O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Chico no Monte Carmelo — Autores diversos — 2ª Parte


Introdução


Em torno do Culto da Assistência

Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me hospedastes; estava nu e me vestistes; preso e fostes ver-me.” (Mt 25.35 e 36)


Nos idos de 1960, quando ensaiávamos alguns passos (que, diga-se de passagem, ainda continuam a desejar) rumo à solidariedade humana, de certa feita, dentro de uma casa de crédito, hoje extinta, ao repassarmos uma lista em favor de determinada pessoa necessitada, depois de sermos devidamente autorizados, fomos obstados por um amigo — nas cidades pequenas todo mundo conhece todo mundo — que nos critica aberta e energicamente, argumentando que nós, os espíritas, temos a mania de querer ganhar o céu através de esmolas. Surpresos, passamos a analisar o imenso equívoco do amigo.

Primeiro: O grande apóstolo Paulo nos fala de uma caridade tão sublime que ainda estamos longe de vivenciá-la (1 Co 13.1 a 7 e 13).

Segundo: Jesus, o Divino Amigo, nos recomenda: “Dai de graça o que de graça recebestes” (Mt 10.8). Ante estas duas e consagradas expressões do pensamento cristão mais lídimo, concluímos que de nosso mesmo, ainda não possuímos nada. E como é lógico que ninguém tira nada do nada, de nosso mesmo ainda não pudemos dar nada. De seu a criatura só possui os valores intrínsecos, inerentes ao ser, isto é, os valores morais, pessoais, adquiridos ao longo do tempo.

Deste modo, um pão, uma moeda, um cobertor, não são nossos. Por isto, não poderão ser contabilizados na Chancela Divina, em nosso favor como benevolência, no máximo como beneficência.

E esta extraordinária mensagem emanuelina, roteiro seguro para a assistência fraterna, vem demonstrar o que aqui registramos e chamar a nossa atenção para a verdadeira e legítima doação: A do coração, junto à dádiva que reconforta.


CULTO DA ASSISTÊNCIA

1. Jesus e a assistência.
2. Assistência como dever.
3. Espiritismo e assistência.
4. Apelo fraternal.




A ASSISTÊNCIA E O ESTUDO

Introdução

“Meus bens amados, são chegados os tempos em que, explicados, os erros se tornarão verdades. Ensinar-vos-emos o sentido exato das parábolas e vos mostraremos a forte correlação que existe entre o que foi e o que é. Digo-vos, em verdade: a manifestação espírita avulta no horizonte, e aqui está o seu enviado, que vai resplandecer como o Sol no cume dos Montes.”

(João Evangelista. Paris - 1863. Cap. VIII - Item 18 do Evangelho Segundo o Espiritismo — Ed. FEB)


Nas mensagens anteriores, deparamo-nos com a sensível preocupação do mentor espiritual do médium, que com estas duas mensagens — Culto da Assistência e Culto do Estudo — para nós duas verdadeiras “Leis Orgânicas, porque tratam-se de ensinamentos em itens entrelaçados, referindo-se a dois assuntos basilares.

A primeira propõe normas a respeito da Assistência Fraterna. A segunda versa sobre o Estudo.

Emmanuel demonstra, uma vez mais, a sublime sintonia com o Espírito de Verdade: No Capítulo VI de o “Evangelho Segundo o Espiritismo” — O Cristo Consolador — em mensagem intitulada Advento do Espírito de Verdade, tem como término a recomendação: “Espíritas, amai-vos, eis o primeiro ensinamento; Instruí-vos, eis o segundo.


CULTO DO ESTUDO

5. Jesus e o estudo. — Emmanuel.
6. Estudo como dever. — Emmanuel.
7. Espiritismo e estudo. — Emmanuel.
8. Apelo fraterno. — Emmanuel.


Assim, CULTO DA ASSISTÊNCIA e CULTO DO ESTUDO obedecem a esta ordem.


Marival Veloso de Matos


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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