1 Nos meus dias terrenos, vendo o abismo
Pelo homem cavado em seus misteres,
Todo ébrio de efêmeros prazeres,
Repassado de túrbido egoísmo,
2 Deixo, às vezes, o mundo, os afazeres,
Afastado do triste pessimismo
E tomado de súbito otimismo
Meu olhar busca os íntimos dos seres!
4 E vejo sempre a ti, Jesus amado,
Sempre puro, qual lírio imaculado,
Enviado do amor do Onipotente!
4 Desse modo aprendi a bendizer
Meus momentos de dor e de sofrer,
Aprendendo amar-te eternamente!
|