1 Desde aquele momento, ó Cristo amado,
Que minh’ama, numa ânsia indefinível,
Teve sede da luz imperecível
Que ofertaste a este mundo de pecado
2 Que o meu ser miserando e desprezível
Fortemente sentiu-se a ti ligado,
E ao sentir-te, senti-me iluminado,
Escutando-te a voz indescritível:
3 “Ó discípulo meu, se queres luz,
Sem queixumes, sem prantos, toma a cruz,
Percorrendo a tua senda dolorida!
4 Põe teus olhos em mim, busca os meus passos
E jamais sentirás dor ou cansaços,
Pois terás dentro de ti a eterna vida!”
|