“E Jesus lhes respondeu: Meu Pai obra até agora, e eu trabalho também.” — (JOÃO, 5.17)
1 Em todos os recantos, observamos criaturas queixosas e insatisfeitas.
2 Quase todas pedem socorro. Raras amam o esforço que lhes foi conferido. A maioria revolta-se contra o gênero de seu trabalho.
3 Os que varrem as ruas querem ser comerciantes; os trabalhadores do campo prefeririam a existência na cidade.
4 O problema, contudo, não é de gênero de tarefa, mas o de compreensão da oportunidade recebida.
5 De modo geral, as queixas, nesse sentido, são filhas da preguiça inconsciente. É o desejo ingênito de conservar o que é inútil e ruinoso, das quedas no pretérito obscuro.
6 Mas Jesus veio arrancar-nos da “morte no erro”. Trouxe-nos a bênção do trabalho, que é o movimento incessante da vida.
7 Para que saibamos honrar nosso esforço, referiu-se ao Pai que não cessa de servir em sua obra eterna de amor e sabedoria e à sua tarefa própria, cheia de imperecível dedicação à Humanidade.
8 Quando te sentires cansado, lembra-te de que Jesus está trabalhando. Começamos ontem nosso humilde labor e o Mestre se esforça por nós, desde quando?
Emmanuel