“E chegando ao lugar chamado Gólgota que se diz: Lugar da Caveira.” — (Mateus 27.33)
1 É importante que Jesus haja fornecido seu derradeiro ensinamento, na passagem pela Terra, no cimo de um monte que se intitulava vulgarmente “Lugar da Caveira”.
2 Circunstância quase nunca comentada pelos discípulos, ela indica uma paisagem de poderosas sugestões mentais.
3 É que o homem, na recapitulação de cada existência, defronta numerosas estações com finalidades específicas.
4 Na primeira infância, encontra um lugar de mimos e brinquedos; na meninice um departamento de noções iniciais; na juventude, um caminho de preparação; na idade maior, uma senda de esforço e realização própria.
5 Assim também, todas as posições da estrada evolutiva indicam estações com objetivos definidos.
6 O trabalho é um lugar destinado à aquisição de experiências nobilitantes; a saúde física e a satisfação no mundo constituem oportunidade para obtenção de temperança, como a dor e a escassez são zonas de vida espiritual, em que as virtudes mais santas podem ser encontradas.
7 Todas as situações são lugares em que o Pai observa o comportamento reto ou condenável dos filhos.
8 É possível que o homem não transite por grande número delas, em uma só existência terrestre, mas Jesus, dando-nos a entender a responsabilidade de cada um, ao termo de cada etapa da obra eterna, revelou às criaturas que ninguém poderá escapar à estação de partida, onde todo homem se mostrará plenamente.
9 Para isso deixou ao mundo a poderosa lição do Lugar da Caveira.
Esse é um lugar comum para todas as criaturas humanas.
10 E a continuidade da vida, além, será o reflexo das tarefas efetuadas.
Emmanuel