TEMAS CORRELATOS: Enfermidade. | Tóxico. | Vampirismo. | Vício.
(AFORISMOS)
- Alcoólatra. — Joaquim Dias.
- Alcoólatras: quadro pungente. [Idem] (Soneto) — Honório Armond.
- Assunto entre amigos. (Uma conversa sobre o alcoolismo.) (Versos) — Cornélio Pires.
- Como não? (Uma visita a grande colônia de alienados mentais, em tarefa de assistência.) — Hilário Silva.
- Cuidado, meu pessoal, (com o manicômio na garrafa, e a sepultura na panela!…) (Versos) — Lulu Parola.
- Encontro singular. (Se é verdade que o senhor escreve para a Terra, conte o meu caso, amparando alguém…) — Irmão X.
- Ensinamento. (O embriagado também ensina?) — Emmanuel.
- Informações do Além. (Notícias sobre a cachaça.) (Versos) — Cornélio Pires.
- O bicho oculto. (Soneto) — Cornélio Pires.
- Sementeira e colheita. (Certo homem, enredado no vício da embriaguez, era frequentemente visitado por generoso amigo espiritual que lhe amparava a existência…) — Irmão X.
- Teoria e prática (sobre o veneno do prazer.) (Versos) — Jair Presente.
- Um pai negligente com os filhos. (Charles-Emmanuel, o pai que tinha o vício do alcoolismo.) (Revista Espírita)
- Veneno livre. (O conto em que o patriarca Noé, depois do grande dilúvio, resolveu plantar uma vinha e foi defrontado pelo Diabo que exigia sociedade naquela lavoura.) — Irmão X.
OUTRAS REFERÊNCIAS AO TEMA
- Alcoolismo. †
- Cena de obsessão e alcoolismo narrada por André Luiz no livro Sexo e destino. (Sumário)
Beber, beber!… E a sede de aguardente se lhe articulou na ideia, ganhando forma. A mucosa pituitária se lhe aguçou, como que mais fortemente impregnada do cheiro acre que vagueava no ar. O assistente malicioso coçou-lhe brandamente os gorgomilos. O pai de Marina sentiu-se apoquentado. Indefinível secura constringia-lhe o laringe. Ansiava tranquilizar-se. O amigo sagaz percebeu-lhe a adesão tácita e colou-se a ele. De começo, a carícia leve; depois da carícia agasalhada, o abraço envolvente; e depois do abraço de profundidade, a associação recíproca. Integraram-se ambos em exótico sucesso de enxertia fluídica- Vide no capítulo 21 do livro “Nos domínios da mediunidade” item 1, os fenômenos mediúnicos ocorridos com a mãe de Anésia quando já estava prestes a desencarnar: A sintonia com um filho desencarnado provocando em Elisa fenômenos alucinatórios originários do “delirium tremens” em que se encontrava submetido o rapaz alcoólatra.
- Vide no capítulo 14 do livro “No Mundo Maior” o caso de Antídio, o alcoólatra.
- Vide no capítulo 13, item 3 do livro “Voltei”; as companhias invisíveis dos dipsômanos e as teias obsessivas dos viciados em drogas alucinógenas.
AFORISMOS E CITAÇÕES
- O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido, não é sábio. — Salomão. ( † )
- Cuidado, se peregrinas || A beber e pandegar. || O copo afoga mais gente || Que toda a extensão do mar. — Casimiro Cunha. ( † )Tx55
- Aqueles que por vezes diversas perderam vastas oportunidades de trabalho na Terra, pela ingestão sistemática de elementos corrosivos, como sejam o álcool e outros venenos das forças orgânicas, tanto quanto os inveterados cultores da gula, quase sempre atravessam as águas da morte como suicidas indiretos. — Druso. ( † )Tx62
- Fitai o juízo à frente; || Excesso, taça e folia || Acabam frequentemente || Na sala de anatomia. — Américo Falcão. ( † )Tx81
- Não adianta reprimenda para o irmão embriagado, de vez que ele, por si mesmo, já se sabe doente e menos feliz. — André Luiz. ( † )Tx124
- Quem educa, em se educando || Não abraça fantasia. || Quem guia não se embriaga, || Quem se embriaga não guia. — João Paiva. ( † )Tx137
- Quadro que mais me embaraça || Em nosso antigo torrão… || Homem tomando cachaça, || Criança pedindo pão. — Lulu Parola. ( † )Tx138
- Desencarnado, o João Luz || Clamava ao Guia Vilaça: || — “Eu quero a paz de Jesus || Mas não desprezo a cachaça.” — Cornélio Pires. ( † )Tx201
- Viveu milhares de dias || O amigo Antonio Mombaça: || — “Treze anos para a escola, || Cinquenta para a cachaça.” — Lulu Parola. ( † )Tx255
- Eram dois desencarnados || Seguindo Altino Maltês; || Virando o copo na boca, || Ele bebia por três. — Augusto Coelho. ( † )Tx255
- Bebia tanto o João Porto, || No Roçado da Moenda, || Que mora, depois de morto || No alambique da fazenda. — Cornélio Pires. ( † )Tx255
- A cachaça assim começa: || Por hoje é um trago gentil, || Amanhã, é o copo grande, || Depois, é balde e barril. — Leandro Gomes de Barros. ( † )Tx259
- Beber cachaça no engenho || É sempre de triste efeito || Mas a cachaça enfeitada || Perturba do mesmo jeito. — Leandro Gomes de Barros. ( † )Tx259
- Embora desencarnado, || Nada sei de Adão Moringa, || Que viveu sempre deitado || Chorando e bebendo pinga. — Cornélio Pires. ( † )Tx266
- Logo após o matrimônio, || Notando a mulher sem graça, || O pobre do amigo Antônio || Derivou para a cachaça. — Cornélio Pires. ( † )Tx267
- Deus não fez na estrada humana || O grilo que te embaraça. || Recorda: Deus fez a cana, || O homem fez a cachaça. — Jair Presente. ( † )Tx278
- E o sofrimento do filho || Que cresce desajustado, || Vendo que o pai toda noite || Chega em casa embriagado?!… — Cleómenes Campos. ( † )Tx318
- Aqui, na Vida Espiritual, conseguimos enxergar a provação do homem ou da mulher que se embriaga. Depois de conhecer-lhes os problemas, falha-nos de todo o desejo de recriminá-lo, porque em maioria são eles tristes irmãos nossos que não possuem a precisa coragem para enfrentar a precariedade dos meios de que dispõem para garantir a própria subsistência. — Kalil. ( † )Tx344
- Hoje, confesso sem graça, || Embora buscando o Cristo: || De tentação da cachaça || Por enquanto, não resisto. — Emílio de Menezes. ( † )Tx372
- Que queres comigo agora? || Perguntei ao Gil Vilaça: || Ele disse-me: “Cornélio || Liberta-me da cachaça.” — Cornélio Pires. ( † )Tx416
- Este caso aconteceu || Com o nosso amigo Coutinho: || Bebeu álcool canforado, || Acreditando ser vinho. — Cornélio Pires. ( † )Tx416
- O homem que se embriaga || E é glutão em qualquer clima, || Vive doente e parece || A lima que lima a lima. — Cornélio Pires. ( † )Tx411
- Não sei que força mais erra || No mundo que nos enlaça: || Se a inteligência na guerra || Se a tentação na cachaça. — Cornélio Pires. ( † )Tx437
- Defluxo, carne rendida, || Catarro, baba de venta; || Mas de todas as doenças || Na provação que escorraça, || A pior que conhecemos || É a zonzeira da cachaça. — Leandro Gomes de Barros. ( † )Tx437