O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Tudo virá a seu tempo — Mensagens familiares de Elcio Tumenas


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A beneficência é uma fábrica de alegria e de luz

1 Querida mãezinha Elena, abençoe-me nas horas de luta, a nossa ligação como se amplia no espaço e no tempo.

2 Creia, mamãe, que daria tudo de mim para dizer ao seu carinho e ao carinho do papai Antonio que não me perderam. Sei quantas dificuldades e quantas provações de vida íntima surgiram para o seu devotamento de mãe. 3 Entretanto você, mamãe Elena, aumentou muito a nossa família. Aqueles irmãos de Pirapitingui, que o seu amor adotou por meus irmãos, representam uma ala abençoada de reconforto e de alegria de que me orgulho, porque os hansenianos sempre estiveram em meus pensamentos de rapaz.

4 Agora, ao vê-la dedicar-se a tantos deles, me comprazo na gratidão a Deus, pedindo aos embaixadores do Senhor que a protejam.

5 Sei que o pai está doente, e a querida Babunha n parece mais abatida, entretanto não desanime, tudo terminará bem nos problemas que a impressionam.

6 Imagine a nossa Lete ocupada com as tarefas em que se encontra por força da matéria na qual se diplomou para auxílio às pessoas menos felizes.

7 Mãezinha, o amor é indestrutível, de qualquer modo pode e deve ser doado em pensamento, em paz de espírito, em preces e em votos de felicidade, especialmente quando não possa ser exteriorizado de maneira mais ostensiva. Compreendemos assim e prossigamos fazendo por todos o melhor ao nosso alcance.

8 A Lei de Deus é de renovação e de melhora incessantes, e devemos estar confiantes como sempre.

9 Fico satisfeito ao cientificar-me de que o nosso companheiro Eduardo pretende continuar auxiliando os nossos irmãos da hanseníase. Com a nossa colaboração, estaremos nos empreendimentos dele com os nossos melhores votos de sucesso para a realização que o nosso amigo deseja efetuar.

10 E aqui, mãezinha Elena, quero confirmar-lhe que seguimos todo o seu trabalho em todas as fases. Não permita que a tristeza venha se hospedar em seu pensamento, porque toda ulceração gástrica é prescindível de sofrer o impacto de semelhante influência que, a meu ver, se constitui de raios negativos e perturbadores.

11 Desejamos vê-la sempre mais forte e bem disposta, liderando as tarefas da beneficência, porque a beneficência é uma fábrica de alegria e de luz. Aos queridos irmãos Arlete e Antonio, o meu afeto de todos os dias, e reunindo-a com o papai e com a querida Babunha em meu abraço, receba em suas mãos queridas todo o coração de seu filho, sempre o seu, Elcinho.


Elcio Tumenas

(13/11/1981)      




NOTAS E COMENTÁRIOS


“Entretanto você, mamãe Elena, aumentou muito a nossa família. Aqueles irmãos de Pirapitingui, que o seu amor adotou por meus irmãos, representam uma ala abençoada de reconforto e de alegria de que me orgulho, porque os hansenianos sempre estiveram em meus pensamentos de rapaz.”


Veja, leitor amigo, a felicidade que transborda do coração deste jovem ao ver a mãe substituir as lágrimas de revolta pela perda de um filho pelas lágrimas de alegria do serviço ao próximo. Ah! se todas as mães conseguissem agir assim e conservar consigo somente as lágrimas de saudade, como seria melhor para elas e para seus filhos no Outro Mundo!

Sim, “a beneficência é uma fábrica de alegria e de luz”, como diz Elcio, porque amor que se dá é amor que volta e a caridade é o sustentáculo dos Espíritos testados na dor e na provação.

Quando Elcio diz em sua mensagem: “Fico satisfeito ao cientificar-me de que o nosso companheiro Eduardo pretende continuar auxiliando os nossos irmãos da hanseníase. Com a nossa colaboração, estaremos nos empreendimentos dele com os nossos melhores votos de sucesso para a realização que o nosso amigo deseja efetuar”, quis referir-se ao co-autor deste trabalho.

Trabalhando desde 1974 para os hansenianos, quando soube que, em suas mensagens, Elcio falava muito em Pirapitingui, interessei-me em conhecê-las e ofereci-me à sua mãe para elaborar este livro, desde que o nosso Chico Xavier o autorizasse. D. Elena dirigiu-se, então, a Uberaba para falar com o Chico, mas chegou “em cima da hora” para a sessão e nem sequer pôde cumprimentá-lo. Mas não precisou nem consultá-lo, pois o próprio espírito veio autorizar a confecção do trabalho, para surpresa de D. Elena e do próprio Chico… coisas da mediunidade.


Eduardo Carvalho Monteiro


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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