1 A visão não é exclusivamente dos olhos.
2 Refletir é ver com a consciência.
3 Imaginar é ver com o sentimento.
4 Calcular é ver com o raciocínio.
5 Recordar é ver com a memória.
6 Por isso mesmo, a visão é propriedade vasta e complexa do espírito que se amplia e se enriquece, constantemente, à medida que poderes e emoções se nos desenvolvem e aperfeiçoam.
7 Quem deseje realizar aquisições psíquicas de clarividência, com proveito, nos celeiros da vida, ilumine o próprio coração, a fim de que o entendimento em se exteriorizando, através de nossos sentidos, nos regenere o mundo interior, reajustando-nos o idealismo e equilibrando-nos os desejos, na direção do Bem Infinito.
8 Quem procura o “lado melhor” dos acontecimentos, a “parte mais nobre das pessoas” e a “expressão mais útil das cousas” está conquistando preciosos acréscimos da visão espiritual.
9 Enquanto nos confiamos às paixões perturbadoras, tateando nas trevas do egoísmo ou do ódio, varando o gelo da indiferença, atravessando o incêndio da incompreensão e do desvario ou vencendo os pântanos do desregramento e da intemperança, não poderemos senão ver superficialmente os problemas inquietantes e dolorosos que à Terra se ajustam.
10 Façamos luz no espírito e conseguiremos descobrir os horizontes da própria imortalidade.
11 Todos enxergam alguma cousa na vida comum, entretanto, raros sabem ver.
12 Ajustemo-nos aos princípios do Vidente Divino, que soube contemplar as necessidades humanas, com amor e perdão, do alto da Cruz, e, por certo, começaremos, desde agora, a penetrar na claridade sublime de nossa própria ressurreição.
Emmanuel
[1] Essa mensagem foi publicada originalmente em janeiro de 1989 pelo IDE e é a 14ª lição do
livro “Indulgência.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.