O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

Índice |  Princípio  | Continuar

Estude e viva — Emmanuel / André Luiz — F. C. Xavier / Waldo Vieira


32.1

Em torno da regra áurea

(Temas estudados)

O Evangelho segundo o Espiritismo — Cap. XVII — Item 10

O Livro dos Espíritos — Questão 875


1 Quanto mais se adianta o progresso, mais intensamente se percebe que a vida é um condomínio.

2 Partilhamos, em regime de obrigatoriedade, o ar ambiente e a luz solar que nunca estiveram sob nosso controle. 3 E, em nos referindo aos bens que retemos na Terra, quando na condição de Espíritos encarnados, à medida que solucionamos as grandes questões de interesse coletivo, quais as da justiça, da economia, do trabalho, da provisão ou da moradia, mais impelidos nos reconhecemos a observar o direito dos outros.

4 Seja num edifício de apartamentos ou numa fila de compras, as nossas conveniências estão sujeitas à tranquilidade dos vizinhos.

5 Numa oficina, quanto mais importante se mostre, a produção apenas surge no rendimento preciso se mantida na forma da música orquestral, atribuindo-se a cada instrumento a responsabilidade que lhe compete.

6 Civilização e cultura baseiam-se no espírito de equipe, com a interdependência de permeio.

7 Princípios idênticos prevalecem no reino da alma, convocando-nos o livre-arbítrio ao levantamento da segurança e da felicidade de todos aqueles que nos comungam a experiência.

8 Sem nenhuma pretensão de natureza política, a Doutrina Espírita funciona, atualmente, no campo religioso da Humanidade, por mecanismo providencial de alertamento, induzindo-nos ao concurso natural e espontâneo na edificação do bem comum. 9 Por séculos e séculos, conservamos no mundo ignorância e carência, guerra e criminalidade, em nome da Vontade de Deus; entretanto, o Espiritismo, restaurando a mensagem do Cristianismo, que veio estabelecer a fraternidade entre os homens, pergunta a cada um de nós se estaríamos realmente certos de viver sob a Vontade de Deus, se formássemos entre as vítimas da penúria e das trevas de espírito.

10 Vivemos agora gigantesco empreendimento de renovação.

11 Usemos todas as nossas possibilidades, sejam elas recursos ou aptidões, na construção dos tempos novos.

12 Solidariedade e cooperação, entendimento e concórdia, amor a deslocar-se da teoria para erguer-se na vida prática.

13 A regra áurea, ( † ) para complementar-se devidamente, não se restringe à estrutura negativa, “não faças a outrem aquilo que não desejas”, e sim exige plena observância da forma positiva em que se expressa: “é preciso fazer aos outros tudo aquilo que desejamos nos seja feito”.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

Abrir