A PRECE.
82. — A prece nos fortalece na justiça e na prática do bem.
A prece é uma invocação. Pode-se orar Deus, aos bons Espíritos e ao seu Espírito protetor ou anjo da guarda. Pode-se orar para si mesmo, pelos outros ou para os Espíritos que têm necessidade de assistência.
Toda prece feita a Deus é ouvida pelos bons Espíritos, que executam as suas vontades.
83. — Os Espíritos recomendam a prece como um meio de aperfeiçoamento para si mesmo, e como um alívio para os Espíritos que sofrem. Os Espíritos imperfeitos nos pedem preces por eles; nossa comiseração é um alívio aos seus sofrimentos e desperta neles o desejo de se elevar.
84. — Os Espíritos nos dizem e a razão nos confirma, que a prece de coração é a única eficaz. Para Deus e para os Espíritos, o pensamento é tudo, as palavras nada.
85. — Só a prece não é suficiente para assegurar a felicidade do homem; ela nos identifica com os bons Espíritos, e atrai sua assistência; mas a prece sem os atos é estéril; Deus não quer que somente peçamos: ele quer que ajamos, e que nossa vida se torne útil.
[1] Nesta segunda versão deste livro, publicado em 1860, o autor apresenta O que é o Espiritismo sob um novo ponto de vista.