12|04|1939
1 Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita serenidade nas lutas da Terra.
2 Meu caro Rômulo, venho trazer a você as minhas palavras de sempre. Tenho estado a par de seus pensamentos com respeito aos filhinhos e justifico as suas paternais apreensões. Um pai tem obrigações muito sagradas e essas conjeturas no plano educativo são justas. Mas não se mortifique em demasia. Procurará você esclarecer bastante ao nosso Roberto sobre os seus deveres futuros, focalizando os problemas da fase delicada de sua vida com a aliança da ternura e da energia. Eu sei que essas manifestações são, por vezes, difíceis. É que esses esclarecimentos são penosos, mas no coração dos pais há sempre um milagre de amor que Jesus abençoa como o jardineiro divino de todos os corações.
3 Trabalhemos sempre nesse sentido e a minha colaboração há de se fazer sentir para que as crianças compreendam sua solicitude. Deus nos ajudará.
4 Sobre a saúde, sinto, graças a Jesus, as suas melhoras mais positivas. Também a Maria vai bem do resfriado e a Wanda, em caminho de franco restabelecimento. Elevemos a Deus os nossos agradecimentos sinceros.
5 Também a você, meu caro Fausto, quero falar de sua saúde e da filhinha. n Felizmente, no lar, o seu ambiente espiritual tem sido largamente beneficiado pelos seus amigos do Invisível. Apesar do abatimento físico da companheira, noto com alegria que tudo vai melhor no terreno das vibrações espirituais. O nosso irmão receitista vai aconselhar a você sobre o tratamento necessário, bem como sobre o que está necessitando a pequenina Francisca Marta. Mas, apesar disso, quero recomendar-lhe a evitar o mais possível a carne de porco, cujo uso não faz a você grande bem. Tenha cuidado nesse detalhe de sua alimentação comum.
6 Agradeço a todos vocês, meus filhos, pelo caminho que me proporcionam ao espírito. Sinto-me ditoso, recebendo as vibrações constantes da afetividade dos seus corações amorosos e ternos. Que Deus os abençoe.
7 Desejando-lhes todos os bens possíveis, bem como igualmente aos nossos caros amigos presentes, abraça-os muito afetuosamente o papai que não os esquece.
A. Joviano
[1] Nota da organizadora: refere-se à Francisca Marta, pois a segunda filha, Laura Elvira, nasceu em 1940.