1 Carlos é um rapazinho de seus catorze anos, que a morte arrebatou muito cedo à Esfera física. n
2 Recentemente internado em nossos cursos de reajustamento psíquico e preparação espiritual, revelou, desde a primeira hora, notável aplicação ao estudo e ao esforço renovador.
3 Dentre as preocupações mais fortes que lhe caracterizam o espírito, destaca-se o propósito de algo enviar ao irmão de nome Dirceu, inesquecido e afetuoso companheiro do teto familiar. Para isso escreveu a mensagem que oferecemos ao jovem leitor, através da qual nosso dedicado amiguinho buscou descrever as paisagens e as emoções novas que experimentou logo após a morte do corpo físico.
4 É um trabalho simples, em que o coração juvenil fala mais alto que o raciocínio propriamente humano e que, por isso mesmo, não deveria circunscrever-se ao campo exclusivo do destinatário.
5 Por semelhante motivo, dedicamos estas páginas singelas aos nossos irmãos mais jovens. Que eles possam colher nesta mensagem carinhosa e fraterna os conhecimentos valiosos do presente, para as construções do futuro, são os nossos votos.
Neio Lúcio
Pedro Leopoldo, 27 de julho de 1946.
[1] [Vide no capítulo 14 do livro Sementeira de paz: “A mensagem de Carlos”]