“Qual foi o meu papel? Nem o de inventor, nem o de criador.
Vi, observei. estudei os fatos com cuidado e perseverança; coordenei-os
e lhes deduzi as consequências: eis toda a parte que me cabe.” 40
Se O Livro dos Espíritos não tivesse como resultado senão mostrar o lado sério da questão e provocar estudos nesse sentido, isso já seria bastante e nos sentiríamos felizes por haver sido escolhido para realizar uma obra sobre a qual, aliás, não pretendemos ter nenhum mérito pessoal, já que os princípios que encerra não são criação nossa. Seu mérito é, pois, inteiramente dos Espíritos que o ditaram. Esperamos que ele tenha outro resultado, o de guiar os homens que desejam esclarecer-se, mostrando-lhes […] um fim grande e sublime: o do progresso individual e social e o de lhes indicar o caminho a seguir para o alcançar. 41
Este livro é o repositório de seus ensinos. Foi escrito por ordem e sob o ditado de Espíritos superiores, para estabelecer os fundamentos de uma filosofia racional, isenta dos preconceitos do espírito de sistema. Nada contém que não seja a expressão do pensamento deles e que não tenha sido por eles examinado. Só a ordem e a distribuição metódica das matérias, assim como as notas e a forma de algumas partes da redação constituem obra daquele que recebeu a missão de o publicar. 42
O Livro dos Espíritos teve como resultado fazer ver o alcance filosófico do Espiritismo. Se tem algum mérito, seria presunção de minha parte orgulhar-me disso, porquanto a doutrina que encerra não é criação minha. Toda a honra do bem que ele faz pertence aos sábios Espíritos que o ditaram e quiseram servir-se de mim. Posso, pois, ouvir elogios, sem que seja ferida minha modéstia, e sem que meu amor-próprio por isso fique exaltado. Se quisesse prevalecer-me disto, por certo teria reivindicado sua concepção, em vez de atribuí-la aos Espíritos. 43
O nosso papel pessoal no grande movimento de ideias que se prepara pelo Espiritismo e que começa a operar-se, é o de um observador atento, que estuda os fatos para lhes descobrir as causas e tirar-lhes as consequências. Confrontamos todos os que nos têm sido possível reunir, comparamos e comentamos as instruções dadas pelos Espíritos em todos os pontos do globo e depois coordenamos metodicamente o conjunto; em suma, estudamos e demos ao público o fruto de nossas pesquisas, sem atribuirmos ao nosso trabalho valor maior que o de uma obra filosófica deduzida da observação e da experiência, sem nunca nos considerarmos chefe da Doutrina, nem procurar impor nossas ideias a quem quer que seja […]. O nosso maior mérito é a perseverança e a dedicação à causa que abraçamos. Em tudo isso, fizemos o que outro qualquer poderia ter feito em nosso lugar, razão por que nunca tivemos a pretensão de nos julgarmos profeta ou messias, nem, ainda menos, de nos
apresentarmos como tal. 44
Nossas publicações podem ser consideradas o resultado de um trabalho de apuro. Nelas, todas as opiniões são discutidas, mas as questões somente são apresentadas em forma de princípios, depois de haverem recebido a consagração de todas as comprovações, as quais, só elas, lhes podem imprimir força de lei e permitir afirmações categóricas. Eis por que não preconizamos levianamente nenhuma teoria e é nisso exatamente que a Doutrina, decorrendo do ensino geral, não representa produto de um sistema preconcebido. É também de onde tira sua força e o que lhe garante o futuro. 45
O grande critério do ensino dado pelos Espíritos é a lógica. Deus nos deu a capacidade de julgar e a razão para delas nos servirmos; os Espíritos bons no-las recomendam, nisto nos dando uma prova de superioridade. Os outros se guardam: querem ser acreditados sob palavra, pois sabem muito bem que no exame têm tudo a perder. Temos, pois, muitos motivos para não aceitar levianamente todas as teorias dadas pelos Espíritos. Quando surge uma, limitamo-nos ao papel de observador; fazemos abstração de sua origem espírita, sem nos deixar fascinar pelo brilho de nomes pomposos; examinamo-la como se emanasse de um simples mortal e vemos se é racional, se dá conta de tudo, se resolve todas as dificuldades. Foi assim que procedemos com a doutrina da reencarnação, que não tínhamos adotado, embora vinda dos Espíritos, senão após haver reconhecido que ela só, e só ela, podia resolver aquilo que nenhuma filosofia jamais havia resolvido, e isso com exclusão das provas materiais que diariamente são dadas, a nós e a muitos outros. Pouco nos importam, pois, os contraditores, ainda que sejam Espíritos. Desde que seja lógica, conforme a justiça de Deus; que não possam substituí-la por nada de mais satisfatório, não nos inquietamos com eles mais do que com os que afirmam que a Terra não gira em torno do Sol — pois há Espíritos que se julgam sábios — ou que pretendem que o homem veio completamente formado de um outro mundo, montado no dorso
de um elefante alado. 46
Logo vi que cada Espírito, em virtude de sua posição pessoal e de seus conhecimentos, me desvendava uma face do mundo espiritual, do mesmo modo que se chega a conhecer o estado de um país, interrogando habitantes seus de todas as classes e de todas as condições, visto que cada um nos pode ensinar alguma coisa, não podendo um só, individualmente, informar-nos de tudo. Cabe ao observador formar o conjunto, por meio de documentos colhidos de diferentes lados, cotejados, coordenados e comparados uns com os outros. Conduzi-me, pois, com os Espíritos, como teria feito com os homens. Para mim eles foram, do menor ao maior, meios de me informar, e não reveladores predestinados. Foram estas as disposições com que empreendi meus estudos espíritas e neles prossegui sempre. Observar, comparar e julgar, essa a regra que constantemente segui. 47
A crítica contumaz censurou-nos por aceitarmos muito facilmente as doutrinas de certos Espíritos, sobretudo no que diz respeito às questões científicas. Tais pessoas revelam, por isso mesmo, que ignoram o verdadeiro objetivo da ciência espírita, assim como desconhecem aquele a que nos propomos, facultando-nos o direito de lhes devolver a censura de leviandade com que nos julgaram. Certamente não nos cabe ensinar a reserva com que deve ser acolhido aquilo que vem dos Espíritos; estamos longe de tomar todas as suas palavras como artigos de fé. Sabemos que entre eles há os que se encontram em todos os graus, de saber e de moralidade; para nós, é uma população que apresenta variedades muito mais numerosas que as que percebemos entre os homens; o que queremos é estudar essa população; é chegar a conhecê-la e compreendê-la. Para isso, estudamos as individualidades, observamos as pequenas diferenças e procuramos apreender os traços distintivos de seus costumes, de seus hábitos e de seu caráter; enfim, queremos nos identificar tanto quanto possível com o estado desse mundo. 48
Algumas pessoas disseram que fui muito precipitado nas teorias espíritas, que ainda não era tempo de estabelecê-las e que as observações não se achavam ainda bastante completas […] Pois bem! Devo dizer em que se funda minha confiança na veracidade e na superioridade dos Espíritos que me instruíram. Primeiramente direi que, conforme seu conselho, nada aceito sem controle e sem exame; não adoto uma ideia senão quando me parece racional, lógica, concorde com os fatos e as observações e se nada de sério vem contradizê-la. Mas meu julgamento não poderá ser um critério infalível. O assentimento que encontrei da parte de muitas pessoas mais esclarecidas do que eu me fornece a primeira garantia. Mas encontro outra, não menos preponderante, no caráter das comunicações que foram obtidas desde que me ocupo de Espiritismo. Posso dizer que jamais me escapou uma só dessas palavras, um único desses sinais pelos quais sempre se traem os Espíritos inferiores, mesmo os mais astuciosos. Jamais dominação; jamais conselhos equívocos ou contrários à caridade e à benevolência; jamais prescrições ridículas. Longe disso; neles não encontrei senão pensamentos generosos, nobres, sublimes, isentos de pequenez e de mesquinharia. Numa palavra: suas relações comigo, nas menores como nas maiores coisas, sempre foram de tal modo que, se tivesse sido um homem a me falar, eu o teria considerado o melhor, o mais sábio, o mais prudente, o mais moralizado e
o mais esclarecido. 49
Entre o Espiritismo e outros sistemas filosóficos há esta diferença capital: que estes são, todos, obra de homens, mais ou menos esclarecidos, ao passo que naquele que me atribuís, eu não tenho o mérito da invenção de um só princípio. Diz-se: a filosofia de Platão, de Descartes, de Leibnitz; nunca se poderá dizer: a doutrina de Allan Kardec; e isto felizmente, pois que valor pode ter um nome em assunto de tamanha gravidade? O Espiritismo tem auxiliares de maior preponderância, ao lado dos quais não passamos de simples átomo. 50
Tal é a base sobre a qual nos apoiamos, quando formulamos um princípio da Doutrina. Não é porque esteja de acordo com nossas ideias que o temos por verdadeiro. Não nos colocamos, absolutamente, como árbitro supremo da verdade e a ninguém dizemos: ‘Crede em tal coisa, porque somos nós que vo-lo dizemos.’ Aos nossos próprios olhos, nossa opinião não passa de uma opinião pessoal, que pode ser verdadeira ou falsa, visto não nos considerarmos mais infalível do que qualquer outro. Também não é porque um princípio nos foi ensinado que o consideramos verdadeiro, mas porque recebeu a sanção da concordância. 51
Como se vê, Allan Kardec nunca se julgou o criador da Doutrina. Contudo,
“é infinitamente mais do que um mero copista ou um simples colecionador de pensamentos alheios. Deseja apagar-se individualmente para que a obra sobreleve às contingências humanas; a Doutrina não deve ficar ‘ligada’ ao seu nome pessoal, como por exemplo, a do super-homem a Nietzsche, o islamismo a Maomé, o positivismo a Augusto Comte ou a teoria da relatividade a Einstein; é, no entanto, a despeito de si mesmo, mais do que simples colaborador, para alcançar o estágio de um coautor quanto ao plano expositivo e às obras subsequentes. […] Homem culto, objetivo, esclarecido e com enormes reservas às doutrinas religiosas e filosóficas de sua época, tem em mente inúmeras indagações para as quais ainda não encontrara resposta. Ao mesmo tempo em que vai registrando as observações dos Espíritos, vai descobrindo um mundo inteiramente novo e insuspeitado e tem o bom senso de não se deixar fascinar pelas suas descobertas. […] Daí em diante, isto é, a partir de O Livro dos Espíritos, seus amigos [espirituais] assistem-no, como sempre o fizeram, mas deixam-no prosseguir com a sua própria metodologia e nisso também ele era mestre consumado, por séculos de experiência didática. As obras subsequentes da Codificação não surgem mais do diálogo direto com os Espíritos e sim das especulações e conclusões do próprio Kardec, sem jamais abandonar, não obstante, o gigantesco painel desenhado a quatro mãos em O Livro dos Espíritos.” 52
Confessa ainda o erudito escritor e pesquisador espírita, Hermínio Corrêa de Miranda, que, conversando uma vez em seu grupo sobre o papel de certos Espíritos na História, disse-lhe um amigo espiritual ser
“muito importante para todos nós o trabalho daqueles a quem ele chamou Espíritos ordenadores. São os que vêm incumbidos de colocar em linguagem humana, acessível, as grandes ideias. Sem eles, muito do que se descobre, se pensa e se realiza ficaria perdido no caos e na ausência de perspectiva e hierarquia. São eles — Espíritos lúcidos, objetivos e essencialmente organizadores — que disciplinam as ideias, descobrindo-lhes as conexões, implicações e consequências, colocando-as ordenadamente ao alcance da mente humana, de modo facilmente acessível e assimilável, sob a forma de novas sínteses do pensamento. São eles, portanto, que resumem um passado de conquistas e preparam um futuro de realizações. Sem eles, o conhecimento seria um amontoado caótico de ideias que se contradizem, porque invariavelmente vem joio com o trigo, na colheita, e ganga com ouro, na mineração. São eles os faiscadores que tudo tomam, examinam, rejeitam, classificam e colocam no lugar certo, no tempo certo, altruisticamente, para que quem venha depois possa aproveitar-se das estratificações do conhecimento e sair para novas sínteses, cada vez mais amplas, mais nobres, mais belas, ad infinitum [ao infinito]. Allan Kardec é um desses Espíritos.” 53
***
Modesto por natureza, Kardec sempre subestimou o papel que lhe foi destinado na Codificação Espírita, especialmente na recepção de O Livro dos Espíritos, insistindo a todo instante que o mérito principal da obra cabia aos Espíritos que a ditaram, o que em boa parte é verdade. Não menos verdadeiro, porém, é que a ele coube a ingente tarefa de organizar e ordenar as perguntas — e que perguntas! — sobre todos os assuntos, dos mais simples aos mais complexos, abrangendo variados ramos do conhecimento humano, não se limitando sua ação apenas ao ordenamento e à distribuição metódica das matérias, nem mesmo à elaboração de notas e à forma de algumas partes da redação. Fez mais: A distribuição didática das matérias encerradas no texto; a redação dos comentários às respostas dos Espíritos, os quais primam pela concisão e pela clareza com que foram expostos; a precisão com que intitula capítulos e subcapítulos; as elucidações complementares de sua autoria; as observações e anotações, as paráfrases e conclusões, sempre profundas e incisivas; e bem assim sua notável introdução - tudo isto atesta a grande cultura de Kardec, o carinho e a diligência com que ele se houve no afanoso trabalho que se comprometera a publicar. Allan Kardec fez o que ninguém até então havia feito: foi o primeiro a formar com os fatos observados um corpo de doutrina metódico e regular, claro e inteligível para todos, extraindo do amontoado caótico de mensagens mediúnicas os princípios fundamentais com que elaborou uma nova doutrina filosófica, de caráter científico e de consequências morais ou religiosas. 54
Afora isso, há outro ponto importante a considerar.
[…] O Livro dos Espíritos não surgiu, como às vezes ingenuamente se assume, de uma grande massa de respostas vindas de inumeráveis pontos. Embora […] Kardec […] tenha aproveitado algumas comunicações que lhe foram enviadas, o grosso do livro, em sua primeira edição, foi fruto de um trabalho sistemático concebido por ele e desenvolvido com a ajuda mediúnica das duas irmãs Baudin, e depois da senhorita Japhet, para a revisão. Somente quanto a alguns pontos mais delicados é que julgou prudente conferir as opiniões com o auxílio de outros poucos médiuns.
Vê-se, pois,
que na curta fase [menos de dois anos] de elaboração do Livro dos Espíritos, em sua primeira […] e, talvez, segunda edição, simplesmente não havia uma extensa rede de colaboradores, e muito menos de colaboradores perfeitamente sintonizados com um projeto de tal complexidade. 55
E, contudo, há quem afirme que Allan Kardec não passou de secretário, de simples auxiliar dos Espíritos, 56 quando da recepção da 1ª edição do livro, publicada em 1857, em contraposição ao papel preponderante que ele teria exercido na 2ª edição, por conta, nesta última, de um suposto menor controle da parte dos Espíritos. Ora, é o próprio Allan Kardec quem esclarece, em Nota aos “Prolegômenos”; inserida nas duas edições citadas, que O Livro dos Espíritos “não foi entregue à publicidade senão depois de ter sido revisto cuidadosamente, várias vezes seguidas, e corrigido pelos próprios Espíritos.”
Essa revisão e correção pelos próprios Espíritos, ao contrário do que possa parecer à primeira vista, não diminui de forma alguma o papel extraordinário que tocou a Allan Kardec na Codificação do Espiritismo. Senão vejamos:
O estudo atento das declarações de Kardec sobre o seu papel e, sobretudo, a reflexão madura sobre o conjunto de sua produção, não deixam dúvida quanto à centralidade de sua contribuição no estabelecimento das bases do Espiritismo […] A concepção e condução de todo o programa de pesquisa espírita, em seus múltiplos desdobramentos, bem como a lucidez e precisão superiores de seus próprios textos, indicam de forma inconteste que Kardec não foi mero auxiliar
dos Espíritos… 57
E nada mais natural que assim fosse. Afinal de contas, tendo a inspirá-lo o Espírito de Verdade, cuja proteção jamais lhe faltou; 58 amparado pela grande alma do Mestre de todos nós, que o auxiliava de modo muito particular, 59 Allan Kardec colhia, de forma direta e na fonte mais pura, as bases indispensáveis ao estabelecimento de uma doutrina libertadora, eminentemente consoladora, em cujo leme se achava o próprio Cristo de Deus.
Com tais premissas, não pretendemos divinizar o homem nem situá-lo em plano mais elevado do que ele mesmo se colocou. Contudo, há que se reconhecer em Allan Kardec os atributos de um Espírito verdadeiramente superior, as credenciais de um ministro de primeira classe, de um embaixador plenipotenciário enviado ao mundo em missão excepcional, o instrumento principal — podemos dizer assim — de que o Cristo se serviu na Terra para “restabelecer as coisas no seu verdadeiro sentido, dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.” 60
O TRADUTOR
[40] KARDEC, Allan. Revista Espírita - O Espiritismo é uma ciência positiva, v. 7, 1864, p. 437.
[41] Id. O Livro dos Espíritos - Introdução ao estudo da Doutrina Espírita, parte XVII, p. 67.
[42] Id. O Livro dos Espíritos - Prolegômenos, p. 70.
[43] Id. Revista Espírita - Resposta do Sr. Allan Kardec, v. 3, 1860, p. 442.
[44] Id. A Gênese - Cap. 1 - Caráter da revelação espírita - Nota de rodapé ao item 45, p. 49.
[45] Id. A Gênese - Cap. 1 - Caráter da revelação espírita - Nota de rodapé ao item 53, p. 56.
[46] Id. Revista Espírita - Teoria da incrustação planetária, v. 3, 1860, p. 173.
[47] Id. Obras Póstumas - 2ª parte, cap. 1 - A minha primeira iniciação no Espiritismo, p. 351.
[48] Id. Revista Espírita - Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, v. 2, 1859, p. 264.
[49] Id. Revista Espírita - Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, v. 2, 1859, p. 269.
[50] Id. O Que é o Espiritismo - Pequena conferência espírita - 2º diálogo: O cético - Elementos de convicção, p. 102-103.
[51] Id. O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução II - Autoridade da Doutrina Espírita - Controle universal do ensino dos Espíritos, p. 18.
[52] MIRANDA, Hermínio C. Nas Fronteiras do Além, p. 9-18.
[53] MIRANDA, Hermínio C. Nas Fronteiras do Além, p. 9-18.
[54] WANTUIL, Zêus (Org.). Allan Kardec, o Educador e o Codificador. p. 286-287.
[55] CHIBENI, Sílvio Seno. Reformador, abril 2003, p. 22-25.
[56] ABREU, Silvino Canuto. O primeiro Livro dos Espíritos, p. XX-XXII.
[57] CHIBENI, Sílvio Seno. Reformador, abril 2003, p. 22-25.
[58] KARDEC. Allan. Obras Póstumas, 2ª Parte, cap. 3 - Meu Guia Espiritual, p. 360.
[59] Id. Ibid. Obras Póstumas, 2ª Parte, cap. 21 - Imitação do Evangelho, P. 399.
[60] Id. O Evangelho Segundo o Espiritismo - Prefácio, p. 11.