1 Parecia uma fera de encomenda.
Quando Nhô Quinca dava a sapituca,
O povo no roçado ou na poruca
Chorava que nem cana na moenda.
2 Posseava das terras de contenda,
Tomou terra de Adão, terra de Juca,
As terras de Donana de Minduca…
Ele queria o mundo na fazenda.
3 Vem um velho pedir barro de oca,
Nhô Quinca bate nele na engenhoca
E cai num tacho quente de melado.
4 Morreu na raiva… E o pobre do Nhô Quinca,
Só teve na fazenda da Cainca
Sete palmos de terra no cerrado.
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