Roteiro 2
Origem e natureza do Espírito
Objetivo Geral: Propiciar conhecimento a respeito da existência e da sobrevivência do Espírito.
Objetivo Específico: Informar a respeito da origem e da natureza do Espírito, segundo a Doutrina Espírita. — Explicar, em linhas gerais, como se processa a evolução do princípio inteligente.
CONTEÚDO BÁSICO
-
Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos. Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 79.
-
O […] princípio inteligente, distinto do princípio material, se individualiza e se elabora, passando pelos diversos graus da animalidade. É aí que a alma se ensaia para a vida e desenvolve, pelo exercício, suas primeiras faculdades. Allan Kardec: A Gênese. Capítulo 11, item 23.
-
Os […] Espíritos são imateriais?
Imaterial não é bem o termo; incorpóreo seria mais exato, pois deves compreender que, sendo uma criação, o Espírito há de ser alguma coisa. É a matéria quintessenciada, mas sem analogia para vós outros, e tão etérea que escapa inteiramente ao alcance dos vossos sentidos. Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 82.
-
Dizemos que os Espíritos são imateriais, porque, pela sua essência, diferem de tudo o que conhecemos sob o nome de matéria. Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 82 — comentário.
SUGESTÕES DIDÁTICAS
Introdução:
-
Introduzir o tema, explicando em linhas gerais:
a) A origem e a natureza do Espírito, segundo a Doutrina Espírita;
b) A diferença que existe entre princípio inteligente e Espírito.
-
Em seguida, fazer aos participantes perguntas objetivas a respeito do conteúdo exposto, realizando breves comentários sobre as respostas dadas, se necessário.
Desenvolvimento:
-
Dividir a turma em quatro grupos. Cada grupo recebe uma ficha que contém, em uma de suas faces, uma questão, (ver exemplos no anexo 1) extraída do item 2 dos subsídios (Evolução do princípio inteligente).
-
Orientar os grupos na realização das seguintes atividades:
— Ler e debater a questão constante da ficha recebida;
— Escrever no verso da ficha o entendimento do grupo a respeito da questão proposta;
— Escolher o relator que deverá apresentar as conclusões da atividade, em plenário.
-
Projetar, em transparência, as questões propostas, à medida que os relatores apresentam as conclusões do trabalho em grupo.
-
Dirimir possíveis dúvidas.
Conclusão:
-
Fazer as considerações finais do assunto, enfatizando o seguinte: a evolução do princípio inteligente, ocorrendo nos dois planos de vida, é necessária para a construção do veículo perispiritual e do corpo físico. Sendo assim, quando o princípio inteligente se individualiza, tornando-se Espírito, a modelagem do perispírito atinge o ápice da escala anímica, estando, então, preparado para produzir o corpo humano.
Avaliação:
Técnica(s):
Recurso(s):
Atividade extraclasse para a próxima reunião de estudo: Solicitar aos participantes que façam uma pesquisa junto a familiares, amigos ou colegas de trabalho, pedindo a essas pessoas que respondam às seguintes perguntas:
-
Você acredita na sobrevivência do Espírito? Sim ( ) Não ( )
-
Considerando a resposta anterior, dê um exemplo do que você entende por prova da sobrevivência ou da não-sobrevivência do Espírito.
Observação: As respostas devem ser tabuladas para a apresentação na próxima reunião de estudo.
SUBSÍDIOS
1. Origem do Espírito
Ensina a Doutrina Espírita que o espírito é o […] princípio inteligente do Universo (6), sendo a inteligência seu atributo essencial. (7) Esse princípio inteligente, que tem sua origem no […] elemento inteligente universal (21), passa por um processo de elaboração e individualização até transformar-se no ser denominado Espírito. (4), (23)
Assim, a palavra espírito, tanto é empregada para designar o princípio inteligente do Universo, quanto para designar esse mesmo princípio após a sua individualização. O Espírito (princípio inteligente individualizado) é criado por Deus. Não é, porém, uma emanação ou uma porção da Divindade. É sua obra, […] exatamente qual a máquina o é do homem que a fabrica. A máquina é obra do homem, não é o próprio homem. (10)
Deus cria o Espírito pela sua vontade, como o faz em relação a tudo no Universo. (13) Como Deus jamais deixou de criar, a criação dos Espíritos é permanente. (12)
O Espírito é a individualização do princípio inteligente assim como o corpo é a individualização do princípio material. (11) Essa individualização do princípio inteligente se efetua numa série de existências que precedem o período da Humanidade, (22) existências essas onde o princípio inteligente passa a primeira fase do seu desenvolvimento, ensaiando-se para a vida. Esse seria para o Espírito, por assim dizer, o seu período de incubação. (4) É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. Entra então no período da humanização, começando a ter consciência do seu futuro, capacidade de distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus atos. (23)
2. Evolução do princípio inteligente
A propósito, ensinam os Espíritos Superiores que os elementos orgânicos formadores dos germens que propiciaram a união do princípio inteligente à matéria achavam-se, […] por assim dizer, no estado de fluido no Espaço, no meio dos Espíritos, ou em outros planetas, à espera da criação da Terra para começarem existência nova em novo globo. (9) Depois de criada a Terra, esses germens ficaram aguardando as condições propícias para se desenvolverem no planeta. (8)
Assim, podemos dizer que o princípio inteligente se individualiza […] lentamente por um processo de elaboração das formas inferiores da natureza, a fim de atingir gradativamente a humanidade […]. Através de mil modelos inferiores, nos labirintos de uma escalada ininterrupta; através das mais bizarras formas; sob a pressão dos instintos e a sevícia de forças inverossímeis […] vai tendendo para a luz, para a consciência esclarecida, para a liberdade. Esses inúmeros avatares, em milhares de organismos diferentes, devem dotar […] [o princípio inteligente] de todas as forças que lhe hajam de servir mais tarde. Eles têm por objeto desenvolver o envoltório fluídico, dar lhe a necessária plasticidade, fixando nele as leis cada vez mais complexas que regem as formas vivas, criando-lhes, assim, um tesouro [potencial], mediante o qual possam, um dia, manipular a matéria, de modo inconsciente, para que o Espírito possa operar sem o entrave dos liames terrestres. Quem recusará ver nos milhões de existências a palpitarem no Planeta a elaboração sublime da inteligência, prosseguindo incessante na extensão indefinita do tempo e do espaço? São as eternas leis da evolução que arrastam o princípio inteligente a destinos cada vez mais altanados, para um futuro sempre melhor, desdobrando-se em panorama de renovadas perspectivas, a partir da idade primária aos nossos dias. […] Não foi o acaso que gerou essas espécies animais e vegetais. No seu desfile, a consequente possui sempre algo mais que a antecedente e, quando a Ciência nos desvenda os quadros sucessivos dessas transmutações, é que vemos a inapreciável riqueza nelas contida, a ampliar se sempre. Quanta majestade nessas fases de transição! Que grandeza nessa marcha lenta, porém firme, para chegar ao homem, florescência da força criadora, magnífica joia que resume e sintetiza todo o progresso […]. (24)
Tudo no Universo está submetido à lei do progresso. Desde a célula verde, desde o embrião errante, boiando à flor das águas, a cadeia das espécies [diferentes manifestações do princípio inteligente] tem-se desenrolado através de séries variadas, até nós. Cada elo dessa cadeia representa uma forma da existência que conduz a uma forma superior, a um organismo mais rico, mais bem adaptado às necessidades, às manifestações crescentes da vida; mas, na escala da evolução, o pensamento, a consciência e a liberdade só aparecem passados muitos graus. Na planta, a inteligência dormita; no animal, sonha; só no homem acorda, conhece-se, possui-se, e torna-se consciente […]. (25)
A união do princípio inteligente à matéria, assim como o processo evolutivo desse mesmo princípio inteligente até atingir a sua individualização plena são descritos pelo Espírito André Luiz da seguinte maneira:
A matéria elementar […] dera nascimento à província terrestre, no Estado Solara que pertencemos […]. A imensa fornalha atômica estava habilitada a receber as sementes da vida e, sob o impulso dos Gênios Construtores, que operavam, no orbe nascituro, vemos o seio da Terra recoberto de mares mornos, invadido por gigantesca massa viscosa a espraiar se no colo da paisagem primitiva. Dessa geleia cósmica, verte o princípio inteligente, em suas primeiras manifestações…
Trabalhadas, no transcurso de milênios, pelos operários espirituais que lhes magnetizam os valores, permutando-os entre si, sob a ação do calor interno e do frio exterior, as mônadas celestes n [princípio inteligente] exprimem-se no mundo através da rede filamentosa do protoplasma de que se lhes derivaria a existência organizada no Globo constituído. Séculos de atividade silenciosa perpassam, sucessivos… (26) [através dos quais o princípio inteligente faz seu longo percurso pelos reinos da natureza até atingir a faixa da razão].
Das cristalizações atômicas e dos minerais, dos vírus e do protoplasma, das bactérias e das amebas, das algas e dos vegetais do período pré-câmbrico aos fetos e às licopodiáceas, aos trilobites e cistídeos, aos cefalópodes, foraminíferos e radiolários do terrenos silurianos, o princípio espiritual [ou princípio inteligente] atingiu espongiários e celenterados da era paleozoica, esboçando a estrutura esquelética. Avançando pelos equinodermos e crustáceos, entre os quais ensaiou, durante milênios, o sistema vascular e o nervoso, caminhou na direção dos ganóides e teleósteos, arquegossauros e labirintodontes para culminar nos grandes lacertinos e nas aves estranhas, descendentes dos pterossauros, no jurássico superior, chegando à época supracretácea para entrar na classe dos primeiros mamíferos, procedentes dos répteis teromorfos. Viajando sempre, adquire entre os dromatérios e anfitérios os rudimentos das reações psicológicas superiores, incorporando as conquistas do instinto e da inteligência. (27) Estagiando nos marsupiais e cetáceos do eoceno médio, nos rinocerotídeos, cervídeos, antilopídeos, equídeos, canídeos, proboscídeos e antropóides inferiores do mioceno e exteriorizando-se nos mamíferos mais nobres do plioceno, incorpora aquisições de importância entre os megatérios e mamutes, precursores da fauna atual da Terra, e, alcançando os pitecantropóides da era quaternária, que antecederam as embrionárias civilizações peleolíticas, a mônada vertida do Plano Espiritual sobre o Planeta Físico atravessou os mais rudes crivos da adaptação e seleção, assimilando os valores múltiplos da organização, da reprodução, da memória, do instinto, da sensibilidade, da percepção e da preservação própria, penetrando, assim, pelas vias da inteligência mais completa e laboriosamente adquirida, nas faixas inaugurais da razão. (28) Compreendendo-se, porém, que o princípio divino aportou na Terra, emanando da Esfera Espiritual, trazendo em seu mecanismo o arquétipo a que se destina, qual a bolota de carvalho encerrando em si a árvore veneranda que será de futuro, não podemos circunscrever lhe a experiência ao plano físico simplesmente considerado, porquanto, através do nascimento e morte da forma, sofre constantes modificações nos dois planos em que se manifesta, razão pela qual variados elos da evolução fogem à pesquisa dos naturalistas, por representarem estágios da consciência fragmentária fora do campo carnal propriamente dito, nas regiões extrafísicas, em que essa mesma consciência incompleta prossegue elaborando o seu veículo sutil, então classificado como protoforma humana, correspondente ao grau evolutivo em que se encontra. (29)
Como se vê, por tudo que foi exposto, o princípio inteligente vai modelando, ao longo do tempo, em seu processo de individualização, não só o seu corpo físico como também o seu envoltório fluídico, até tornar-se Espírito e estar apto para ingressar no período da Humanidade. Esse processo de modelagem, contudo, não se interrompe aí, antes se aprimora, pela evolução do Espírito, conforme deflui do seguinte ensino de Kardec:
O corpo é, pois, o envoltório e o instrumento do Espírito e, à medida que este adquire novas aptidões, reveste outro invólucro apropriado ao novo gênero de trabalho que lhe cabe executar, tal qual se faz com o operário, a quem é dado instrumento menos grosseiro, à proporção que ele se vai mostrando apto a executar obra mais bem cuidada. (1) Para ser mais exato, é preciso dizer que é o próprio Espírito que modela o seu envoltório e o apropria às suas novas necessidades; aperfeiçoa-o e lhe desenvolve e completa o organismo, à medida que experimenta a necessidade de manifestar novas faculdades; numa palavra, talha-o de acordo com a sua inteligência. Deus lhe fornece os materiais; cabe-lhe a ele empregá-los […]. (2) Desde que um Espírito nasce para a vida espiritual, tem, por adiantar se, que fazer uso de suas faculdades, rudimentares a princípio. Por isso é que reveste um envoltório adequado ao seu estado de infância intelectual, envoltório que ele abandona para tomar outro, à proporção que se lhe aumentam as forças. (3) Quanto ao envoltório fluídico do Espírito, esse também se modifica com o progresso moral que o Espírito realiza em cada encarnação. (5)
3. Natureza do Espírito
Existem poucas informações a respeito da natureza do Espírito.
Dizem os Espíritos Superiores que o Espírito — na sua condição de princípio inteligente individualizado — , é incorpóreo, constituído de matéria quintessenciada, ainda sem analogia para nós. (14) A sua forma é também, para nós, indefinida. Podemos compreende-lo como uma chama, um clarão, ou a uma centelha, tendo uma coloração que vai do escuro e opaco a uma cor brilhante, qual a do rubi, de acordo com a sua menor ou maior pureza. (15), (16)
Em virtude da sua natureza, o Espírito pode transportar-se com a rapidez do pensamento, sem que a matéria mais densa lhe ofereça qualquer obstáculo. (17), (18) O seu poder de irradiação se amplia, à medida que evolui, podendo, assim, projetar-se para diversos pontos ao mesmo tempo, sem se dividir, consistindo nisso o chamado dom de ubiquidade dos Espíritos. (19), (20)
ANEXO I
Questões retiradas dos subsídios para o trabalho em grupo
Nº 1
Podemos dizer que os elementos necessários à vida estavam dispersos, […] no estado de fluido no Espaço, no meio dos Espíritos, ou em outros planetas, à espera da criação da Terra para começarem existência nova em novo globo (O Livro dos Espíritos, questão 45). Depois de criada a Terra, esses germens (ou elementos) ficaram aguardando as condições propícias para se desenvolverem no planeta (obra citada, questão 44). Começa, assim a individualização do princípio inteligente que passa […] lentamente por um processo de elaboração das formas inferiores da natureza, a fim de atingir gradativamente a humanidade […] através de mil modelos inferiores, nos labirintos de uma escalada ininterrupta através das mais bizarras formas; sob a pressão dos instintos e a sevícia de forças inverossímeis […] vai tendendo para a luz, para a consciência esclarecida, para a liberdade. (A Evolução Anímica. Capítulo 2, item: A evolução da alma)
Responder:
1. Onde se encontravam os elementos necessários à vida?
2. Onde e como se inicia o processo de individualização do princípio inteligente?
Nº 2
A união do princípio inteligente à matéria, assim como o processo evolutivo desse mesmo princípio inteligente até atingir a sua individualização plena é descrita assim pelo Espírito André Luiz: A matéria elementar […] dera nascimento à província terrestre, no Estado Solar a que pertencemos […]. A imensa fornalha atômica estava habilitada a receber as sementes da vida e, sob o impulso dos Gênios Construtores, que operavam no orbe nascituro, vemos o seio da terra recoberto de mares mornos, invadindo por gigantesca massa viscosa a espraiar se no colo da paisagem primitiva, Dessa geleia cósmica, verte o princípio inteligente, em suas primeiras manifestações… (Evolução em Dois Mundos. Capítulo 3)
Responder:
1. De que forma o princípio inteligente surge em suas primeiras manifestações na Terra?
Nº 3
Trabalhadas, nos transcursos dos milênios, pelos operários espirituais que lhes magnetizam os valores, permutando-os entre si, sob ação do calor interno e do frio exterior, as mônadas celestes [ou princípio inteligente] exprimem-se no mundo através da rede filamentosa do protoplasma de que se lhes derivaria a existência organizada no Globo constituído. Séculos de atividade silenciosa perpassam, sucessivos (Evolução em Dois Mundos. Capítulo III). Das cristalizações atômicas e dos minerais, do vírus e do protoplasma, das bactérias e das amebas, das algas e dos vegetais (obra citada), dos invertebrados e dos vertebrados, o princípio inteligente incorpora as conquistas […] da memória, do instinto, da sensibilidade, da percepção e da preservação própria, penetrando, assim, pelas vias da inteligência mais completa e laboriosamente adquirida, nas faixas inaugurais da razão (obra citada).
Responder:
1. Quais são as principais conquistas do princípio inteligente ao longo das etapas evolutivas até as faixas inaugurais da razão?
Nº 4
Alcançando […] os pitecantropóides [símios] da era quartenária, que antecederam as embrionárias civilizações paleolíticas, a mônada [ou princípio inteligente] vertida do Plano Espiritual sobre o Planeta Físico (Evolução em Dois Mundos. Capítulo III) organiza a forma humana. Acrescentamos que o princípio inteligente, oriundo da Esfera Espiritual e cumprindo um planejamento divino, manifestou-se na Terra para sua culminância na humanização. Não podemos circunscrever-lhe a experiência ao plano físico simplesmente considerado, porquanto, através do nascimento e morte da forma, sofre constantes modificações nos dois planos em que se manifesta (obra citada). No plano espiritual o princípio inteligente continua o processo evolutivo, elaborando o veículo sutil (perispírito), necessário à formação do corpo físico das diferentes espécies, até atingir a culminância do ser humano.
Responder:
1. Como se operou o processo de evolução humana, na concepção espírita?
ANEXO II
Glossário
Linha do tempo da evolução †
Anfitérios: Designação dos mamíferos primitivos sem placenta, que deram origem aos mamíferos com membrana abdominal (marsupiais) e aos mamíferos placentários.
Antilopídeos: Mamíferos ruminantes providos de chifres em forma de galho, tais como a gazela, o cabrito-montês e o antílope. Antropóides: Macacos dos tipos chimpanzés, orangotangos e gorilas.
Arquegossauros: Lagartos primitivos que precederam às primeiras aves.
Canídeos: Mamíferos carnívoros a cujo grupo pertencem o cão, o lobo, a raposa e o chacal.
Cefalópodes: Animais marinhos que apresentam cabeça proeminente e tentáculos (lulas e polvos).
Celenterados: Animais marinhos, de simetria radiada, com uma cavidade para digestão e circulação (pólipos, medusas e corais).
Cervídeos: Animais mamíferos a que pertencem o veado, o alce e a rena.
Cistídeos: Grupo primitivo de equinodermos (estrela-do-mar).
Crustáceos: Animais de esqueleto externo e respiração branquial (caranguejos, camarões e lagostas).
Dromatérios: Répteis vegetarianos que existiram no período triássico da Era Mesozoica, extintos com a chegada dos répteis carnívoros.
Eoceno: O segundo período da Era Cenozoica, ou Terciária, em que ocorreu a expansão dos mamíferos.
Equídeos: Mamíferos aos quais pertencem o cavalo e a zebra.
Equinodermos: Animais de estrutura radiada, com espinhos (ouriço-do-mar).
Era Quaternária: Última era geológica, importante pelo surgimento do homem.
Espongiários: Animais marinhos de estrutura rudimentar, cujo tipo representativo é a esponja.
Fetos: Plantas da família das criptogâmicas, que têm os órgãos reprodutores ocultos.
Foraminíferos: Classe de infusórios, situada entre os equinodermos e os pólipos.
Ganóides: Peixes cartilaginosos, com escamas.
Jurássico: Período mediano da Era Mesozoica, ou Secundária, caracterizado pela proliferação dos dinossauros e das primeiras aves.
Labirintodontes: Nome genérico dos anfíbios primitivos.
Lacertinos: Animais com características de lagarto.
Licopodiáceas: Plantas rasteiras, cujas folhas miúdas se assemelham a escamas.
Mamutes: Mamíferos fósseis que deram origem ao elefante.
Marsupiais: Mamíferos que possuem bolsa formada de pele abdominal, denominada marsúpio.
Megatérios: Grandes mamíferos fósseis desdentados, da América do Sul (tamanduá).
Mioceno: Quarto período da Era Cenozoica, em que surgiram os antropóides.
Mônada: Entendida como princípio inteligente, ou espiritual (mônada celeste); e como unidade física básica, que dá origem à matéria (protoplasma).
Paleozoica: Era Primária, formada de seis períodos (cambriano, ordoviciano, siluriano, devoniano, carbonífero e permiano), em que surgem os animais invertebrados e vertebrados primitivos, e as primeiras plantas.
Pitecantropóides: Antropóides fósseis intermediários entre o macaco e o homem (hominídeos).
Plioceno: Quinto período da Era Cenozoica, no qual surgiram os hominídeos.
Pré-câmbrico ou Período extenso da Era Arqueozoica, caracterizada pela pré-cambriano: formação e consolidação do planeta e pelo surgimento da vida.
Proboscídeos: Mamíferos que têm o focinho em forma de tromba (elefante e tamanduá).
Protoplasma: Substância gelatinosa na qual estão inseridos todos os corpúsculos responsáveis pelas funções vitais da célula.
Pterossauros: Répteis primitivos voadores, marinhos. Radiolários: Classe de protozoários, ou seres unicelulares, caracterizada por uma membrana quitinosa, no meio do protoplasma, e rodeada por pseudópodes radiantes (gregorinas — conchas marinhas).
Rinocerotídeos: Animais quadrúpedes, com dedos em forma de casco e dois chifres no focinho.
Siluriano: Um dos períodos da Era Paleozoica, caracterizado pelo surgimento dos insetos e das plantas terrestres.
Supracretácea: Fase do período cretáceo da Era Mesozoica.
Teleósteos: Peixes com barbatanas e esqueleto ósseo.
Teromorfos: Répteis existentes no período permiano da Era Paleozoica.
Trilobites ou trilobitas: Grupo extinto de artrópodes (insetos), que habitaram a Era Paleozoica.
Referências Bibliográficas:
1. KARDEC, Allan. A Gênese. Trad. de Guillon Ribeiro. 48. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Capítulo 11, item 10, p. 210-211.
2. Idem - Item 11, p. 211.
3. Id. - Item 12, p. 211.
4. Id. - Item 23, p. 216.
5. Id. - Capítulo XIV, item 10, p. 279.
6. Idem - O Livro dos Espíritos. Trad. de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Questão 23, p. 59.
7. Id. - Questão 24, p. 59.
8. Id. - Questão 44, p. 65.
9. Id. - Questão 45, p. 66.
10. Id. - Questão 77, p. 80.
11. Id. - Questão 79, p. 81.
12. Id. - Questão 80, p. 81.
13. Id. - Questão 81, p. 81 .
14. Id. - Questão 82, p. 82.
15. Id. - Questão 88, p. 83.
16. Id. - Questão 88-a, p. 83.
17. Id. - Questão 89, p. 84.
18. Id. - Questão 91, p. 84.
19. Id. - Questão 92, p. 84.
20. Id. - Questão 92-a, p. 84.
21 Id. - Questão 606, p. 299.
22. Id. - Questão 607, p. 299.
23. Id. - Questão 607-a, p. 299.
24. DELANNE, Gabriel. A Evolução Anímica. Tradução de Manuel Quintão. 11. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Capítulo 2 (A alma animal), item: A evolução da alma, p. 75-77.
25. DENIS, Léon. O Problema do Ser do Destino e da Dor. 28. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Capítulo 9 (A evolução e a finalidade da alma), p. 122-123.
26. XAVIER, Francisco Cândido. Evolução em Dois Mundos. Pelo Espírito André Luiz. 23. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. Primeira Parte. Capítulo 3 (Evolução e corpo espiritual), item: Primórdios da vida, p. 37-38.
27. Idem - Item: Dos artrópodos aos dromatérios e anfitérios, p. 40.
28. Id. - Item: Faixas inaugurais da razão, p. 41.
29. Id. - Item: Elos desconhecidos da evolução, p. 41-42.
Nota — Mônada: No Testamento Kardequiano, esse verbete aparece em: Ci; Re; Re; Re; e no Testamento Xavieriano em: Edm; Edm; Edm; Edm; Jpv; Li; Pat.