“Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem…” — JESUS (Mateus, 5.44)
1 Temos, efetivamente, duas classes de adversários, aqueles que não concordam conosco e aqueles outros que suscitamos com a nossa própria cultura de intolerância.
2 Os primeiros são inevitáveis. Repontam da área de todas as existências, mormente quando a criatura se encaminha para diante nas trilhas de elevação.
Nem Jesus viveu ou vive sem eles.
3 Os segundos, porém, são aqueles cujo aparecimento podemos e devemos evitar.
4 Para isso, enumeremos alguns dos prejuízos que angariaremos, na certa, criando aversões em nosso caminho:
5 focos de vibrações contundentes;
6 centros de oposição sistemática;
7 ameaças silenciosas;
8 portas fechadas ao concurso espontâneo;
9 opiniões quase sempre tendenciosas, a nosso respeito;
10 suspeitas injustificáveis;
11 propósitos de desforço;
12 antipatias gratuitas;
13 prevenções e sarcasmos;
14 aborrecimentos;
15 sombras de espírito.
16 Qualquer das parcelas relacionadas nesta lista de desvantagens bastaria para amargurar larga faixa de nossa vida, aniquilando-nos possibilidades preciosas ou reduzindo-nos eficiência, tranquilidade, realização e alegria de viver.
17 Fácil inferir que apenas lesamos a nós mesmos, fazendo adversários, tanto quanto é muito importante saber tolerá-los e respeitá-los, sempre que surjam contra nós.
18 Compreendamos, assim, que quando Jesus nos recomendou amar os inimigos estava muito longe de induzir-nos à conivência com o mal, e sim nos entregava a fórmula ideal do equilíbrio com a paz da imunização.
Emmanuel