquecimento do passado. (32.)
— Elementos de convicção. (33,
34.) — Sociedades espíritas.
(35.) — Interdição do Espiritismo. (36.) |
Sociedades espíritas.
35. O Visitante. — Tendes uma sociedade que se ocupa com esses estudos; ser-me-ia possível fazer parte dela?
A. K. — Por ora, ainda não; porque se não há, para alguém ser nela recebido, necessidade de ser doutor em Espiritismo, é preciso, pelo menos, que tenha, sobre ele, ideias mais firmes do que as vossas. Como a Sociedade não deseja ser perturbada nos seus estudos, ela não admite os que lhe fizessem perder tempo com questões elementares, nem os que, não simpatizando com seus princípios e convicções, lançassem a desordem no seu seio, com discussões intempestivas ou com espírito de contradição. É uma sociedade científica, como tantas outras, que se ocupa de aprofundar os diferentes pontos da ciência espírita e procura esclarecer-se; é o centro para onde convergem ensinos de todas as partes do mundo e onde se elaboram e coordenam questões que se relacionam com o progresso da Ciência; mas não é uma escola nem um curso de ensino elementar. Mais tarde, quando as vossas convicções estiverem consolidadas pelo estudo, ela decidirá se vos deve admitir. Enquanto esperais, podereis assistir, como ouvinte, a uma ou duas sessões, desde que não façais reflexão alguma capaz de melindrar a quem quer que seja; do contrário, eu, que vos vou apresentar, incorreria na censura dos meus colegas, e a porta da Sociedade vos seria interdita para sempre. Aí encontrareis uma reunião de homens graves e de boa sociedade, cuja maioria se recomenda pela superioridade do seu saber e posição social, e que não admitiria que se afastassem das conveniências aqueles que ela recebe em seu seio; não creiais, pois, que ela convide o público e chame o primeiro que se apresente para assistir às suas sessões. Como não faz demonstrações com o fim de satisfazer curiosidades, afasta com cuidado os curiosos. Aqueles, pois, que julgam ir aí achar uma distração e um gênero de espetáculo ficarão desapontados e melhor farão se lá não forem. Eis por que ela recusa admitir, mesmo como simples ouvintes, as pessoas que não conhece, ou aqueles cujas disposições hostis são notórias.