1 Ao contato das ideias renovadoras que te bafejam, afirmas-te na disposição de estudar e servir, com vistas à sublimação que demandas.
2 Muita vez, porém, te lamentas contra obsessores e tentações, imputando a eles fracassos e desencantos que te assoberbam. Uns e outros, contudo, são frutos de tua sementeira ou circunstâncias forjadas por teu próprio comportamento.
3 Partindo do princípio de que somos mais ou menos indiferentes a todos aqueles que não conhecemos, apenas experimentamos atração ou aversão por aqueles Espíritos com os quais já convivemos nas existências passadas.
4 Diante, pois, de nossos desafetos, convém profundo autoexame, para verificarmos até que ponto seremos nós e eles os perseguidores e os perseguidos.
5 Por outro lado, ser-nos-á lícito classificar por seduções das trevas os impulsos inferiores que não cogitamos de arrancar ao âmago de nós mesmos?
6 Achamo-nos entre obsessores e tentações à maneira de alunos entre colegas e percalços da escola.
A ordem — confraternização e aprendizado.
7 A palavra é agente de auxílio no entendimento com os irmãos que ainda não se afinam conosco, mas, o exemplo é a força que nos arrasta à desejada harmonização.
8 A prece ser-nos-á socorro contra o império das sugestões deprimentes, todavia, ninguém extirpará tendências infelizes sem esforço máximo de auto-corrigenda.
9 Não alegues a carga de influências destrutivas como sendo motivo a desânimo e frustração.
10 Nunca olvidar que somente a luz vence a sombra, tanto quanto só o bem vence o mal.
Emmanuel