Aprender a ser: A educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa — espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentidos estético e ecológico, responsabilidade pessoal, espiritualização. Todo ser humano deve ser preparado pela educação para elaborar pensamentos autônomos e críticos, mas com respeito ao outro, para formular os próprios juízos de valor, de modo a aprender a decidir sobre como conduzir a própria existência e como agir, eticamente, nas diferentes circunstâncias da vida: “[…] Sem qualquer sombra de dúvida é o mais importante entre todos os princípios. Ressalta a necessidade de superação das visões dualísticas sobre os homens, das visões fragmentadas acerca da educação, fruto das limitações, dos preconceitos, das más paixões, da ignorância e do orgulho que são próprios. Contempla uma concepção integral do ser humano […].” (9)
Aprender a ser — enquanto compromisso — significa também a superação da superficialidade com que se tem tratado, no campo educacional, o ser humano, reduzido muitas vezes a uma cabeça que deve receber conceitos, normas e todo um conteúdo comportamental sem questionamento ou possibilidade de transformação. […] Descobrir-se enquanto ser integral — biopsicossocial e espiritual; penetrar na essência de sua humanidade, entrar na posse de sua herança divina e conscientizar-se de sua condição de ser imortal são ações próprias do aprender a ser na perspectiva cristã. (10)
4. A EDUCAÇÃO DO FUTURO
Edgar Morin (pseudônimo de Edgar Nahoum), † reconhecido filósofo, sociólogo e pesquisador francês, considerado um dos maiores pensadores da modernidade, nascido em Paris em 1921, é o principal representante da escola filosófica denominada Complexidade, muito referenciada nos dias atuais. Trata-se de uma linha de pensamento educacional que define a Humanidade como um todo indissociável e que propõe uma abordagem multidisciplinar e multirreferencial para a construção do conhecimento. Entre as mais de 39 obras publicadas, encontra-se o livro Os sete saberes necessários à educação do futuro, obra muito apreciada pelos educadores.
Os sete saberes apresentam os seguintes eixos de estudo: (11)
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As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão — indica que a educação deve mostrar por que não há conhecimento que não esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão.
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Os princípios do conhecimento pertinente — refere-se à organização e sistematização do conhecimento, o que é pertinente ao homem, para que este não fique fora do processo.
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Ensinar a condição humana — torna-se necessário que se questione e contextualize objetos do conhecimento do homem como: “quem somos”, “onde estamos”, “de onde viemos”, “para onde vamos”.
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Ensinar a identidade terrena — é preciso que os cidadãos do novo milênio compreendam tanto a condição humana no mundo em que vivem, desenvolvendo sentimento ecológico de preservação das espécies e da Natureza, como um todo.
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Enfrentar as incertezas — trata-se da capacidade de enfrentar os desafios da existência, tendo em vista que o que se produz no presente tende a ser questionado no futuro, em razão dos atos anteriormente praticados, nem sempre justos ou sábios. Assim, as ideias e teorias por não refletirem, necessariamente, a realidade, são transmitidas (ensinadas) de forma errônea.
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Ensinar a compreensão — este eixo do saber indica que a compreensão humana é a missão propriamente espiritual da educação: ensinar a compreensão entre as pessoas como condição e garantia da solidariedade intelectual e moral da Humanidade. O problema da compreensão é duplamente polarizado. Um polo é o da compreensão geral, definido nas relações sociais, culturais e entre os povos. O outro polo é o individual, específico, voltado para as relações particulares entre pessoas próximas. Há duas formas de compreensão: a compreensão intelectual ou objetiva e a compreensão humana intersubjetiva, a qual perpassa, naturalmente, pelo grau de moralidade do indivíduo.
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A ética do gênero humano — a educação deve conduzir à “antropo-ética”, levando em conta o caráter da condição humana, que é ser ao mesmo tempo indivíduo/sociedade/espécie. Desta forma, a ética indivíduo / espécie necessita do controle mútuo da sociedade pelo indivíduo e do indivíduo pela sociedade. A ética não poderia ser ensinada por meio de meras lições de moral. Deve formar-se nas mentes com base na consciência de que o humano é, ao mesmo tempo, indivíduo, parte da sociedade, parte da espécie. E, segundo o Espiritismo, um Espírito imortal, que antecede a atual experiência física e sobrevive à morte do corpo. Daí surgem duas grandes finalidades ético-políticas do novo milênio: estabelecer uma relação de controle mútuo entre a sociedade e os indivíduos pela democracia, e conceber a Humanidade como comunidade planetária.
O texto de Edgar Morin tem o mérito de introduzir uma nova e criativa reflexão nas discussões que acontecem sobre a educação no atual século. Aborda temas fundamentais, por vezes ignorados ou deixados à margem dos debates sobre a política educacional. Sua leitura conduz à reflexão das práticas pedagógicas da atualidade, demonstrando a necessidade de situar a importância da educação integral (corpo-mente e espírito) na totalidade dos desafios e incertezas dos tempos atuais.
5. EDUCAÇÃO ESPÍRITA
Kardec enfatizou a importância da educação como condição para o processo evolutivo humano, entendido nos seus aspectos intelectuais e morais. “[…] Kardec via a educação como um remédio eficaz para o combate ao mal em geral e às más tendências que o Espírito manifesta desde cedo e que devem ser observadas pelos pais. Estes são os primeiros educadores da criança.” (12) Afirmou, ainda, o que só “[…] a educação poderá reformar os homens […].” (13)
Neste contexto, escreveu no seu livro Plano proposto para a melhoria da educação pública, quando ainda se encontrava investido da personalidade Hippolyte Léon Denizard Rivail (22): (14)
Todos falam da importância da educação, mas esta palavra é, para a maioria, de um significado excessivamente impreciso […]. Em geral, nós a vemos somente no sistema de estudos, e este equívoco é uma das principais causas do pouco progresso que ela obteve. Uma outra causa desse atraso prende-se a um preconceito, geralmente admitido, contra tudo o que se une a essa profissão, dela afastando uma infinidade de homens que, por seu mérito, poderiam contribuir para o seu adiantamento. A educação a arte de formar homens, isto é, a arte de neles fazer surgir os germes das virtudes e reprimir os do vício; de desenvolver sua inteligência e dar-lhes instrução adequada às necessidades […]. Em uma palavra, o objetivo da educação consiste no desenvolvimento simultâneo das faculdades morais, físicas e intelectuais. (14)
A educação espírita valoriza todas as conquistas no campo da inteligência humana, mas prioriza a melhoria moral, porque, enquanto o conhecimento intelectual tem como base a instrução, o conhecimento moral atende ao propósito de educar o ser imortal. Daí o Codificador afirmar que a educação é fundamental até para os problemas econômicos: “[…] Há um elemento a que não se tem dado o devido valor e sem o qual a ciência econômica não passa de simples teoria: a educação. Não a educação intelectual, mas a educação moral. […]” (1)
Em relação à questão moral, considerada como pilar da educação espírita, temos a dizer que a
[…] melhoria moral do Espírito, que é a questão essencial, nem sempre é considerada com a seriedade que merece, sendo relegada à Filosofia ou à Religião. A formação moral do indivíduo continua sendo estrategicamente abafada pelos recursos tecnológicos ou por métodos e processos pedagógicos, teóricos e reducionistas, que camuflam a realidade porque não querem ou não sabem enxergar o indivíduo como um ser integral, que antecede e sobrevive à morte do corpo físico. (15)
Sem a educação moral, ou com uma educação moral de superfície, dificilmente os indivíduos se transformam em pessoas de bem. Daí o Codificador considerar com a lucidez que lhe era característica:
Quando se pensa na grande quantidade de indivíduos que todos os dias são lançados na torrente da população, sem princípios, sem freio e entregues a seus próprios instintos, serão de admirar as consequências desastrosas que daí resultam? Quando essa arte [educação moral] for conhecida, compreendida e praticada, o homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar com menos dificuldade os dias ruins que não pode evitar. (1)
Na condição de primeiros educadores, os pais devem ser conscientizados do seu papel primordial, pois o “[…] período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos”, (16) assevera Emmanuel que, em seguida acrescenta:
Até aos sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência que lhe compete no mundo. Nessa idade, ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são, por isso, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o caráter e estabelecer novo caminho, na consolidação de princípios de responsabilidade, se encontrar nos pais legítimos representantes do colégio familiar. Por isso o lar é tão importante para a edificação do homem, e por que tão profunda é a missão da mulher perante as leis de Deus. (17)
Retomando as ideias de Rivail, ele nos faz ver que não é suficiente, em educação, “[…] conhecer o objetivo que se quer alcançar, é preciso ainda conhecer perfeitamente a estrada que se deve percorrer. […].” (18) Sendo assim, conclui:
A origem das qualidades morais encontra-se nas impressões que a criança recebe desde o seu nascimento, talvez mesmo antes, e que podem atuar com mais ou menos energia sobre seu espírito, no bem ou no mal. Tudo o que a criança vê, tudo O que ouve, causa-lhe impressões. Ora, do mesmo modo que a educação intelectual é constituída pela soma das ideias adquiridas, a educação moral é o resultado de todas as impressões recebidas. (19)
Mais adiante, nesse admirável livro, o professor Hippolyte Rivail analisa não só as influências diretas dos pais e dos professores, mas outras, menos sutis que, aparentemente poderiam não fazer intromissão no processo educativo. Ledo engano. Sigamos os seus esclarecimentos:
Quero, principalmente, falar daquelas impressões que a criança recebe diretamente nas suas relações com as pessoas que a rodeiam, as quais, sem dar à criança maus exemplos ou maus conselhos, muitas vezes, no entanto, dão origem a vícios muito graves, como os pais por sua indulgência exagerada e os mestres por uma severidade mal compreendida, ou pelo pouco cuidado que se tem ao adequar a nossa maneira de agir ao caráter da criança: quando, por exemplo, cede-se às suas solicitações importunas, quando se tolera os seus erros sob pretextos ilusórios, quando se obedece aos seus caprichos, quando se deixa a criança perceber que é vitima das astúcias […], frequentemente, toma-se as imperfeições ou germes de vício por qualidades, o que acontece muitas vezes aos pais […]. (20)
A formação científica e humanista de Allan Kardec lhe permitiu encarar os fatos espíritas com lucidez, sem negá-los ou aceitá-los, de imediato, só opinando a respeito após criteriosa análise racional. Aplicou a combinação de quatro critérios na tentativa de julgá-los com acerto, mantendo cuidadosa postura antes de emitir conclusões ou fazer publicações. Os critérios foram:
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Humanismo: pesava sempre os valores éticos e as consequências morais das novas ideias.
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Racionalismo: utilizou, com sabedoria, os seguintes instrumentos do método experimental, que lhe forneciam a visão do todo e das partes: observação; análise crítica e criteriosa dos fenômenos; conclusões lógicas.
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Intuição: agiu com bom senso, equilíbrio intelectual e sem fanatismo, sempre que não encontrava resposta racional para um fato.
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Universalismo: impôs controle universal dos ensinos dos Espíritos, pela aplicação da metodologia científica. Conjugou, então, razão e sentimento, bom senso e lógica, só aceitando como verdade aquilo que fora submetido à análise racional, pela consulta a outros Espíritos, cujas respostas vinham de diferentes médiuns, da França e de outros países.
Na condição de espírita, Kardec apresenta alguns princípios para elaboração de um plano pedagógico de educação, à luz do Espiritismo, que deve ser utilizado em nossas casas espíritas com êxito, desde que se analise e conheça, efetivamente, o significado dado pelo Codificador.
5.1. Princípios Orientadores do Ensino, por Allan Kardec (21)
1º Cultivar o espírito natural de observação das crianças, dirigindo-lhes a atenção para os objetos que as cercam.
2º Cultivar a inteligência, observando um comportamento que habilite o aluno a descobrir por si mesmo as regras.
3º Proceder sempre do conhecido para o desconhecido, do simples para o composto.
4º Evitar toda atitude mecânica (mécanisme), levando o aluno a conhecer o fim e a razão de tudo o que faz.
5º Conduzi-lo a apalpar com os dedos e com os olhos todas as verdades. Este princípio forma, de algum modo, a base material deste curso de aritmética.
6º Só confiar à memória aquilo que já tenha sido apreendido pela inteligência.
INSTRUÇÕES AO MONITOR
OBSERVAÇÃO: sugerimos que o conteúdo seja desenvolvido em duas reuniões, para melhor aproveitamento do assunto.
Primeira reunião:
1. Fazer breve apresentação das ideias gerais, desenvolvidas neste Roteiro de Estudo.
2. Em seguida dividir a turma em grupos, cabendo a cada um ler e trocar ideias a respeito dos itens destacados nos subsídios, com exceção do item Educação Espírita, a ser desenvolvido no próximo encontro.
3. Os grupos escolhem relatores que apresentam uma síntese do que foi estudado. O monitor complementa informações, se necessário.
4. O monitor faz o fechamento do estudo, destacando os fundamentos da educação do futuro.
Segunda reunião:
1. Tendo como referência o estudo realizado na reunião anterior o monitor apresenta as principais características da educação espírita, favorecendo a participação da turma.
2. Analisa Os Princípios Orientadores do Ensino, de Allan Kardec.
3. Em seguida, pede à turma que se organize em quatro grupos para fazer correlação dos quatro pilares da educação com os ensinos de Jesus, inseridos no seu Evangelho. Para tanto, seguir roteiro de tarefas que se segue, e buscar apoio doutrinário nos textos inseridos em anexo.
Roteiro de tarefas:
Pilar do Grupo 1: Aprender a conhecer | Máxima do Evangelho “Conhecereis a verdade e ela vos libertará” (Jo, 8.32) |
Pilar do Grupo 2: Aprender a fazer | Máxima do Evangelho “…Faze isso e viverás.” (Lc, 10.28) |
Pilar do Grupo 3: Aprender a conviver | Máxima do Evangelho “Fazei aos outros o que gostaríeis que eles vos fizessem.” (Mt, 7.12) |
Pilar do Grupo 4: Aprender a ser | Máxima do Evangelho “Sede perfeitos …” (Mt, 5.48) |
4. Pedir aos relatores dos grupos que apresentem as conclusões das tarefas.
5. Destacar pontos significativos das correlações realizadas, retornando aos princípios orientadores do ensino, de Allan Kardec, para fechamento do estudo.
ANEXO — TEXTOS PARA SUBSIDIAR O TRABALHO EM GRUPO
Grupo 1. Aprender a conhecer
Ante a luz da verdade (Emmanuel)
Grupo 2. Aprender a fazer
Faze isso e viverás (Emmanuel)
Grupo 3. Aprender a conviver
Amar o próximo como a si mesmo (Allan Kardec)
Grupo 4. Aprender a ser
Características da perfeição (Allan Kardec)
REFERÊNCIAS
1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008, questão 685-a. Comentário, p. 431.
2. XAVIER, Francisco C. Pensamento e vida. Pelo Espírito Emmanuel. 18. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Capítulo 5, p. 27-28.
3. Origem: http://educalara.vilabol.uol.com.br/lara2.htm
4. PEREIRA, Sandra Maria Borba. Reflexões pedagógicas à luz do Evangelho. Curitiba: Federação Espírita do Paraná, 2009. Capítulo 2, p. 39-40.
5. Origem: http://educalara.vilabol.uol.com.br/pilares.htm
6. PEREIRA, Sandra Maria Borba. Op. Cit, p. 40.
7. Idem ibidem - p. 41.
8. Idem ibidem - p. 43.
9. Idem ibidem - p. 44.
10. Idem ibidem - p. 45.
11. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro - Google Books. Tradução de Catarina Eleonora E da Silva e Jeanne Sawaya. 10. ed. São Paulo, Cortez; Brasília: UNESCO, 2005, p. 13-18.
12. PORTASIO, Manuel. Fora da educação não há salvação. São Paulo: DPL, p. 25.
13. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Op. Cit, questão 796, p. 484.
14. RIVAIL, Hippolyte Léon Denizard: Plano proposto para a melhoria da educação pública. Tradução de Albertina Escudeiro Seco. 1ª ed. Rio de Janeiro: Edições Léon Denis, 2005, p. 11-12.
15. MOURA, Marta Antunes. A educação em um mundo de transição. In: Reformador. Rio de Janeiro: FEB, julho de 2007. Ano 125. Nº 2. 140, p. 27.
16. XAVIER, Francisco C. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008, questão 109, p. 229-230.
17. Idem ibidem - p. 230.
18. RIVAIL, Hippolyte Léon Denizard: Plano proposto para a melhoria da educação pública. Op. Cit, p. 12.
19. Idem ibidem - p. 13.
20. Idem ibidem - p. 16-17.
21. WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco. Allan Kardec. 4. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. Volume I, Capítulo 15, p. 98.
22. (Nota da Organizadora) O professor Hippolyte L. D. Rivail só iria tomar conhecimento das ideias espíritas 26 anos depois da publicação do Plano proposto para a melhoria da educação pública, cuja primeira edição foi em 1828. Somente em 7854 teria os primeiros contatos com os fenômenos espíritas. Acreditamos que a frase “talvez mesmo antes” faz referência ao período gestacional.