Maurício Garcez Henrique — [Filho de José Henrique e Dejanira Garcez Henrique] Nasceu em Goiânia a 19/12/1960. Estudou somente em sua terra natal, iniciando a vida escolar no Colégio Padre Donizete, frequentando posteriormente o SESC do bairro Campinas, o Instituto Lúcio de Campinas, o Colégio Estadual Assis Chateaubriand e concluindo o Curso Ginasial no Colégio Castelo Branco, em dezembro de 1975. No ano seguinte, quando desencarnou a 8 de maio, frequentava o curso colegial intensivo do Colégio Carlos Chagas. Sua breve e saudosa passagem terrena foi caracterizada por uma personalidade extremamente carinhosa, alegre e saudável, marcada por um espírito caridoso e de profunda compreensão da igualdade de todos.
Mamãe e pai — Dejanira Garcez Henrique e José Henrique, residentes em Goiânia, Goiás.
Maria José e Nádia — Irmãs de Maurício, presentes à reunião.
Avô Henrique — Apolinário Henrique, avô paterno, desencarnado em 15/9/1971.
Reencarnação — “embora já saiba que saí daqui mesmo para nascer com meus entes queridos, na Terra”. — Aqui ele faz uma clara referência à reencarnação.
Irmã Terezona — Maria Tereza de Jesus, senhora de cor preta, mais conhecida por Terezona, fundou em Anápolis, Goiás, a Romaria de São Bom Jesus da Lapa, nos idos de 1913. Pela sua devoção a Bom Jesus da Lapa, Irmã Terezona tinha o hábito de acender uma vela à tarde e fazer pedidos para os doentes, no que era atendida. Daí sua grande popularidade. Faleceu a 27/4/1930, em Anápolis, com 85 anos de idade. (Informações do Sr. Sebastião Rosa dos Santos e esposa, residentes em Anápolis, que assistiram Irmã Terezona nos últimos anos de sua vida terrena.) Segundo informação fornecida pelo avô materno de Maurício, Humberto Batista, que a conheceu pessoalmente, de fato ela se dedicava em auxiliar crianças.
Becos dos tóxicos — “seria pior para mim se houvesse enveredado pelos becos dos tóxicos…” — O pai de Maurício interpreta esta comparação como decorrência de sua preocupação com esse problema social, externada várias vezes ao seu filho, alertando-o a respeito do uso de tóxicos pelos jovens, baseado em divulgações da imprensa.
Divulgação da primeira mensagem de Maurício — Os pais de Maurício, comovidos com o recebimento dessa Primeira Carta do inesquecível filho, não tiveram dúvidas em divulgá-la, providenciando a impressão da mesma em folheto bem confeccionado, juntamente com o fac-símile do final da mesma e da Cédula de Identidade, mostrando a grande semelhança da assinatura de Maurício em ambos os documentos.
Lendo esse folheto, que nos chegou às mãos pela gentileza de um confrade, é que tivemos notícia, pela primeira vez, do amargo e doloroso drama da família Henrique.
Em face de prova tão convincente da imortalidade da alma e da comunicação dos chamados “mortos”, apressamo-nos em divulgar a carta de Maurício na seção “O Possível Acontece” do Anuário Espírita 1979 (Edição IDE, Araras, SP, pp. 85/87), sendo também incluída, logo em seguida, pelo Dr. Elias Barbosa, na obra Claramente Vivos (em co-autoria com Francisco C. Xavier e Espíritos Diversos, IDE, 1979, Cap. 15).
A divulgação dessa Carta não parou aí, chegando a ser anexada aos autos do Processo Judiciário, e transformando-se numa peça relevante do mesmo, fornecendo importante subsídio tanto ao advogado de defesa, como ao Meritíssimo Juiz que julgou o caso, conforme veremos no Capítulo III.
Irmãos — Wladimir, Nádia, Maria Aparecida, Vera Lúcia e Maria José.
Casamento — “Acompanhei o casamento de nossa Nádia”. Foi celebrado em 20/12/1978.
Júlio Fernando, desencarnado em acidente de moto a 31/8/1976, envia notícias à sua mãe, Da. Lourdes, esposa do Dr. José Leite de Sant’Anna, residentes em Goiânia.
Querida tia — D. Agripina Henrique, que sempre teve por Maurício especial carinho, presente à reunião.
Henrique Gregoris — Henrique Emanuel Gregoris faleceu em 10/2/1976, ao 23 anos de idade, também vitimado por disparo acidental com arma de fogo. Era de Goiânia, filho do casal Gastão Henrique Gregoris (falecido em 1964) — Augusta Soares Gregoris, mais conhecida por Augustinha. Pelo lápis mediúnico de Xavier, Henrique Emanuel tem escrito belas e instrutivas cartas, algumas incluídas nos livros Enxugando Lágrimas e Claramente Vivos (ambos de F.C.Xavier, Espíritos Diversos e Elias Barbosa, Ed. IDE, Araras, SP.). Ainda neste Capítulo, tomaremos conhecimento de seu interessante comentário sobre o “caso Maurício”, em carta dirigida à sua mãe.
Izídio da Silva — Izídio Inácio da Silva, filho do casal de Goiânia: Cacildo Inácio da Silva — Leila Sahb Inácio da Silva desencarnou com apenas 19 anos de idade, a 12/10/1974, em acidente automobilístico. Com Henrique Gregoris, é co-autor espiritual das duas obras anteriormente citadas.
Dr. João Augusto de Pádua Fleury (4/8/1831 — 6/11/1894) Exerceu as funções de Juiz de Direito em Pirenópolis, GO, Desembargador em Goiás e Mato Grosso, Chefe de Polícia em São Paulo e Conselheiro do Império.
Monsenhor Joaquim Vicente de Azevedo — Em 5/4/1879, instalou a freguesia do Córrego das Antas, hoje Anápolis. Foi Vigário Geral, Governador do Bispado e Deputado.
Dr. Augusto Jungman — (19/7/1884 — 15/2/1937) Advogado, professor, exerceu os cargos de Procurador Geral da República na cidade de Goiás, GO, e Delegado de Polícia em Recife, PE.
Dr. Francisco da Luz Bastos — (1850 — 1925) Fixou residência na cidade de Anápolis em 1871. Foi Juiz de Paz, Delegado Literário, Agente do Correio, Delegado de Polícia, Juiz Municipal e Membro da Junta Administrativa em 1892.
Dr. Jovelino de Campos — (1887 — 1965) Foi Juiz de Direito em diversas cidades do interior do Estado de Goiás, inclusive Anápolis, encerrando sua carreira em Goiânia, como Desembargador. Lente da Faculdade de Direito e membro da Academia de Letras de Goiânia também exerceu os relevantes cargos de Deputado Estadual e Secretário do Interior e Justiça.
Dr. Adalberto Pereira da Silva — (1889 — 1951) Em Anápolis, GO, além do magistério e da advocacia, exerceu o cargo de Intendente (Governante do Município), de 1927 a 1930, época em que lançou o primeiro jornal da cidade: “O Correio de Anápolis”. Foi Juiz de Direito nas cidades goianas de Posse e Piracanjuba. Enriquecendo este Capítulo, transcreveremos adiante sua linda e oportuna mensagem psicográfica endereçada ao Dr. Orimar.
Dr. Laudelino Gomes — Foi médico na cidade de Anápolis e Deputado Federal por Goiás. Faleceu em 8/1 /1937.
Dr. João Bonifácio Gomes de Siqueira — (1816 — 1901) Advogado, Juiz de Direito, encerrou sua carreira como Desembargador. Foi Deputado à Constituinte e exerceu por diversas vezes a Vice-Governadoria do Estado de Goiás, no período 1857 — 1891.
Uma fórmula — “os pais queridos desejam uma fórmula de nossa parte, a fim de se conduzirem sensatamente no trato com jornalistas e interessados no caso” — Os pais de Maurício e D. Augustinha estavam preocupados quanto à conduta que deveriam adotar com os repórteres que os assediavam constantemente.
“Valoroso Juiz de nossa terra” — Refere-se ao Dr. Orimar de Bastos.
Juiz Recebe Mensagem — psicografada por Francisco C. Xavier, na visita feita ao médium de Uberaba, Minas, pelo Juiz de Direito de Goiânia, Dr. Orimar de Bastos, em 10/10/1979. Transcrita, na íntegra, pelo jornal goianiense “O Popular”, em reportagem intitulada “Juiz recebe mensagem de elogio à absolvição”, da seção Judiciário, p. 8, edição de 12/10; 1979.
Transferência — “Quando forças inabordáveis determinaram a sua transferência para Goiânia, de “nosso lado”; o julgamento do jovem Maurício estava previsto” — Dr. Orimar de Bastos foi quem julgou o processo de Henrique Emanuel Gregoris, na cidade de Hidrolândia, onde exercia o cargo. Transferido para Goiânia, foi convocado a substituir o Juiz Ovídio Inácio. Coincidentemente, o processo de Maurício lhe foi dado a julgar. Essa suposta coincidência é agora explicada. O próprio Juiz Orimar, em entrevista ao jornal Diário da Manhã (Goiânia, GO, 17/9/1980, p. 9), apontou algumas coincidências ou ‘fatos pouco comuns’, para os quais não atentou na época. O seu relato: “Eu era juiz da 6ª Vara Criminal, conforme todos sabem, e o processo corria na 2ª. Durante as férias forenses de julho de 79, fiquei de plantão por 15 dias, acumulando todas as Varas Criminais de Goiânia. Ninguém ignora que, em plantões como aquele, são despachados apenas os processos de réus presos, o que não era absolutamente o caso de José Divino. No meio de mais ou menos 30 mil processos, me chega precisamente aquele, concluso, para sentença. Será que houve interferência de alguém ou do Além?… ‘Hoje estou convencido — responde o juiz aposentado — de que existe algo superior e que houve de fato interferência do Alto, tendo sido eu o escolhido para proferir a histórica sentença’.”
Entretanto, amigos presentes se detiveram a examinar as folhas 100 e 170 no julgado — Estas folhas, que despertaram maior atenção dos juízes domiciliados no Mais Além, são as que registram, respectivamente, as declarações do acusado quando de seu interrogatório e a mensagem mediúnica de Maurício.
Eduardo Cunha de Bastos — (25/7/1 833 9/2/1894) Filho de Luiz de Bastos, foi coronel, fazendeiro e chefe político no Estado de Goiás.
Luiz de Bastos — Major Luiz da Cunha Bastos, nascido na cidade de Goiás, GO, residiu muito anos em Rio Verde, GO, onde militou na política.
Basílio Martins Braga de Serradourada — (23/5/1804 — 9/8/1874) Nascido na cidade de Goiás, GO foi tenente compositor de música sacra e fez parte da Associação Filantrópica para a Libertação dos Escravos.
Dr. Manoel do Couto — (29/4/1869 — 9/1/1953) Dentista, formado em Ouro Preto, MG, exerceu a profissão na cidade de Goiás, GO, sua terra natal.
Dr. Joaquim Gomes Machado — Ainda não identificado.
Gregório Braz Abrantes — Batizado a 30/10/1812, em Meia Ponte, GO (hoje, Pirinópolis), com o nome de Gregório da Silva Abrantes, foi funcionário público federal e pai do famoso marechal goiano, Braz Abrantes.
Padre Olímpio Pitaluga — “João Olímpio Pitaluga (1895 — 1970). Natural de Vila Boa (hoje, Goiás, GO), ordenou-se em 27, sendo nomeado secretário do bispado. Veio para Anápolis em 32 e foi o primeiro vigário da paróquia do Bom Jesus, criada em 1935. Prestou à cidade, no setor educacional e social, relevantes serviços.” (Humberto Crispim Borges, História de Anápolis, Editora CERNE, 2ª ed., 1975, p. 227.)
Dr. João Nunes da Silva — Exerceu, em Goiás, as funções de: Tesoureiro da Fazenda, Secretário do Tribunal de Relações, Comandante da Guarda Nacional da Província, Juiz Municipal da Capital e Deputado Provincial. Faleceu no Rio de Janeiro.
Eno Omar — Eno Omar de Bastos (27/5/1942 — 8/4/1963), irmão do Dr. Orimar, era natural de Goiânia, e quando faleceu cursava Contabilidade.
Irmão Argenta — Hugo Argenta (5/9/1902 2/10/1967), sogro do Dr. Orimar. Natural de Araguari, Minas, transferiu-se para Goiás, onde exerceu as profissões de carpinteiro e Inspetor de alunos. Na política, foi vereador, chegando a ocupar a presidência da Câmara.
Antenor Amorim — Antenor de Amorim (1875 — 1948), goiano de Pirenópolis, foi o primeiro Comandante da Guarda Civil, em Goiânia. Ocupou os altos cargos de Senador e Vice-Governador do Estado de Goiás, vindo a falecer no Rio de Janeiro. Do Mundo Maior, ele já enviou várias cartas aos familiares, publicadas no livro Enxugando Lágrimas.
Dr. Luiz do Couto — Dr. Luiz Ramos de Oliveira Couto (6/4/1884 — 20/6/1948), natural da cidade de Goiás, foi Juiz de Direito, jornalista e poeta, membro da Academia Goiana de Letras.
Artigo 150 — A análise feita pelo Dr. Orimar, em face do artigo 150 — que caracteriza os crimes culposo e doloso —, está registrada às fls. 197 e seguintes do Processo.
Mensagem de Henrique Gregóris — Carta psicografada pelo médium Francisco C. Xavier, em reunião pública do Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas Gerais, a 6/10/1979. Foi inicialmente divulgada pelo jornal “O Popular”, de Goiânia, GO, edição de 9/12/1979.
“Véia” — Quando encarnado, assim Henrique chamava carinhosamente sua mãe.
Encerramento da apelação — Henrique Emanuel faleceu em consequência de um disparo acidental de arma de fogo, durante uma brincadeira com um amigo. “Após 25 dias da desencarnação, seu pai Gastão Henrique Gregoris enviou expressiva mensagem, através do médium Chico Xavier, consolando a esposa e mãe. A família desejava um esclarecimento sobre o fato, aguardando o desenrolar do processo instaurado pela Polícia do 1º Distrito Policial de Goiânia. Após alguns meses, o advogado da família Dr. Wanderley de Medeiros, informou que o acusado havia sido absolvido. (pelo juiz Orimar de Bastos, respondendo pela Comarca de Hidrolândia, GO) A família não concordou, absolutamente, sendo feita a apelação para Instância Superior. Dois dias após a apelação (desconhecendo totalmente o fato), o médium Francisco Cândido Xavier, a pedido do Espírito de Henrique, deslocou-se até Goiânia para dizer à genitora — D. Augustinha — que perdoasse o amigo. D. Augusta, diante do pedido do filho desencarnado, imediatamente enviou uma carta ao seu advogado, solicitando-lhe que encerrasse definitivamente o processo.” (Enxugando Lágrimas, Cap. 24.)
Mário Lúcio Sobrosa — Cunhado de Henrique Gregoris.
“Desmemoriados no mundo” — Aqui, Henrique faz uma referência à reencarnação, durante a qual esquecemos o nosso passado, quase sempre delituoso.
Luiz Antônio Rabelo — Cunhado de Henrique Gregoris.
Querida Toca — Apelido de Ana de Souza, desencarnada em 18/7/1979, aos 55 anos de idade. Foi entregue, na infância, à família de Luiz Antônio e ali cresceu, serviçal, ajudando na criação de todos os filhos do casal Maria e Leônidas Rabelo. Possuía maternal dedicação e preferência pelo caçula Luiz Antônio. (Informação de D. Augustinha, em fraterna carta a nós dirigida, datada de 10/7/1980.)
Rogério — O garoto Rogério de Barros Araújo, filho do casal Dr. Aziz e Walquíria, faleceu em 7/8/1979, após longa enfermidade.
Irmão Alcides — Alcides Américo Araújo, irmão do Dr. Aziz, faleceu em 13/5/1979, aos 43 anos de idade.
Sua emoção — “Na manhã de sete de agosto, a mãe de Rogério chamou-me ao hospital e ali ficamos, Walquíria, Aziz, tia Dedé, Maria Lúcia Natal e eu, envolvendo o garoto com vibrações e preces até o momento em que vi e ouvi a preparação para o desligamento do perispírito, efetuada pelos Amigos Espirituais. Percebi, então, que o fim terreno do pequeno Rogério se aproximava rapidamente. Lembrei-me do meu padecimento quando Henrique desencarnou e não suportaria presenciar o próximo sofrimento dos pais. Retiramo-nos, então, Maria Lúcia e eu, acompanhadas pela Walquíria. No corredor, ao despedir-nos da mãe de Rogério, pedi a ela para não permanecer no quarto, não lhe dizendo o porquê. Saí angustiada do Hospital, comentando com a amiga que eram 11 horas e 10 minutos, e o garoto desencarnaria até às 12 horas. Walquíria contou-me depois que, ao retornar ao quarto, o filho pediu-lhe que ela fosse descansar, deixando-o a sós com o pai e a tia Dedé. Rogério desencarnou exatamente às 11 horas e 50 minutos.” (Depoimento de D. Augustinha, em carta já referida.)
“A mãezinha de nossa estimada Walquíria” — Refere-se à D. Graça Pereira de Barros, desencarnada em 2/6/1975.
Irmã Laudelina — Irmã de Izídio, presente à reunião.
Amigo Alvicto — Alvicto Osoris Nogueira, falecido a 22!10/1976, em consequência de um acidente automobilístico, em Bela Vista, Goiás, já enviou, pelo médium Chico Xavier cartas à esposa, D. Lélia. (Veja Enxugando Lágrimas, Cap. 19/20.)
Irmã Lélia — D. Lélia de Amorim Nogueira, presente à reunião.
Oscar e Guimarães — Oscar Masaaki Tsuruda, filho de Tamiko e Aiki Tsuruda. Desencarnado em 11/8/1973, aos 24 anos, de acidente automobilístico, era amigo de Henrique desde a adolescência. — Geraldo Guimarães Rosa, filho de Guilhermina e Geraldo Rosa. Vítima de acidente com arma de fogo, desencarnou aos 23 anos, em 25/10/1974. Era amigo e vizinho de Henrique desde o nascimento. Cresceram juntos e juntos cursavam a mesma escola.
Eduardo Gregoris — Irmão de Henrique.
“Menino da Porteira” — Era a música que Henrique e Eduardo tocavam ao violão e cantavam acompanhados pela progenitora.
Agradecimento — No impresso que divulgou esta carta, a família de Maurício colocou o seguinte:
Agradecimento
Na publicação desta quarta mensagem de Maurício, a família Garcez Henrique sentiu-se no dever de dedicar, assim também publicamente, algumas linhas a Francisco Cândido Xavier. Esse dever surgiu no reconhecimento de sua inigualável postura social, de seu extraordinário desprendimento e, acima de tudo, pela humildade com que se doa às pessoas.
Corrigimo-nos comportamentalmente ao promovermos esta publicação, porque, de outra forma, estaríamos incorrendo no mesquinho egoísmo de deter o bem que Francisco Xavier representa.
E de fundamental importância para nós, aqui, transmitirmos a todos a íntima satisfação e o conforto em que fomos envolvidos, a partir dos contatos que tivemos com Chico Xavier. Do seu trabalho, marcado pela dedicação e pelo exemplo de bondade, refulgiu-nos a luz que parecia obscurecida pelas intempéries.
Da mesma forma que nos reabilitamos na afirmação de viver e reencontramos os objetivos de nossas atitudes, assim também como testemunhamos tantas outras demonstrações de amor, carinho e fraternidade de Chico, pudemos, a partir dele, visualizar um mundo que, até então, tínhamos sob as cortinas da materialização. E aprendemos uma outra medida de valor para aplicação de nosso trabalho.
No outro plano, não poderíamos também deixar de estender nossos agradecimentos à ajuda e à orientação dada ao nosso filho, tanto por Chico, quanto pelos amigos, parentes e autoridades que espiritualmente convivem com ele.
Estamos profundamente agradecidos e sensibilizados com o amor recebido de todos, e nos sentimos fortes para integrarmo-nos na luta pela paz e pela igualdade.
Goiânia, novembro de 1979.
Dejanira Garcez Henrique — José Henrique.
Lúcio Dallago — Lúcio Germano Dallago, filho do casal Lúcio Dallago e Maria de França, desencarnou em Goiânia, aos 25/11/1977. Sua primeira carta psicografada integra o livro Reencontros (F. C. Xavier, Espíritos Diversos, Hércio M.C. Arantes, IDE, Araras, SP, 1982, Cap. 4.)
Tio Wilson — Wilson de Oliveira, tio de Maurício, desencarnado em 28/2/1979.
Antônio Carlos Mundim — Filho do casal Maria e Antônio C. Mundim, desencarnado na cidade de Goiânia, em 5/12/1977.
“Estou contente. Muito grato.” — Esta alegria de Maurício foi manifestada duas semanas após a assinatura do Acórdão (23/10/1980) que absolveu o seu amigo José Divino.
Hércio Arantes