Reunião pública de 5-8-1960.
Questão n.º 226 - § 10.º
1 Não apenas os médiuns.
Viste, muita vez, os melhores amigos iludidos na boa-fé.
2 Muitos que se acreditavam resguardados pelo dinheiro caíram em miserabilidade pela exaltação da própria cobiça.
3 Outros, que se supunham inacessíveis à tentação, desceram para as furnas do vício, arrastados pela fraqueza do sentimento.
4 Grandes inteligências, categorizadas por infalíveis, rolaram na lama, por se haverem levantado em pedestais de orgulho.
5 Criaturas que consideravas como sendo poemas de beleza sublime desfiguraram-se à pressa, mostrando máscaras de agonia, pelo abuso do prazer.
6 Pregadores do heroísmo social e doméstico acabaram no suicídio, escorregando na vaidade.
7 Nobres tarefeiros do progresso pararam a máquina da própria ação, em meio do caminho, corroídos pelo desânimo.
8 Ninguém existe, no mundo, invulnerável ao erro.
9 Todos nós, encarnados e desencarnados, em aprimoramento na Terra, somos sujeitos à ilusão, através dos pontos frágeis que apresentemos na construção dos próprios valores para a Vida Maior.
10 Em várias circunstâncias, enganamo-nos, todos, em matéria de posse, em problemas de família, em questões de influência, em convites do sexo, em apelos a honrarias ou em assuntos que se referem à preservação de nosso conforto…
11 Se surpreendes, assim, o companheiro em posição de queda, ajuda-o a reerguer-se para o trabalho digno, sem perda de tempo em comentários inúteis.
12 Se a natureza da falta te parece tão grave que te sentes inclinado à condenação dele, entra no mundo de ti mesmo e pede a Deus te ilumine a alma.
E, através da oração, a Bênção Divina te fará perceber onde guardas também contigo a brecha triste do lado fraco.
Emmanuel