1 Eu não trago a minh’alma amargurada,
Porque te amo ó Jesus, com amor tão puro,
Que o meu ser desprezível e obscuro,
Já não sente os espinhos pela estrada.
2 E abençoo este mundo ingrato e duro,
Porque nele a minh’alma lacerada,
Entrevê toda em luz, uma alvorada
Deslumbrante e sublime no futuro.
3 A minh’alma Te elevo no momento,
De amargura tristeza e sofrimento,
Esquecendo da Terra os pesadelos…
4 Sinto logo mil flores luminosas,
Que transformam-me as sendas espinhosas
Em caminhos translúcidos e belos!
Francisco Xavier
|