“Pois se nem ainda podeis fazer as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?” — Jesus. (LUCAS, 12.26)
1 Pouca gente conhece a importância da boa execução das coisas mínimas.
2 Há homens que, com falsa superioridade, zombam das tarefas humildes, como se não fossem imprescindíveis ao êxito dos trabalhos de maior envergadura.
3 Um sábio não pode esquecer-se de que, um dia, necessitou aprender com as letras simples do alfabeto.
4 Além disso, nenhuma obra é perfeita se as particularidades não foram devidamente consideradas e compreendidas.
5 De modo geral, o homem está sempre fascinado pelas situações de grande evidência, pelos destinos dramáticos e empolgantes.
6 Destacar-se, entretanto, exige muitos cuidados. Os espinhos também se destacam, as pedras salientam-se na estrada comum.
7 Convém, desse modo, atender às coisas mínimas da senda que Deus nos reservou, para que a nossa ação se fixe com real proveito à vida.
8 A sinfonia estará perturbada se faltou uma nota, o poema é obscuro quando se omite um verso. 9 Estejamos zelosos pelas coisas pequeninas. São parte integrante e inalienável dos grandes feitos. 10 Compreendendo a importância disso, o Mestre nos interroga no Evangelho de Lucas: “Pois se nem podeis ainda fazer as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?”
Emmanuel