Reunião pública de 31-7-1961.
1ª Parte — Cap. VIII — Item 13.
1 Anseias, em verdade, pela grande sublimação.
2 Anotaste a biografia dos paladinos da solidariedade e ambicionas comungar-lhes a experiência.
3 Choraste, sob forte emoção, ao conhecer-lhes a vida, nos lances mais duros, e quiseras igualmente desprender o coração de todos os laços inferiores.
4 Recordas Vicente de Paulo, o herói da beneficência, olvidando possibilidades de dominação política, a fim de proteger os necessitados.
5 Pensas em Florência Nightingale, a mulher admirável que esteve quase um século entre os homens, dedicando-se aos feridos e aos doentes, sem quaisquer intenções subalternas.
6 Refletes em Damião, o apóstolo que se esqueceu da própria mocidade, para entregar-se ao conforto dos nossos irmãos enfermos de Molocai.
7 Meditas em Gandhi, o missionário da não-violência, que renunciou a todos os privilégios, a fim de ajudar a libertação do povo.
8 Sabes que todos os campeões da fraternidade no mundo nunca se acomodaram à expectação improdutiva. Em razão disso, estimarias seguir-lhes, imediatamente, o rastro luminoso; entretanto, trazes ainda a alma presa a pequeninas obrigações que não podes menosprezar… 9 Não te amofines, porém, diante delas. Todas as dificuldades e todos os dissabores do caminho terrestre são provas e medidas da tua capacidade moral para a Estrada Gloriosa.
10 Chão relvoso é começo de floresta.
11 Humanidade é sementeira de angelitude.
12 Penetremos o bem verdadeiro para que o bem verdadeiro penetre em nós.
13 É indispensável que o Espírito aprenda a ser grande nas tarefas humildes, para que saiba ser humilde nas grandes tarefas.
14 Na relatividade dos conceitos humanos, ninguém, na Terra, pode ser bom para todos; contudo, ninguém existe que não possa iniciar-se, desde já, na virtude, sendo bom para alguém.
Emmanuel