1 Nada punha preceito em Zé do Zote,
Nem remédio, nem reza, nem mandraca…
De pequeno comeu jaratataca
E trazia a lombeira no cangote.
2 Só vivia na rede ou no capote.
Tinha zonzeiro em pé, cabeça fraca,
Tangolomango, sarna; urucubaca,
Agarrado no truque e no calote.
3 Foi à sessão espírita… Às ocultas,
João pincha o nome dele entre as consultas,
Pedindo um confortinho à Irmã Ciana.
4 E veio escrito assim no documento:
— “Zé do Zote precisa é movimento,
Numa enxada, seis dias por semana…”
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