1.
Entendíamo-nos com Silas, acerca de variados problemas, quando expressivo
chamamento de Druso nos reuniu ao diretor da casa, em seu gabinete particular
de serviço.
2 O chefe da Mansão foi breve
e claro.
Apelo urgente da Terra pedia auxílio para as vítimas de um desastre aviatório.
3 Sem alongar-se em minúcias,
informou que a solicitação se repetiria, dentro de alguns instantes,
e conviria, esperar a fim de examinarmos o assunto com a eficiência
precisa.
4 Com efeito, mal
terminara o apontamento e sinais algo semelhantes aos do telégrafo de
Morse se fizeram notados em curioso aparelho. 5
Druso ligou tomada próxima e vimos um pequeno televisor em ação, sob
vigorosa lente, projetando imagens movimentadas em tela próxima, cuidadosamente
encaixada na parede, a pequena distância. n
6 Qual se acompanhássemos
curta notícia em cinema sonoro, contemplamos, surpreendidos, a paisagem
terrestre.
Sob a crista de serra alcantilada e selvagem, destroços de grande aeronave guardavam consigo as vítimas do acidente. Adivinhava-se que o piloto, certamente enganado pelo traiçoeiro oceano de espessa bruma, não pudera evitar o choque com os picos graníticos que se salientavam na montanha, silenciosos e implacáveis, à maneira de medonhos torreões de fortaleza agressiva.
7 Em pleno quadro inquietante,
um ancião desencarnado, de semblante nobre e digno, formulava requerimento
comovedor, rogando à Mansão a remessa de equipe adestrada para a remoção
de seis das catorze entidades desencarnadas no doloroso sinistro.
8 Enquanto Druso e Silas combinavam
medidas para a tarefa assistencial, Hilário e eu olhávamos, espantados,
o espetáculo inédito para nós ambos.
A cena aflitiva parecia desenrolar-se ali mesmo.
9 Oito dos desencarnados no
acidente jaziam em posição de choque, algemados aos corpos, mutilados
ou não; quatro gemiam, jungidos aos próprios restos, e dois deles, não
obstante ainda enfaixados às formas rígidas, gritavam desesperados em
crises de inconsciência.
10 Contudo, amigos espirituais,
abnegados e valorosos, velavam ali, calmos e atentos.
Figurando-se cascata de luz vertendo do Céu, o auxílio do Alto vinha, solícito, em abençoada torrente de amor.
11 O quadro patético era tão
real à nossa observação, que podíamos ouvir os gemidos daqueles que
despertavam desfalecentes, as preces dos socorristas e as conversações
dos enfermeiros que concertavam providências à pressa…
12 De alma confrangida, vimos
desaparecer a notícia televisada, enquanto Silas cumpria as ordens do
comandante da instituição com admirável eficiência.
2.
Em poucos instantes, diversos operários da casa puseram-se em marcha,
na direção do local minuciosamente descrito.
2 Voltando ao gabinete em
que lhe aguardávamos o retorno, Silas ainda se entendeu com o orientador,
por alguns minutos, com respeito ao serviço em foco.
3 Foi então que Hilário e
eu indagamos se não nos seria possível a participação na obra assistencial
que se processava, no que Druso, paternalmente, não concordou, explicando
que o trabalho era de natureza especialíssima, requisitando colaboradores
rigorosamente treinados.
4 Cientes de que o generoso
mentor poderia dispensar-nos mais tempo, aproveitamos o ensejo para
versar a questão das provas coletivas.
5 Hilário abriu campo livre
ao debate, perguntando, respeitoso, por que motivo era rogado o auxílio
para a remoção de seis dos desencarnados, quando as vítimas eram catorze.
6 Druso, no entanto, replicou
em tom sereno e firme:
— O socorro no avião sinistrado é distribuído indistintamente, contudo,
não podemos esquecer que se o desastre é o mesmo para todos os que tombaram,
a morte é diferente para cada um. 7
No momento serão retirados da carne tão somente aqueles cuja vida interior
lhes outorga a imediata liberação. 8
Quanto aos outros, cuja situação presente não lhes favorece o afastamento
rápido da armadura física, permanecerão ligados, por mais tempo, aos
despojos que lhes dizem respeito.
9 — Quantos dias?
— Clamou meu colega, incapaz de conter a emoção de que se via possuído.
— Depende do grau de animalização dos fluidos que lhes retêm o Espírito
à atividade corpórea, — respondeu-nos o mentor. 10
— Alguns serão detidos por algumas horas, outros, talvez, por longos
dias… Quem sabe? 11
Corpo inerte nem sempre significa libertação da alma. O gênero de vida
que alimentamos no estágio físico dita as verdadeiras condições de nossa
morte. 12 Quanto
mais chafurdamos o ser nas correntes de baixas ilusões, mais tempo gastamos
para esgotar as energias vitais que nos aprisionam à matéria pesada
e primitiva de que se nos constitui a instrumentação fisiológica, demorando-nos
nas criações mentais inferiores a que nos ajustamos, nelas encontrando
combustível para dilatados enganos nas sombras do campo carnal propriamente
considerado. 13 E
quanto mais nos submetamos às disciplinas do espírito, que nos aconselham
equilíbrio e sublimação, mais amplas facilidades conquistaremos para
a exoneração da carne em quaisquer emergências de que não possamos fugir
à face dos débitos contraídos perante a Lei. 14
Assim é que “morte física” não é o mesmo que “emancipação espiritual”.
15 — Isso, no entanto,
— considerei, — não quer dizer que os demais companheiros acidentados
estarão sem assistência, embora coagidos a temporária detenção nos próprios
restos.
— De modo algum, — ajuntou o amigo generoso, — ninguém vive desamparado.
O amor infinito de Deus abrange o Universo. 16
Os irmãos que se demoram enredados a mais baixo teor de experiência
física fixarão, gradativamente, o socorro que se mostram capazes
de receber.
17 — Todavia, — reparou Hilário,
— não serão atraídos por criaturas desencarnadas, de inteligência perversa,
já que não podem ser resguardados de imediato?
18 Druso estampou significativa
expressão facial e ponderou:
— Sim, na hipótese de serem surdos ao bem, é possível se rendam às sugestões
do mal, a fim de que, pelos tormentos do mal, se voltem para o bem.
19 No assunto, entretanto,
é preciso considerar que a tentação é sempre uma sombra a atormentar-nos
a vida, de dentro para fora. A junção de nossas almas com os poderes
infernais verifica-se em relação com o inferno que já trazemos dentro
de nós.
A explicação não poderia ser mais clara.
3.
Talvez por isso, algo desconcertado, à face do esclarecimento direto, meu companheiro que, tanto quanto eu, não desejava perder a oportunidade de mais ampla conversação, acentuou, humilde:
2 — Nobre instrutor,
decerto não temos o direito de questionar qualquer determinação que
lhe dimane da autoridade; ainda assim, estimaria conhecer mais profundamente
as razões pelas quais nos é defeso o trabalho de colaboração nos serviços
pertinentes ao socorro nos resgates de conjunto. 3
Não poderíamos, acaso, cooperar com os obreiros desta casa, nas expedições
de auxílio às vítimas de acidentes diversos, de modo a pesquisar as
causas que os determinaram? 4
Indiscutivelmente a Mansão, com as responsabilidades de que se encontra
investida, desincumbir-se-á de trabalhos dessa espécie todos os dias…
— Quase todos os dias, — completou Druso, sem pestanejar.
5 E, fitando Hilário de estranha
maneira, aduziu:
— É imperioso observar, porém, que vocês coletam material didático para despertamento
de nossos irmãos encarnados, quase todos eles em fase importante de
luta, no acerto de contas com a Justiça Divina. 6
Analisando os resgates dessa ordem, vocês fatalmente seriam compelidos
à autópsia de situações e problemas suscetíveis de plasmar imagens destrutivas
no ânimo de muitos daqueles que ambos se propõem auxiliar.
7 Esboçando leve sorriso em
que deixava transparecer a humildade que lhe adornava o espírito de
escol, aditou:
— Parece-me que não seríamos capazes de comentar um desastre de grandes proporções, no campo dos homens, sem insuflar-lhes o vírus do medo, tanta vez portador do desânimo e da morte.
8 A palavra do orientador,
serena e evangélica, reajustava-nos os impulsos menos edificantes.
Inegavelmente, a Terra jaz repleta de criaturas, tanto quanto nós, algemadas
a escabrosos compromissos, carentes de ação contínua para o necessário
reequilíbrio. 9 Não
seria justo atormentá-las com pensamentos de temor e flagelação, quando
através do bem, sentido e praticado, podemos cada hora arredar de nossos
horizontes as nuvens de sofrimentos prováveis.
10 Assinalando-nos a atitude
inequívoca de compreensão e de obediência, como não podia deixar de
ser, o chefe da instituição continuou em tom afável, depois de ligeira
pausa:
— Imaginemos que fossem analisar as origens da provação a que se acolheram
os acidentados de hoje… 11
Surpreenderiam, decerto, delinquentes que, em outras épocas, atiraram
irmãos indefesos do cimo de torres altíssimas, para que seus corpos
se espatifassem no chão; 12
companheiros que, em outro tempo, cometeram hediondos crimes sobre o
dorso do mar, pondo a pique existências preciosas, 13
ou suicidas que se despenharam de arrojados edifícios ou de picos agrestes,
em supremo atestado de rebeldia, perante a Lei, os quais, por enquanto,
somente encontraram recurso em tão angustioso episódio para transformarem
a própria situação. 14
Quantos milhares de irmãos encarnados possuímos nós, em cujas contas
com os Tribunais Divinos figuram débitos desse jaez? 15
Entretanto, não desconhecemos que nós, consciências endividadas, podemos
melhorar nossos créditos, todos os dias. 16
Quantos romeiros terrenos, em cujos mapas de viagem constam surpresas
terríveis, são amparados devidamente para que a morte forçada não lhes
assalte o corpo, em razão dos atos louváveis a que se afeiçoam!… 17
Quantas intercessões da prece ardente conquistam moratórias oportunas
para pessoas cujo passo já resvala no cairel do sepulcro?!… 18
Quantos deveres sacrificiais granjeiam, para a alma que os aceita de
boamente, preciosas vantagens na Vida Superior, onde providências se
improvisam para que se lhes amenizem os rigores da provação necessária?!
19 Sabemos nós que, arremessando no Espaço, duas ondas sonoras, de maneira que as vibrações do campo mais denso de uma sejam equivalentes ao campo menos denso da outra, recolhemos o silêncio por resultado. 20
Assim é que, gerando novas causas com o bem, praticado hoje, podemos
interferir nas causas do mal, praticado ontem, neutralizando-as e reconquistando,
com isso, o nosso equilíbrio. 21
Desse modo, creio mais justo incentivarmos o serviço do bem, através
de todos os recursos ao nosso alcance. A caridade e o estudo nobre,
a fé e o bom ânimo, o otimismo e o trabalho, a arte e a meditação construtiva
constituem temas renovadores, cujo mérito não será lícito esquecer,
na reabilitação de nossas ideias e, consequentemente, de nossos destinos.
4.
Entregara-se o chefe a mais longa pausa e, movido pelo propósito de
aprender, indaguei de Druso se ele mesmo não teria acompanhado algum
processo de resgate coletivo, em que os Espíritos interessados não teriam
outro recurso senão a morte violenta, como remate aos dias do corpo
denso, ao que o instrutor respondeu, presto:
2 — Guardo em minha experiência
alguns casos expressivos que seria justo relacionar, no entanto, reportar-nos-emos
simplesmente a um deles, atentos ao imediatismo de nossas obrigações.
3 Depois de momentos rápidos
em que naturalmente apelava para a memória, comentou, benevolente:
— Há trinta anos, desfrutei o convívio de dois benfeitores, a cuja
abnegação muito devo neste pouso de luz. Ascânio e Lucas, Assistentes
respeitados na Esfera Superior, integravam-nos a equipe de mentores
valorosos e amigos… 4
Quando os conheci em pessoa, já haviam despendido vários lustros no
amparo aos irmãos transviados e sofredores. Cultos e enobrecidos, eram
companheiros infatigáveis em nossas melhores realizações. Acontece,
porém, que depois de largos decênios de luta, nos prélios da fraternidade
santificante, suspirando pelo ingresso nas Esferas mais elevadas, para
que se lhes expandissem os ideais de santidade e beleza, não demonstravam
a necessária condição específica para o voo anelado. 5
Totalmente absortos no entusiasmo de ensinar o caminho do bem aos semelhantes,
não cogitavam de qualquer mergulho no pretérito, por isso que, muitas
vezes, quando nos fascinamos pelo esplendor dos cimos, nem sempre nos
sobra disposição para qualquer vistoria aos nevoeiros do vale… 6
Dessa forma, passaram a desejar ardentemente a ascensão, sentindo-se
algo desencantados pela ausência de apoio das autoridades que lhes não
reconheciam o mérito imprescindível. Dilatava-se o impasse, quando um
deles solicitou o pronunciamento da Direção Geral a que nos achamos
submissos. 7 O requerimento
encontrou curso normal até que, em determinada fase, ambos foram chamados
a exame devido. A posição imprópria que lhes era característica foi
carinhosamente analisada por técnicos do Plano Superior, que lhes reconduziram
a memória a períodos mais recuados no tempo. 8
Diversas fichas de observação foram extraídas do campo mnemônico, à
maneira das radioscopias dos atuais serviços médicos no mundo e, através
delas, importantes conclusões surgiram à tona… 9
Em verdade, Ascânio e Lucas possuíam créditos extensos, adquiridos em
quase cinco séculos sucessivos de aprendizado digno, somando as cinco
existências últimas nos Círculos da carne e as estações de serviço espiritual,
nas vizinhanças da arena física; no entanto, quando a gradativa auscultação
lhes alcançou as atividades do século XV, algo surgiu que lhes impôs
dolorosa meditação… 10
Arrebatadas ao arquivo da memória e a doer-lhes profundamente no espírito,
depois da operação magnética a que nos referimos, reapareceram nas fichas
mencionadas as cenas de ominoso delito por ambos cometido, em 1429,
logo após a libertação de Orleães, quando formavam no exército de Joana
d’Arc… 11 Famintos
de influência junto aos irmãos de armas, não hesitaram em assassinar
dois companheiros, precipitando-os do alto de uma fortaleza no antigo território
de Gâtinais, sobre fossos imundos, embriagando-se nas honrarias que
lhes valeram, mais tarde, torturantes remorsos além do sepulcro. 12
Chegados a esse ponto da inquietante investigação, pela respeitabilidade
de que se revestiam, foram inquiridos pelos poderes competentes se desejavam
ou não prosseguir na sondagem singular, ao que responderam negativamente,
preferindo liquidar a dívida, antes de novas imersões nos depósitos
da subconsciência. 13
Desse modo, em vez de continuarem insistindo na elevação a níveis mais
altos, suplicaram, ao revés, o retorno ao campo dos homens, no qual
acabam de pagar o débito a que aludimos.
14 — Como? — Indagou Hilário,
intrigado.
— Já que podiam escolher o gênero de provação, em vista dos recursos morais
amealhados no mundo íntimo, — informou o orientador, — optaram por tarefas
no campo da aeronáutica, a cuja evolução ofereceram as suas vidas. 15
Há dois meses regressaram às nossas linhas de ação, depois de haverem
sofrido a mesma queda mortal que infligiram aos companheiros de luta
no século XV.
16 — E o nosso caro
instrutor visitou-os nos preparativos da reencarnação agora terminada?
— Inquiri com respeito.
— Sim, por várias vezes os avistei, antes da partida. 17
Associavam-se a grande comunidade de Espíritos amigos, em departamento
específico de reencarnação, no qual centenas de entidades, com dívidas
mais ou menos semelhantes às deles, também se preparavam para o retorno
à carne, abraçando, assim, trabalho redentor em resgates coletivos.
18 — E todos podiam
selecionar o gênero de luta em que saldariam as suas contas? — Perguntei,
ainda, com natural interesse.
— Nem todos, — disse Druso, convicto. — Aqueles que possuíam grandes créditos
morais, qual acontecia aos benfeitores a que me reporto, dispunham desse
direito. 19 Assim é
que a muitos vi, habilitando-se para sofrer a morte violenta, em favor
do progresso da aeronáutica e da engenharia, da navegação marítima e
dos transportes terrestres, da ciência médica e da indústria em geral,
verificando, no entanto, que a maioria, por força dos débitos contraídos
e consoante os ditames da própria consciência, não alcançava semelhante
prerrogativa, cabendo-lhe aceitar sem discutir amargas provas, na infância,
na mocidade ou na velhice, através de acidentes diversos, desde a mutilação
primária até a morte, de modo a redimir-se de faltas graves.
20 — E os pais?
— Inquiriu meu colega, alarmado. Em que situação surpreenderemos os
pais dos que devem ser imolados ao progresso ou à justiça, na regeneração
de si mesmos? A dor deles não será devidamente considerada pelos poderes
que nos controlam a vida?
— Como não? — Respondeu o orientador, — as entidades que necessitam de tais
lutas expiatórias são encaminhadas aos corações que se acumpliciaram
com elas em delitos lamentáveis, no pretérito distante ou recente ou,
ainda, aos pais que faliram junto dos filhos, em outras épocas, a fim
de que aprendam na saudade cruel e na angústia inominável o respeito
e o devotamento, a honorabilidade e o carinho que todos devemos na Terra
ao instituto da família. 21
A dor coletiva é o remédio que nos corrige as falhas mútuas.
Estabelecera-se longa pausa.
A lição como que nos impelia a rápidos mergulhos no mundo de nós mesmos.
22 Hilário, contudo, insatisfeito
como sempre, perguntou, irrequieto:
— Instrutor amigo, imaginemos que Ascânio e Lucas, após a vitória de que nos dá notícia, continuem anelando a subida aos Planos mais altos… Precisarão, para isso, de nova consulta ao passado?
— Caso não demonstrem a condição específica indispensável, serão novamente submetidos à justa auscultação para o exame e seleção de novos resgates que se façam precisos.
23 — Isso quer dizer que ninguém
se eleva ao Céu sem quitação com a Terra?
O interlocutor sorriu e completou:
— Será mais lícito afirmar que ninguém se eleva a pleno Céu, sem plena
quitação com a Terra, porquanto a ascensão gradativa pode verificar-se,
não obstante invariavelmente condicionada aos nossos merecimentos nas
conquistas já feitas. 24
Os princípios de relatividade são perfeitamente cabíveis no assunto.
Quanto mais Céu interior na alma, através da sublimação da vida, mais
ampla incursão da alma nos Céus exteriores, até que se realize a suprema
comunhão dela com Deus, Nosso Pai. 25
Para isso, como reconhecemos, é indispensável atender à justiça, e a
Justiça Divina está inelutavelmente ligada a nós, de vez que nenhuma
felicidade ambiente será verdadeira felicidade em nós, sem a implícita
aprovação de nossa consciência.
26 O ensinamento era
profundo.
Cessamos a inquirição e, como serviço urgente requeria a presença de Druso,
em outra parte, retiramo-nos em demanda do Templo da Mansão, com o objetivo
de orar e pensar.
André Luiz
[1] Vide: Algumas referências ao uso de itens materiais no Mundo Invisível do Plano Espiritual, como edificações providas dos mais diversos objetos, aparelhos, veículos de transporte, etc.