1 Quis tornar, e voltei da mansão luminosa
Ao sítio que eu deixara em franca primavera.
Entretanto, ai Senhor! É a lágrima que espera
A ilusão que eu guardava, indefinida e ansiosa…
2 O caminho de entrada, envolto em giesta e rosa, n
Mostra agora murais de lodo sob a hera, n
Transformara-se a casa em medonha tapera,
Monte de pedra e cal sobre a terra arenosa.
3 Ah! funesta ilusão, que inda agora me esmagas!… n
Esposa, filhos, bens, tudo, tudo fugira,
Nem sequer uma flor que sonhe ou reconforte…
4 Caio vencido e só… O pranto corre em bagas, n
E agradeci chorando os golpes da mentira,
A escola que há no tempo e a lição que há na Morte!
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