1 “Pequei, meu Pai! Meu triste coração
Transgrediu, é verdade, a lei do bem
A gastar todo um tempo inútil, vão,
Buscando gozo e a treva me retém.
2 O absurdo, a insânia, a pretensão
Habitavam minh’alma. Hoje, porém,
Não desejo o prazer fátuo e malsão,
Mas a ventura que da paz nos vem!”
4 E vendo o Pai o filho pecador
Implorando-lhe paz, perdão e amor,
A exultar lhe responde: “Ó filho meu,
4 Vem a mim, serás meu eternamente,
Trabalha, espera e a luz resplandecente
Fulgirá nas belezas do teu Céu!”
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