“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a vida pelos seus amigos.” — Jesus. (JOÃO, 15.13)
1 Na localização histórica do Cristo, impressiona-nos a realidade de sua imensa afeição pela Humanidade.
2 Pelos homens, fez tudo o que era possível em renúncia e dedicação.
3 Seus atos foram celebrados em assembleias de confraternização e de amor. 4 A primeira manifestação de seu apostolado verificou-se na festa jubilosa de um lar. 5 Fez companhia aos publicanos, sentiu sede da perfeita compreensão de seus discípulos. 6 Era amigo fiel dos necessitados que se socorriam de suas virtudes imortais. 7 Através das lições evangélicas, nota-se-lhe o esforço para ser entendido em sua infinita capacidade de amar. 8 A última ceia representa uma paisagem completa de afetividade integral. Lava os pés aos discípulos, ora pela felicidade de cada um…
9 Entretanto, ao primeiro embate com as forças destruidoras, experimenta o Mestre o supremo abandono. 10 Em vão, seus olhos procuram a multidão dos afeiçoados, beneficiados e seguidores.
11 Os leprosos e cegos, curados por suas mãos, haviam desaparecido.
12 Judas entregou-o com um beijo.
13 Simão, que lhe gozara a convivência doméstica, negou-o três vezes.
14 João e Tiago dormiram no Horto.
15 Os demais preferiram estacionar em acordos apressados com as acusações injustas. 16 Mesmo depois da Ressurreição, Tomé exigiu-lhe sinais.
17 Quando estiveres na “porta estreita”, dilatando as conquistas da vida eterna, irás também só. 18 Não aguardes teus amigos. Não te compreenderiam; no entanto, não deixes de amá-los. São crianças. E toda criança teme e exige muito.
Emmanuel