O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

Índice |  Princípio  | Continuar

Estude e viva — Emmanuel / André Luiz — F. C. Xavier / Waldo Vieira


6.1

Troca incessante

(Temas estudados)

O Evangelho segundo o Espiritismo — Cap. XVII — Item 9

O Livro dos Espíritos — Questão 559


1 Todos estamos situados em extenso parque de oportunidades para trabalho, renovação, desenvolvimento e melhoria. 2 Dentre aquelas de que segues no encalço, como sendo as que te respondem às melhores aspirações, detém, quanto possível, a oportunidade de auxiliar.

3 Tempo é comparável a solo. Serviço é plantação.

4 Ninguém vive deserdado da participação nas boas obras, de vez que todos retemos sobras de valores específicos da existência. Não somente disponibilidades de recursos materiais, mas também de tempo, conhecimento, amizade, influência.

5 Não percas por omissão.
“Colherás o que semeias”, ( † ) velha verdade sempre nova.

6 Em todos os lugares, há quem te espere a cooperação. 7 Aparentemente aqueles que te recorrem aos préstimos contam apenas com o apoio que lhes é necessário, seja um gesto de amparo substancial, uma nota de solidariedade, uma palavra de bom ânimo ou um aviso oportuno. Entretanto, não é só isso. 8 A vida é troca incessante. Aqueles a quem proteges ser-te-ão protetores.

9 Socorres o pequenino desfalecente; é possível seja ele, mais tarde, o amigo prestimoso que te guarde a cabeceira no dia da enfermidade. 10 O transeunte anônimo a quem prestas humilde favor pode ser em breve o elemento importante de que dependerás na solução de um problema.

11 O poder do amor, porém, se projeta mais longe. Doentes que sustentaste, nas fronteiras da morte, formarão entre os amigos que te assistem do Plano Espiritual.  12 E ainda mesmo o auxílio desinteressado que levaste a corações empedernidos na delinquência, quando não consigas tocá-los de pronto, te granjeará a colaboração dos benfeitores que os amam, conquanto ignorados e desconhecidos.

13 Todos nós, os Espíritos em evolução no educandário do mundo, nos assemelhamos a viajores demandando eminências que nos conduzam à definitiva sublimação.  14 Ninguém na Terra efetua viagem longa sem o auxílio de pontes, desde, o viaduto imponente à pinguela simples, para a travessia de barrancos, depressões, vales ou abismos. Por mais regular se nos mostre a jornada, chega sempre o instante em que precisaremos de alguém para transpor obstáculo ou perigo.

15 Construamos pontes de simpatia com o material da bondade.
Hoje alguém surge, diante de nós, suplicando apoio. Amanhã, diante de alguém, surgiremos nós.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

Abrir