Aos espíritas n
1 As desditosas almas desterradas
Choram de angústia no Caminho Estreito
Onde o homem — misérrimo e imperfeito —
Palmilha escabrosíssimas estradas…
2 E recordam radiosas alvoradas,
Deslumbramentos no Infinito Eleito
Onde a luz da Justiça e do Direito
É a alma das Leis na terra desprezadas!
3 Ó vós que andais idealizando o brilho
Da luz celeste sobre o vosso exílio,
Que é um deserto de sombra merencória!
4 Para que esplenda a luz da nova era,
Lutai! Porque a ventura vos espera
Na eternidade lúcida da Glória!
Cruz e Souza
21-7-1935, em B. Horizonte.
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