DOUTRINA: Tudo serve tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. — Allan
Kardec. †
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OUTRAS REFERÊNCIAS AO TEMA
ANJO. — (Do lat. angelus, gr. aggelos, mensageiro.) Segundo a ideia
vulgar, os anjos são seres intermediários entre o homem e a divindade,
por sua natureza e poder e que podem manifestar-se, quer por avisos
ocultos, quer de um modo visível. Eles não foram criados perfeitos,
pois a perfeição supõe a infalibilidade e alguns dentre eles se revoltaram
contra Deus. Diz-se: os bons e maus anjos, o anjo das trevas. Entretanto
a ideia mais geral, ligada a esta palavra, é a da bondade e da suprema
virtude. Segundo a doutrina espírita, os anjos não são seres à parte
e de uma natureza especial: são os Espíritos da primeira ordem, isto
é, os que chegaram ao estado de puros Espíritos depois de terem sofrido
todas as provas. Nosso mundo não é de toda a eternidade, e, muito tempo
antes que ele existisse, já Espíritos haviam atingido este grau supremo;
os homens então acreditaram que eles sempre foram assim. — Allan Kardec.
( † )
ARCANJO — Anjo de uma ordem superior. A palavra anjo é um termo genérico que
se aplica a todos os Espíritos puros. Se admitirmos, relativamente aos
anjos, diferentes graus de elevação, poderemos, para empregar termos
conhecidos, designá-los pelas palavras arcanjos e serafins. — Allan
Kardec. ( † )
As asas dos anjos, arcanjos, serafins, que não passam de Espíritos puros, são
evidentemente apenas um atributo pelos homens imaginado para dar ideia
da rapidez com que se transportam, visto como a sua natureza etérea
os dispensa de qualquer amparo para fender os espaços. Contudo, eles
podem aparecer aos homens com tal acessório para lhes corresponderem
ao pensamento, assim como os Espíritos se revestem da aparência terrestre
a fim de se fazerem cognoscíveis. — Allan Kardec. ( † )
AFORISMOS E CITAÇÕES