O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Estude e viva — Emmanuel / André Luiz — F. C. Xavier / Waldo Vieira


31.2

Mediunidade e psicoterapia

(Temas estudados)

O Evangelho segundo o Espiritismo — Cap. XXVI — Item 8

O Livro dos Espíritos — Questão 168


1 Os médiuns, como elementos de ligação entre a vida espiritual e o Plano físico, serão sempre solicitados a dar uma palavra orientadora nas questões multiformes que afetam as pessoas que os procuram. Daí a indicação de exercitarem alguns princípios de psicoterapia e relações humanas.

2 A intensa vida moderna na Terra generalizou a carência de roteiros, planos, programas e observações para as criaturas deprimidas, tímidas, cépticas, recalcadas e frustradas em geral.

3 Com você, que inicia o esforço na tarefa mediúnica, seja pelo passe, pela psicofonia, pela psicografia ou nas formas variadas de assistência aos sofredores da alma e do corpo, estudemos algumas atitudes que favorecem a manifestação das Entidades Amigas, no auxilio a terceiros, pelo conselho simples e natural.

4 Paciência e perseverança no bem devem estar conjugadas constantemente em sua presença e expressão.

5 Não demonstre estranheza ou perplexidade ante as revelações ouvidas, para que não esmoreça a confiança do coração que se abre a você.

6 Predisponha-se, com todos os recursos do seu campo mental, à simpatia pelos irmãos que lhe pedem a opinião, sem mostrar-se superior.

7 Cultive invariável atenção perante as confidências alheias, testemunhando o maior interesse afetivo pela solução aos problemas do interlocutor, seja ele quem for.

8 Envide esforços para que a criatura exponha em pormenores e calmamente o caso que lhe motiva a preocupação, a fim de que você possa ajudá-la, através de mais ampla visão dos fatos.

9 Evite julgar ou censurar precipitadamente a quem se confia a você, mesmo com reprovações inarticuladas.

10 Restrinja as indagações aos assuntos e momentos absolutamente necessários.

11 Pesquise os postulados básicos do Espiritismo, argumentando com as ocorrências em exame sob o crivo do discernimento espírita e exaltando a responsabilidade pessoal ante a existência eterna.

12 Sempre que possa, indique um núcleo de serviço espiritual compatível com as afinidades e necessidades da pessoa que comparece à busca de concurso fraterno.

13 Resguarde em segredo aquilo que não deva ser revelado, mantendo discrição e respeito para com todos os nossos irmãos em experiência.

14 Jamais force resoluções tachativas, nesse ou naquele sentido, mas exponha os vários caminhos possíveis, com as suas consequências prováveis, e deixe que o livre-arbítrio dos companheiros escolha o que mais lhes convenha.

15 Sustente equilíbrio, entendimento e bondade em suas manifestações, para que a autoridade moral e espiritual lhe favoreça o trabalho.

16 Leia constantemente para melhorar seus processos de análise das almas e suas técnicas de expor as soluções mais justas, conforme o seu modo de entender.

17 Sobretudo, saiba que são inimagináveis as possibilidades de socorro de um encarnado confiante no Alto e consciente de seus recursos íntimos, quando ligado aos Bons Espíritos que nos estendem a inspiração e o amparo da Vida Superior.


André Luiz


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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