O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Estude e viva — Emmanuel / André Luiz — F. C. Xavier / Waldo Vieira


5.2

Nosso material de lição

(Temas estudados)

O Evangelho segundo o Espiritismo — Cap. XVII — Item 2

O Livro dos Espíritos — Questão 169


1 Criatura alguma conseguirá partilhar o trabalho de várias comunidades ao mesmo tempo, não obstante a pessoa, por seus atos, influir indiretamente no conjunto da Humanidade.

2 Cada um de nós, estejamos encarnados ou desencarnados em serviço na Crosta Terrestre, vive jungido a um grupo de companheiros que constituem laços do pretérito ou instrumentos da hora, junto dos quais somos convidados a educar a vida e o coração para a Existência Maior.

3 Semelhantes sócios de ideal parecer-nos-ão, às vezes, inadequados para nós, mas é preciso considerar que, provavelmente no conceito que fazem de nós, nos julgarão também impróprios para eles. 4 Forçoso reconhecer que são agora o que são, como somos neste momento o que temos sido até hoje.

As Diretrizes Divinas não nos reuniram, por acaso, uns com os outros.

5 Não dispomos de recurso bastante para conhecer circunstanciadamente os propósitos da Justiça Real. Sabemos que nos concede o melhor que sejamos capazes de receber para realizarmos o melhor que possamos fazer na hora que passa.

6 Usemos o amor que o Evangelho nos indica a fim de que se nos reduzam as deficiências recíprocas. Imperioso amá-los quais se nos fossem familiares queridos.

7 Agradecer aos mais virtuosos o conforto com que nos alimentam a alma e auxiliar os que se nos mostrem menos seguros.

8 Seguir o exemplo dos valorosos no dinamismo construtivo e apoiar os tíbios que tropeçam a cada passo na tarefa a desenvolver. Sentir-lhes os percalços, compartir-lhes os regozijos.

9 Recolher a inspiração dos que acertam e amparar os que se transviam.

10 Escutar com atenção os que ensinam e ouvir com paciência os que se desequilibram nos labirintos da necessidade.

11 Estimular as mínimas aspirações que entremostrem no rumo da correção, permanecendo justos para que a fraternidade jamais lisonjeie o mal naqueles que amamos.

12 Saber tocá-los no sentimento, sem converter a sinceridade em censura e sem transformar a bondade em fraqueza, para que não se emaranhem nas armadilhas da ilusão.

13 Entender que sem eles seríamos quais alunos obrigados à frequência da escola, sem material de lição.

14 Em suma, aceitar o campo da vivência cotidiana como o educandário mais digno em que possamos estagiar, provisoriamente internados pela Paternidade Comum, e do qual não sairemos senão para a repetência de provas, se não tivermos notas de aproveitamento que nos recomendem a equipes superiores.

15 Para isso, guardemos por norma a realização de benefícios generalizados a fim de que a rotina improdutiva não nos detenha à margem, adiando o nosso acesso à verdadeira compreensão.


André Luiz


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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