1 Nhá Mina morre aos poucos, num palheiro!…
Lembra a orquestra do Mestre Carmelinho…
Quando moça, rasgava o cavaquinho
Nas noites de alegria no terreiro.
2 Sozinha lembra… A flauta de Antoninho,
A sanfona, de Juca, Funileiro,
Depois… o mundaréu triste e inzoneiro,
Os maus-tratos e as mágoas do caminho…
3 Larga o corpo… Ouve acordes na janela,
A orquestra antiga toca junto dela,
Juca, Antoninho, Rita, Zico Prata…
4 A lua brilha… A noite é uma beleza !…
Nhá Mina sai… Parece uma princesa
Que vai casar no céu com serenata.
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