“Respondeu-lhe Jesus: — Dizes isso de ti mesmo ou foram outros que to disseram de mim?” — (JOÃO, 18.34)
1 A pergunta do Cristo a Pilatos tem significação mais extensiva. Compreendemo-la, aplicada às nossas experiências religiosas.
2 Quando encaramos no Mestre a personalidade do Salvador, por que o afirmamos? Estaremos agindo como discos fonográficos, na repetição pura e simples de palavras ouvidas?
3 É necessário conhecer o motivo pelo qual atribuímos títulos amoráveis e respeitosos ao Senhor. 4 Não basta redizer encantadoras lições dos outros, mas viver substancialmente a experiência íntima na fidelidade ao programa divino.
5 Quando alguém se refere nominalmente a um homem, esse homem pode indagar quanto às origens da referência.
6 Jesus não é símbolo legendário; é um Mestre Vivo.
7 As preocupações superficiais do mundo chegam, educam o espírito e passam, mas a experiência religiosa permanece.
8 Nesse capítulo, portanto, é ilógico recorrermos, sistematicamente, aos patrimônios alheios.
9 É útil a todo aprendiz testificar de si mesmo, iluminar o coração com os ensinos do Cristo, observar-lhe a influência excelsa nos dias tranquilos e nos tormentosos.
10 Reconheçamos, pois, atitude louvável no esforço do homem que se inspira na exemplificação dos discípulos fiéis; contudo, não nos esqueçamos de que é contraproducente repousarmos em edificações que não nos pertencem, olvidando o serviço que nos é próprio.