“Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.” — Jesus. (JOÃO, 17.15)
1 Nos centros religiosos, há sempre grande número de pessoas preocupadas com a ideia da morte. 2 Muitos companheiros não creem na paz, nem no amor, senão em Planos diferentes da Terra. 3 A maioria aguarda situações imaginárias e injustificáveis para quem nunca levou em linha de conta o esforço próprio.
4 O anseio de morrer para ser feliz é enfermidade do espírito.
5 Orando ao Pai pelos discípulos, Jesus rogou para que não fossem retirados do mundo, e, sim, libertos do mal.
6 O mal, portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam.
7 A Terra, em si, sempre foi boa. De sua lama brotam lírios de delicado aroma, sua natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se repetem todos os dias.
8 De nada vale partirmos do planeta, quando nossos males não foram exterminados convenientemente. Em tais circunstâncias, assemelhamo-nos aos portadores humanos das chamadas moléstias incuráveis. 9 Podemos trocar de residência; todavia, a mudança é quase nada se as feridas nos acompanham. 10 Faz-se preciso, pois, embelezar o mundo e aprimorá-lo, combatendo o mal que está em nós.
Emmanuel