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Mitologia Greco-Romana

 TEMAS CORRELATOS: Mitologia.Mitologia Egípcia.Mitologia Hindu.Olimpo.


Mitologia greco-romana é o conjunto de mitos e lendas das tradições gregas e romanas da Antiguidade que fundiram-se com a conquista da Grécia pelo império romano. Os gregos e os romanos construíram diversos templos para seus deuses, locais em que faziam orações e rituais, que se incluíam sacrifícios de animais. Os deuses gregos eram semelhantes aos deuses romanos. O que muda são apenas os nomes. Na religião grega, os nomes são em grego. Na religião romana, os nomes são em latim. (Vide também na Wikipédia: Mitologia Greco-Romana; mitos; deuses; lendas; tradições.)


 Adônis ou Adónis, nas mitologias fenícia e grega, era um jovem de grande beleza que nasceu das relações incestuosas que o rei Cíniras de Chipre manteve com a sua filha Mirra. Adônis passou a despertar o amor de Perséfone e Afrodite. Mais tarde as duas deusas passaram a disputar a companhia do menino, e tiveram que submeter-se à sentença de Zeus. Este estipulou que ele passaria um terço do ano com cada uma delas, mas Adônis, que preferia Afrodite, permanecia com ela também o terço restante. Nasce desse mito a ideia do ciclo anual da vegetação, com a semente que permanece sob a terra por quatro meses.  † 


 Afrodite (em grego, Αφροδίτη) era a deusa grega da beleza e do amor. Originário de Chipre, o seu culto estendeu-se a Esparta, Corinto e Atenas. Foi identificada como Vênus pelos romanos.

De acordo com o mito mais aceito, nasceu quando Urano (pai dos titãs) foi castrado por seu filho Cronos, que atirou os genitais cortados de Urano ao mar, que começou a ferver e a espumar, esse efeito foi a fecundação que ocorreu em Tálassa, deusa primordial do mar. De aphros (“espuma do mar”), ergueu-se Afrodite e o mar a carregou para Chipre. Por isso um dos seus epítetos é Kypris. Assim, Afrodite é de uma geração mais antiga que a maioria dos outros deuses olímpicos. Em outra versão (como diz Homero), Dione é mãe de Afrodite com Zeus, sendo Dione, filha de Urano e Tálassa.  † 


Ájax: Na história mitológica do cerco de Troia há dois heróis deste nome. O primeiro Ájax, filho de Oileu, rei de Lócrida foi um pretendente de Helena; irritou Minerva, por haver raptado Cassandra, sacerdotisa do templo; a deusa o fez naufragar; atingindo ele os rochedos de Cafareu, desafiou os deuses e Netuno o fez ser tragado pelas ondas. Daí a expressão literária Ájax ameaçando os deuses. O segundo Ajax, ao qual o trecho se reporta, era filho de Telamon, rei de Salamina. A pedido de Hércules, Júpiter tornou-o invulnerável salvo numa costela. Tendo morrido Aquiles, disputou suas armas com Ulisses; não tendo a vitória enlouqueceu de dor e suicidou-se no cabo Reteu. Sua história inspirou uma tragédia a Sófocles e outra a Fóscolo.

Ájax, filho de Oileu, rei dos Lócrios (Grécia) — era um príncipe intrépido, mas brutal e cruel. Equipou quarenta navios para a guerra de Troia. Tomada esta, ele ultrajou uma profetisa de classe, que se refugiara no templo, motivo por que os deuses fizeram submergir sua esquadra. Salvo do naufrágio, agarrou-se a um rochedo dizendo, com arrogância: Escapei, apesar da cólera dos deuses! Irritados com seu desmesurado orgulho, os deuses o aniquilaram, ali mesmo. ( † ) Consulte também a Wikipédia  † 


Na mitologia grega, Anchises ou Anquises foi um príncipe troiano, primo do rei Príamo. Em sua época, Anchises era conhecido por possuir seis excelentes cavalos (algo valorizado na época, uma vez que os troianos eram exímios cavaleiros) e por ter sido amante mortal da deusa Afrodite, com quem teve o filho Eneias — que conduziu os sobreviventes da destruição de Troia ao final da Guerra de Troia para fundar uma nova cidade.


Apolo. — Nas mitologias grega e romana, Apolo (em grego, Απόλλων — Αpóllōn ou Απέλλων — Apellōn) era um deus filho de Zeus (Júpiter) e Leto, e irmão gêmeo da deusa Ártemis, da caça. Em época mais tardia foi identificado com Hélios, deus do sol, pois era antes o deus da luz, e por arrastamento a sua irmã foi identificada com a deusa Selene, da lua. Mais tarde ainda, foi conhecido primordialmente como uma divindade solar. Na mitologia etrusca, foi conhecido como Aplu. Ao seu nome acrescenta-se, por vezes, epítetos relacionados com os locais onde era venerado, como o título de “Abeu” (de “Abas”), como era conhecido em Chipre.

Mas o seu culto estendia-se muito para além do culto solar. Apolo é também o deus da cura e das doenças, pai de Asclépio ou Esculápio, venerado junto com este em grandes templos-hospitais, onde se curavam várias doenças, sobretudo através do sono. É ainda o deus da profecia. Inúmeros oráculos eram-lhe atribuídos, sendo o mais famoso o oráculo de Delfos [em cujo frontão está escrito: “Conhece-te a ti mesmo”], o mais importante da antiguidade que era visitado por inúmeros visitantes, alguns dos quais nem eram gregos. Como deus da música Apolo era representado tocando a sua lira, e é o corifeu das musas. Estenda esta pesquisa na Wikipédia † 


Aqueronte. — Nome de um dos quatro rios do Inferno, por onde as almas passavam sem esperança de regressar, e de curso tão impetuoso que arrastava, qual se fossem grãos de areia, grandes blocos de rochedos. ( † )

A antiguidade simbolizava no rio Acheronte a via de comunicação com os Planos inferiores, ou melhor, o rio da morte que ninguém atravessava duas vezes. Aqueles que lhe varassem as águas não mais voltavam para qualquer intercâmbio com as criaturas humanas. ( † ) Consulte também a Wikipédia.  † 


Ares era o deus grego da guerra. Correspondia a Marte em Roma. Filho de Zeus e de Hera, simbolizava a agressividade inerente ao espírito guerreiro. Era amante de Afrodite, deusa grega do amor e da beleza. Afrodite não foi sua única amante, foi amante de Otréra mãe das amazonas Hipólita, Menalipe, Pentesileia e Antíopa. Com Cirene (mãe de Aristeu) teve Diomedes rei da Trácia… Foi amante até da deusa Eos.

Geralmente retratado com uma lança, a arma preferida dos hoplitas gregos, era alto e bonito, porém vaidoso e cruel. Ele se preocupava com guerras e batalhas, entrava rapidamente em uma briga, festejava o derramamento de sangue e não se importava com quem perdia ou ganhava.

Era venerado principalmente em regiões como a Trácia, onde as pessoas eram particularmente ferozes. † 


Argos, na mitologia grega, foi, segundo vários autores, o quarto rei de Argos. Sua mãe Níobe foi a primeira mortal a ser possuída por um deus.  † 


Na Grécia, Ártemis (em gr. Άρτεμις) era uma deusa ligada inicialmente à vida selvagem e à caça. Durante os períodos Arcaico e Clássico, era considerada filha de Zeus e de Leto, irmã gêmea de Apolo; mais tarde, associou-se também à luz da lua e à magia. Em Roma, Diana tomava o lugar de Ártemis, frequentemente confundida com Selene ou Hécate, também deusas lunares.  † 


Averno nome antigo duma cratera perto Cumas (Cuma), Itália, na região da Campania, oeste de Nápoles. Tem cerca de 3,2 km de circunferência. Dentro da cratera há o lago Averno (Lago d’Averno). Avernus, acreditava-se ser a entrada para o submundo, e é retratado como tal na Eneida de Virgílio.  † 


As Três Graças. — Na mitologia grega, as Graças ou Cárites (no singular Cáris, do grego antigo Χάρις; no plural, Χάριτες, translit. Cárites, “Graças”) são as deusas do encantamento, da beleza, da natureza, da criatividade humana e da fertilidade da dança. Eram filhas de Zeus e Hera, segundo umas versões, e de Zeus e da deusa Eurínome, segundo outras. Por sua condição de deusas da beleza, eram associadas a Afrodite, deusa do amor (ou a Vênus, na mitologia romana) e dançarinas do Olimpo. Também se identificavam com as primitivas musas, em virtude de sua predileção pelas danças corais e pela música. Ao que parece, seu culto se iniciou na Beócia, onde eram consideradas deusas da vegetação. O nome de cada uma delas varia nas diferentes lendas. Na Ilíada de Homero aparece uma só Cárite, esposa do deus Hefesto. Apesar das variações regionais, o trio mais freqüente é: Aglaia - a claridade; Tália - a que faz brotar flores e Eufrosina - o sentido da alegria.  † 


Asclépio, vide Esculápio


Atalanta, na mitologia grega é uma das Abantíades, ora ligada aos mitos da Arcádia ora às lendas da Beócia. Sua filiação é controvertida; é tida como filha de Íaso, ou de Mênalo, ou ainda de Esqueneu.  † 


Atena (em grego, Αθηνά) é a deusa grega da sabedoria, do ofício, da inteligência e da guerra justa. Há também quem grafe o seu nome como Palas Atená. Frequentemente é associada a um escudo de guerra, à coruja da sabedoria ou à oliveira.

(…) Outro julgamento importante em que teve participação especial foi no Areópago, quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas e o absolveu dando o voto de desempate – o voto de Minerva, do seu nome romano.  † 


Baco (em grego: Βάκχος, transl. Bákkhos; em latim: Bacchus) era um nome alternativo, e posteriormente adotado pelos romanos, do deus grego Dioniso, cujo mito é considerado ainda mais antigo por alguns estudiosos. Os romanos o adotaram, como muitas de suas divindades, estrangeiras à mitologia romana, e o assimilaram com o velho deus itálico Liber Pater.  † 


Na mitologia grega, os Campos Elísios (em grego, Ἠλύσιον πέδιον, transl. Êlýsion pédion) é o paraíso, um lugar do mundo dos mortos governado por Hades, oposto ao Tártaro (lugar de eterno tormento e sofrimento). Nos Campos Elísios os homens virtuosos repousavam dignamente após a morte, rodeados por paisagens verdes e floridas, dançando e se divertindo noite e dia, descrição semelhante ao céu dos cristãos e muçulmanos.  † 


Caos (do grego Χάος) é, segundo Hesíodo, a primeira divindade a surgir no universo, portanto o mais velho dos deuses. A natureza divina de Caos é de difícil entendimento, devido às mudanças que a ideia de “caos” sofreu com o passar da épocas.  † 


Castor e Pólux (em latim: Castōr; em grego: Κάστωρ, Kastōr, lit. “castor”) e Pollux (em latim: Pollūx) ou Polideuces (em grego: Πολυδεύκης, Poludeukēs, “vinho muito doce”) eram dois irmãos gêmeos da mitologia grega e romana, filhos de Leda com Tíndaro e Zeus, respectivamente, irmãos de Helena de Troia e Clitemnestra, e meio-irmãos de Timandra, Febe, Héracles e Filónoe. Eram conhecidos coletivamente em grego como Dióscuros (em grego: Διόσκουροι, Dioskouroi, “filhos de Zeus”; em latim: Dioscūrī) e em latim como os Gêmeos (Gemini) ou Castores. Por vezes também são referidos como Tindáridas (em grego: Τυνδαρίδαι, Tundaridai; em latim: Tyndaridae), uma referência ao pai de Castor e pai adotivo de Pólux.  † 


Na mitologia grega, Cérbero ou Cerberus (em grego, Κέρβερος – Kerberos = “demônio do poço”) era um monstruoso cão de múltiplas cabeças e pescoço que guardava a entrada do Hades, o reino subterrâneo dos mortos, deixando as almas entrarem, mas jamais saírem e despedaçando os mortais que por lá se aventurassem.  † 


Ceres, na mitologia romana, equivalente à deusa grega, Deméter, filha de Saturno e Cibele, amante e irmã de Júpiter, irmã de Juno, Vesta, Netuno e Plutão, e mãe de Proserpina com Júpiter.  † 


Cibele ou Cíbele era originalmente uma deusa da Frígia, designada por Mãe dos Deuses ou Grande Mãe. Deusa do poder de fertilidade da natureza, o seu culto começou na Ásia Menor e espalhou-se por diversos territórios gregos, mantendo a sua popularidade até os romanos, que lhe edificaram um templo no Palatino, tendo, para isso, mandado vir de Pessinunte, em 240 a.C., uma pedra negra que a simbolizava. Segundo os gregos, contudo, esta deusa seria apenas uma encarnação de Reia, adorada no monte Cíbele, na Frígia. O seu culto incluía manifestações orgíacas, como era próprio dos deuses relacionados com a fertilidade, celebrados pelos Curetes ou Coribantes. Era representada, frequentemente, com uma coroa de torres, com leões por perto ou num carro puxado por estes animais. Está relacionada com a lenda grega de Agdístis e Átis.  † 


Emmanuel faz uma referência ao culto pagão professado por Taciano, no livro Ave Cristo!… — “Prendia-se, de modo particular, aos assuntos da fé religiosa, com ardente e profundo fervor. Não admitia qualquer restrição aos deuses olímpicos. Para ele, as divindades familiares eram as únicas inteligências capazes de garantir a felicidade humana. Extremamente afeiçoado ao culto de Cíbele, a Magna Mater, visitava constantemente o templo da deusa no Palatino” (…) ( † )


 Ciclope, na mitologia grega, (do grego Κύκλωψ, pelo latim Cyclope) são gigantes com um só olho no meio da testa. † 


Cronos (em grego Κρόνος) (por vezes confundido com Chronos, Χρόνος), era um deus grego, correspondente ao deus romano Saturno. A etimologia do seu nome é obscura. Poderá estar relacionada com “cornos”, sugerindo uma possível ligação com o antigo demônio indiano Kroni ou com a divindade levantina El.

Cronos era o mais novo dos seis grandes titãs, filho de Urano e teve seis filhos com sua esposa-irmã Reia: Zeus, Deméter, Hades, Héstia, Posídon e Hera. Cronos representa a passagem dos deuses antigos (ciclopes e titãs) para os deuses olímpicos (assim chamados por habitarem o Olimpo), liderados por seu filho Zeus.

O mito diz que a esposa de Urano era Gaia (a Terra) e que cada vez que Gaia tinha um filho, Urano o devolvia ao ventre de Gaia. Cansada disto, Gaia tramou com seu filho Cronos. Ela fez de seu próprio seio uma pedra em forma de lâmina e a deu para Cronos. Cronos esperou que Urano, seu pai, dormisse e o castrou. O sangue de Urano caiu sobre a vagina de Gaia gerando os Gigantes, as Eríneas e as Melíades. Cronos atirou os testículos de Urano no mar, onde se formou uma espuma de esperma, de onde brotou Afrodite, a deusa do amor.

Após isto, Cronos reinou entre os deuses durante um período de prosperidade conhecido como Idade Dourada. Mas uma profecia dizia que ele seria enfim vencido por um filho seu. Assim, temendo uma revolta tal qual a sua, ele passou a devorar seus próprios filhos assim que nasciam. Até que a profecia se cumpriu, e Zeus, auxiliado por sua mãe, Reia, o destronou, na guerra que ficaria conhecida como titanomaquia. Zeus libertou definitivamente seus irmãos e baniu os titãs para o Tártaro.  † 


Cupido, também conhecido como Amor, era o deus equivalente em Roma ao deus grego Eros. Filho de Vênus e de Marte, (o deus da guerra), andava sempre com seu arco, pronto para disparar sobre o coração de homens e deuses. Teve um romance muito famoso com a princesa Psiquê, a deusa da alma.

Cupido encarnava a paixão e o amor em todas as suas manifestações. Logo que nasceu, Júpiter (pai dos deuses), sabedor das perturbações que iria provocar, tentou obrigar Vênus a se desfazer dele. Para protegê-lo, a mãe o escondeu num bosque, onde ele se alimentou com leite de animais selvagens.  † 


As Danaides, na Mitologia grega, são as cinquenta filhas de Danao, cujos nomes foram listados por Apolodoro e Higino, apesar de não coincidirem.

O irmão gêmeo de Danao, Egito, tinha cinquenta filhos, que foram instruídos a casarem-se com as Danaides. Danao preferiu fugir para Argos, para onde os filhos de Egito o seguiram. Para evitar uma guerra em Argos, Danao concordou então que as filhas se casassem. Porém, mandou as filhas matarem o respectivo noivo na noite de núpcias. Todas cumpriram o combinado, exceto Hipernestra (ou Amimône), e por isso foi mais tarde punida. Foi posteriormente perdoada e permaneceu casada com Linceu.

Em algumas versões, as Danaides que assassinaram os seus esposos foram punidas, no Hades, a encherem de água uma jarra com furos, por onde a água voltava a sair.

As restantes quarenta e nova danaides tiveram como noivos os vencedores de várias competições organizadas pelo seu pai Danao.  † 


Em Roma, Diana (a Artemis grega) era a deusa da lua e da caça, filha de Júpiter e de Latona, e irmã gêmea de Apolo. Era muito ciosa de sua virgindade. Na mais famosa de suas aventuras, transformou em um cervo o caçador Acteão, que a viu nua durante o banho. Indiferente ao amor e caçadora infatigável.  † 


Vide referência à deusa Diana em At 19.24.

Vide o interessante relato que envolve um personagem por esse nome: Os estranhos credores [Idem] — Irmão X.


Édipo cujo destino seria assassinar o pai e casar-se com sua própria mãe (segundo os oráculos), foi, por esse motivo, abandonado num monte, e daí salvo e educado em corte estrangeira. Ignorando sua origem, quando adulto pediu ao oráculo a sua profecia, e este lhe repetiu o que já outro prognosticara. Édipo, para fugir a tão horrendo crime, exilou-se, e o Destino o guiou exatamente para junto dos pais, onde se cumpriu, sem que ele os conhecesse, a terrível predição. É uma das mais interessantes, acidentadas e emocionais criações da Mitologia. Poetas, músicos e pintores tomaram-na para assunto de notáveis e célebres trabalhos. ( † ) Consulte também a Wikipédia  † 


Na mitologia greco-romana, Enéas (em grego: Αἰνείας, Aineías, derivado Αἰνή significa “louvor”) foi um herói de Tróia, filho do príncipe Anquises e da deusa Afrodite. Seu pai também foi o segundo primo do rei Príamo de Tróia. A viagem de Enéias de Tróia (com a ajuda de Afrodite), o que levou à fundação da cidade de Roma, é contada na Eneida de Virgílio. Ele é considerado uma figura importante na lenda greco-romana e na história.  † 


Epeu, foi o construtor do Cavalo de Tróia (uma invenção de Odisseu (o guerreiro mais sagaz da Ilíada e personagem da Odisséia).  † 


Erebo. — Segundo a mitologia pagã, Erebo era um lugar no centro da Terra onde ficavam as almas dos mortos. Estava dividido em duas partes: os Elísios para os justos e o Tártaro para os pecadores. Erebo também é o nome do filho de Caos e de Noite, transformado em rio do Inferno, por haver ajudado os Gigantes na guerra contra Júpiter, enquanto que Abseu, filho do Tártaro e da Terra, foi um daqueles gigantes que, com os Titãs, tentaram escalar o Céu tendo sido precipitado por Júpiter no Inferno. Consulte também a Wikipédia  † 


As Erínias  (Fúrias para os romanos – Furiæ ou Diræ) eram personificações da vingança, semelhantes a Nêmesis. Enquanto Nemesis punia os deuses, as Erínias puniam os mortais. Eram Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Interminável).

Viviam nas profundezas do tártaro, onde torturavam as almas pecadoras julgadas por Hades e Perséfone. Nasceram das gotas do sangue que caíram sobre Gaia quando o deus Urano foi castrado por Cronos. Pavorosas, possuíam asas de morcego e cabelo de serpente.  † 


Eros (em grego Ἔρως; no panteão romano Cupido) era o deus grego do amor. Hesíodo, na sua Teogonia, considera-o filho de Caos, portanto um deus primordial.  † 


Esculápio (em grego: Ἀσκληπιός, Asklēpiós; em latim: Aesculapius) era o deus da Medicina e da cura da mitologia greco-romana. Não fazia parte do Panteão das divindades olímpicas, mas acabou por se tornar uma das divindades mais populares do mundo antigo, a ponto de Apuleio dizer dele: Aesculapius ubique (Esculápio por toda parte). (…) As origens de seu nome são obscuras. É possível que significasse “curador gentil”, também foi relatado que a princípio ele se chamava Epios, e que depois de curar Ascles, tirano de Epidauro, passou a se chamar Asclepios † 


Estige. — Rio do Peloponeso (Grécia), que os antigos localizavam nos infernos. É hoje o Mavro-Nero. (Vb) Consulte também a Wikipédia  † 


Fauno.  †  vide Sátiro


Gaia, Geia ou era a deusa da Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora quase absurda. Segundo Hesíodo, ela é a segunda divindade primordial, nascendo após Caos.

Tal como Caos, Gaia parece possuir uma natureza forte, pois gera sozinha, Urano, Pontos e as Montanhas. Hesíodo sugere que ela tenha gerado Urano com o desejo de se unir a alguém semelhante a si mesma em natureza. Isso porque Gaia personifica a base onde se sustentam todas as coisas, e Urano é então o abrigo dos deuses “bem-aventurados”).

Com Urano, Gaia gerou os 12 Titãs, após, os Ciclopes e os Hecatônquiros (Gigantes de Cem Mãos). Sendo Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder de filhos tão grandes e poderosos e os encerrou novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, chamou seus filhos Titãs e pediu auxílio para libertar os irmãos e se vingar do pai. Somente Cronos aceitou. Gaia então tirou do peito o aço e fez a foice dentada. Colocou-a na mão de Cronos e os escondeu, para que, quando viesse Urano, durante a noite não percebesse sua presença. Ao descer, Urano — para se unir mais uma vez com a esposa — foi surpreendido por Cronos, que o castrou. Do sangue de Urano derramado sobre seu ventre, nasceram os Gigantes, as Eríneas e as Melíades.  † 


 Hades. Na mitologia grega, Hades é o deus do mundo inferior, soberano dos mortos. O nome Hades era usado para designar tanto o deus como os seus domínios.  † 


Harpia.  — Monstro fabuloso, com asas, muito voraz, que tinha cara de mulher e corpo de ave de rapina. Metaforicamente esta palavra indica as pessoas que são dissolutas na honestidade e no procedimento. (Vb) Consulte também a Wikipédia  † 


Na mitologia grega, Hamadríades são ninfas que nascem com as árvores, devendo protegê-las, e com as quais partilham o destino.  † 


Hermes (em grego: Ἑρμής) era, na mitologia grega, um dos deuses olímpicos, filho de Zeus e de Maia, e possuidor de vários atributos. Divindade muito antiga, já era cultuado na pré-história grega possivelmente como um deus da fertilidade, dos rebanhos, da magia, da divinação, das estradas e viagens, entre outros atributos.

Com o domínio da Grécia por Roma, Hermes foi assimilado ao deus Mercúrio, e através da influência egípcia, sofreu um sincretismo também com Toth, criando-se o personagem de Hermes Trismegisto † 


Hermes Trismegisto (em latim: Hermes Trismegistus; em grego Ἑρμῆς ὁ Τρισμέγιστος, “Hermes, o três vezes grande”) é o nome dado pelos neoplatônicos, místicos e alquimistas ao deus egípcio Thoth (ou Tehuti), identificado com o deus grego Hermes. Ambos eram os deuses da escrita e da magia nas respectivas culturas.  † 


Na mitologia grega, Ícaro (em grego, ἼκαροςÍkaros — em latim, Íkaros e em etrusco, Vicare) era o filho de Dédalo e é comumente conhecido pela sua tentativa de deixar Creta voando – tentativa frustrada em uma queda que culminou na sua morte.  † 


Na mitologia romana, Juno é a esposa de Júpiter e rainha dos deuses. É representada pelo pavão, sua ave favorita. Íris era sua servente e mensageira. Sua equivalente na mitologia grega é Hera. O sexto mês do ano, junho tem esse nome em sua homenagem.  † 


Júpiter (em latim, Iuppiter) era o deus romano do dia, comumente identificado com o deus grego Zeus. Também era chamado de Jove (Jovis). Na mitologia romana Júpiter é o pai do deus Marte. Assim, Júpiter é o avô de Rômulo e Remo, os lendários fundadores de Roma. Júpiter é filho de Saturno e Cíbele.

A identificação entre Júpiter e Zeus não é tão simples quanto vários livros de mitologia sugerem.

Cícero, por exemplo, identificou três deuses de nome “Júpiter”:

Júpiter 1, filho do Éter, pai de Diana 1, Líber, Prosérpina, Hélio 1, e os Anaces: Tritopatreus, Eubuleus, e Dionísio 1.

Júpiter 2, filho do Céu, pai de Minerva 4 e das Musas.

Júpiter 3, filho de Saturno, pai de Minerva 3, das Nove Musas, dos Dioscuri (Castor e Pólux), e de Mercúrio 3, Apolo 3, Diana 2, Vulcano 3, Dionísio 4 e Vênus 3.

O Júpiter associado à ilha de Creta é o terceiro  † 


Lares — (do nome da ninfa Lara, porque os julgavam filhos dessa ninfa e de Mercúrio). Eram, como os penates, deuses ou gênios domésticos, com a diferença de que os penates eram, em sua origem, os manes dos antepassados, cujas imagens se guardavam em um lugar secreto, ao abrigo da profanação. Os lares, gênios benfazejos, protetores das famílias e das casas, eram considerados como hereditários, pois que, uma vez ligados a uma família, continuavam a proteger-lhe os descendentes. Não somente cada indivíduo, cada família, cada casa tinha seus lares particulares, mas os havia também para as cidades, aldeias, ruas, edifícios públicos, etc., que eram colocados sob a invocação de tais ou tais lares, como são, entre os católicos, sob a de tal ou tal santo padroeiro. Os lares e os penates, cujo culto se pode dizer que era universal, embora sob nomes diferentes, não eram senão os Espíritos familiares cuja existência hoje nos é revelada; mas os antigos faziam deles deuses aos quais a superstição erigia altares, ao passo que, para nós, são simplesmente Espíritos que animaram homens como nós, algumas vezes nossos parentes e nossos amigos, e que se ligam a nós por simpatia. — Allan Kardec ( † ) Consulte também a Wikipédia  † 


Letes. — Significa esquecimento; era, segundo a mitologia, um rio do Inferno, cujas águas faziam as almas esquecer o passado. Dante o coloca no Paraíso e lhe faz referências no canto XIV do Inferno, e nos cantos XXVII, XXVIII, XXX e XXXIII do Purgatório.

Um dos rios dos infernos, cujo nome significa “esquecimento”; as “sombras” (almas dos mortos) bebiam suas águas para esquecerem o passado. (Vb) Consulte também a Wikipédia  † 


A ninfa Latona (na mitologia romana), ou  Leto (na mitologia grega), era uma filha de Febe e Céos, e mãe de Febo (Apolo) e de Diana (Ártemis). Quando engravidou dos dois, cujo pai era Júpiter (Zeus), teve que fugir da ira da ciumenta deusa suprema Juno (Hera), que tinha pedido que Gaia não cedesse lugar na terra para que a ninfa pudesse dar à luz seus filhos. Seus filhos nasceram na ilha Ortigia, após fugir da serpente Píton, que Febo mataria mais tarde. Latona era a deusa da noite clara.  † 


Manes (Do lat. manere, ficar, segundo uns; de manes, manium, feito de manus, bom, segundo outros.) Na mitologia romana e etrusca, os manes eram as almas ou as sombras dos mortos. Os povos antigos tinham grande respeito aos manes de seus antepassados, que julgavam poder apaziguar por meio de sacrifícios. Imaginavam-nos sob sua forma humana, porém vaporosa e invisível, vagando em redor dos próprios túmulos ou das próprias habitações e visitando suas famílias. Quem não reconheceria nesses manes os Espíritos sob o invólucro semimaterial do perispírito, e que eles mesmos nos dizem estarem entre nós sob a forma que tinham durante a vida? ( † ) Consulte também a Wikipédia † 


Marte era o deus romano da guerra, equivalente ao grego Ares. Filho de Juno e de Júpiter, era considerado o deus da guerra sangrenta, ao contrário de sua irmã Minerva, que representa a guerra justa e diplomática.  † 


Memnon. — Personagem lendário, filho da Aurora e de Titã, rei da Etiópia. Aliado de Príamo, foi morto por Aquiles na guerra de Troia. Atendendo às súplicas maternas, Apolo o transformou em pássaro. Nas margens do Nilo havia uma estátua de um rei egípcio, que se supunha ser o mesmo Memnon. Consulte também a Wikipédia  † 

Vide também o artigo:  A floresta de Dodona e a estátua de Memnon.


Mercúrio era o deus romano encarregado de levar as mensagens de Júpiter. Era filho de Júpiter e de Bona Dea e nasceu em Cilene, monte de Arcádia. Os seus atributos incluem uma bolsa, umas sandálias e um capacete com asas, uma varinha de condão e o caduceu. Quando Proserpina foi raptada, tentou resgatá-la dos infernos sem muito sucesso. Era o deus da eloquência, do comércio, dos viajantes e dos ladrões, a personificação da inteligência. Correspondia ao Hermes grego, protetor dos rebanhos, dos viajantes e comerciantes: muito rápido, era o mensageiro.  † 


Minerva era filha de Júpiter, após este engolir a deusa Métis (Prudência). Com uma forte dor de cabeça, pediu a Vulcano que abrisse sua cabeça com o seu melhor machado, após o qual saiu Minerva, já adulta, portando escudo, lança e armadura. Era considerada uma das duas deusas virgens, ao lado de Diana.

Deusa da sabedoria, das artes e da guerra, era filha de Júpiter. Minerva e Netuno disputaram entre si qual dos dois daria o nome à cidade que Cécropes, rei dos atenienses, havia mandado construir na Ática. Essa honra caberia àquele que fizesse coisa de maior beleza e significado. Minerva, com um golpe de lança, fez nascer da terra uma oliveira em flor, e Nptuno, com um golpe do seu tridente, fez nascer um cavalo alado e fogoso. Os deuses, que presidiram a este duelo, decidiram em favor de Minerva, já que a oliveira florida, além de muito bela, era o símbolo da paz. Assim, a cidade nova da Ática foi chamada Atenas, de Atena, nome que os gregos davam a esta deusa.

Minerva representa-se com um capacete na cabeça, escudo no braço e lança na mão, porque era deusa da guerra, tendo junto de si um mocho e vários instrumentos matemáticos, por ser também deusa da sabedoria.  † 


Mnemosine era uma das titânides filhas de Urano e Gaia e a deusa da Memória. Ela teve de Zeus as Noves Musas:

As Nove Musas são: Calíope, Clio, Erato, Euterpe, Melpômene, Polímnia, Terpsícore, Tália, e Urania.

Mnemosyne — aquela que preserva do esquecimento — seria a divindade da enumeração vivificadora frente aos perigos da infinitude, frente aos perigos do esquecimento que na cosmogonia grega aparece como um rio, o Lethe, um rio a cruzar a morada dos mortos (o de “letal” esquecimento), o Hades, e de onde “as almas bebiam sua água quando estavam prestes a reencarnarem-se, e por isso esqueciam sua existência anterior”.  † 


Morfeu (palavra grega cujo significado é “aquele que forma, que molda”) é o deus grego dos sonhos. Morfeu tem a habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo. Seu pai é o deus Hipnos, do sono.  † 


Musas, na mitologia grega, nove deusas e filhas do deus Zeus e de Mnemosine. As musas presidiam as Artes e as Ciências e acreditava-se que inspiravam os artistas, em especial poetas, filósofos e músicos. Calíope era a musa da Poesia épica, Clio da História, Euterpe da Poesia lírica, Melpómene da Tragédia, Terpsícore da Música e da Dança, Erato da Poesia amorosa, Polimnia da Poesia sagrada, Urânia da Astronomia e Talia da Comédia. — (Fonte: Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-1999 Microsoft Corporation) Consulte também a Wikipédia † 


Na Mitologia Grega, Narciso (do Grego Νάρκισσος), era um herói do território de Téspias na Beócia, famoso pela sua beleza e orgulho. Era filho do deus-rio Cefiso e da ninfa Liríope. No dia do seu nascimento, o adivinho Tirésias vaticinou que Narciso teria vida longa desde que jamais contemplasse a própria figura. A lenda de Narciso, surgida provavelmente da superstição grega segundo a qual contemplar a própria imagem prenunciava má sorte, possui um simbolismo que fez dela uma das mais duradouras da mitologia grega.  † 


Nêmesis (em grego, Νέμεσις), deusa grega da segunda geração era, segundo Hesíodo, uma das filhas da deusa Nix (a noite). Pausânias citou-a como filha dos titãs Oceano e Tétis. Autores tardios puseram-na como filha de Zeus e de Têmis. Apesar de Nêmesis nascer na familia da maioria dos deuses trevosos, vivia no monte Olimpo e figurava a justiça divina.  † 


De acordo com a mitologia grega, Nesso foi um centauro, filho de Ixion e Nefele, a Nuvem.  † 


Netuno era um deus romano do mar, inspirado na figura grega Posídon. Filho do deus Saturno e irmão de Júpiter e de Plutão. Originariamente era o deus das fontes e das correntes de água. † 


Ninfas na mitologia grega, ninfas são quaisquer membros de uma grande categoria de deusas-espíritos naturais femininos, às vezes ligados a um local ou objeto particular. Muitas vezes, ninfas compõem o séquito de variados deuses e deusas, ver também a genealogia dos deuses gregos. São frequentemente alvo da luxúria dos sátiros.

São a personificação da graça criativa e fecundadora na natureza.  † 


Níobe é uma personagem da Mitologia Grega, filha de Tântalo e Dione e esposa de Anfião, rei de Tebas.  † 


A deusa grega Nix é a personificação da Noite † 


Odisseu (em grego: Ὀδυσσεύς, transl. Odysseýs) ou Ulisses (em latim: Ulysses ou Ulixes) foi, nas mitologias grega e romana um personagem da Ilíada e da Odisséia, de Homero. É a personagem principal dessa última obra, e uma figura à parte na narrativa da Guerra de Tróia. É um dos mais ardilosos guerreiros de toda a epopéia grega, mesmo depois da guerra, quando do seu longo retorno ao seu reino, Ítaca, uma das numerosas ilhas gregas.


Orfeu. — Músico e poeta lendário, filho de Apolo e de Clio ou, segundo outros, de Eagro e de Calíope. Seu canto e sua lira eram de mágica melodia: atraíam as feras, moviam as pedras e paravam o curso dos rios. Tendo conseguido de Platão a permissão para retirar do Tártaro a alma da esposa Eurídice sob condição de não olhar para ela, não cumpriu o pacto e Eurídice lhe foi arrebatada. Desesperado, criou aversão às mulheres, pelo que as Bacantes o fizeram em pedaços.

Orfeu é o nome de uma ópera de Monteverdi (1607) e de um drama lírico em 3 atos, obra prima de Gluck.

Da tragédia de Orfeu derivou-se o orfismo (mistérios órficos) de uma seita religiosa-filosófica da Grécia antiga, cujo cerimonial representava, de modo espiritual, a origem do homem e do mundo. Esses mistérios tinham, nas suas representações, uma parte mais secreta, reservada aos iniciados e representavam a tentativa de Espíritos iluminados por substituir a religião oficial, de exterioridades e tradições, por uma religião espiritual, da verdadeira comunicação do iniciado com a Divindade, através dos Espíritos. Do orfismo é que se desenvolveu aquela filosofia que sustentou a imortalidade da alma, que domina o pensamento de Sócrates, de Platão e de Pitágoras. Do cerimonial órfico derivou-se a tragédia, quer nas letras, quer no teatro, como uma consequência. Consulte também a Wikipédia  † 


(Lupércio ou Lupercus em Roma) é o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega. Reside em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. É representado com orelhas, chifres e pernas de bode, amante da música, traz sempre consigo uma flauta.  † 


Pandora. — Na mitologia grega, Pandora (“bem-dotada”) foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar aos céus o segredo do fogo. Em sua criação os vários deuses colaboraram com partes; Hefestos moldou sua forma a partir de argila, Afrodite deu-lhe beleza, Apolo deu-lhe talento musical, Deméter ensinou-lhe a colheita, Atena deu-lhe habilidade manual, Poseidon deu-lhe um colar de pérolas e a certeza de não se afogar, e Zeus deu-lhe uma série de características pessoais, além de uma caixa, a caixa de Pandora.  † 


Caixa de Pandora é uma expressão utilizada para designar qualquer coisa que incita a curiosidade mas que é preferível não tocar (como quando se diz que “a curiosidade matou o gato”). Tem origem no mito grego da primeira mulher, Pandora, que por ordem dos deuses abriu um recipiente (há polêmica quanto à natureza deste, talvez uma panela, um jarro, um vaso, ou uma caixa tal como um baú…) onde se encontravam todos os males que desde então se abateram sobre a humanidade, ficando apenas aquele que destruiria a esperança no fundo do recipiente. Existem algumas semelhanças com a história judaico-cristã de Adão e Eva em que a mulher é, também, responsável pela desgraça do gênero humano.  † 


Parcas. — Cada uma das três deusas: Cloto, Láquesis e Átropos, das quais a primeira fiava, a segunda dobava e a última cortava o fio da vida humana. ( † ) Consulte também a Wikipédia.  † 


Pégaso. — Cavalo alado que tem destacados feitos na mitologia grega. Nele iam os poetas em visita ao monte da inspiração. Ainda hoje, em tropo literário se diz que, em busca de inspiração os poetas cavalgam o Pégaso. Nesse monte, chamado Hélicon, Pégaso, com uma patada fez surgir a fonte da água inspiradora, denominada Hipocrene, isto é — fonte do cavalo. ( † ) Consulte também a Wikipédia  † 


Penates — (do lat. penitus, interior, que está dentro; formado de penus, lugar retirado, escondido). Deuses domésticos dos Antigos, assim chamados porque os colocavam no lugar mais retirado da casa. ( † ) — Vide: Lares Consulte também a Wikipédia  † 


Pitão — Gr. python, gênero de répteis de grandes dimensões. Píton, na mitologia grega, é grande serpente, filha de Geia, nascida do barro que caiu na terra após o grande dilúvio. Foi mandada por Hera para perseguir Leto. A serpente foi morta a flechadas por Apolo.


Plutão (do grego antigo Pluto = rico) ou Dis (do latim dives = rico) é como ficou conhecido o deus dos mortos na mitologia romana, após a introdução dos mitos e da literatura gregas; é que, originalmente, não possuíam os romanos uma noção de um reino para a felicidade ou infelicidade pós-morte, como o Hades grego - senão uma imensa cavidade, chamada Orcus, que mais tarde passou a identificar-se com o submundo grego. Ao deus que o comandava, então, incorporaram Hades, sob o seu epíteto de Pluto.  † 


Na mitologia grega, Posídon (em grego antigo Ποσειδῶν, transl. Poseidōn), também conhecido como  Poseidon ou Possêidon, assumiu o estatuto de deus supremo do mar, conhecido pelos romanos como Netuno e pelos etruscos por Nethuns.  † 


Prometeu (em grego: Προμηθεύς, “antevisão”) é um personagem da mitologia grega, um titã, filho do também titã Jápeto e de Ásia, também chamada de Clímene, filha de Oceano (segundo alguns autores, sua mãe seria Témis) e irmão de Atlas, Epimeteu e Menoécio. Seu mito foi mencionado por dois dos principais autores gregos, Hesíodo e Ésquilo.

Pai de Deucalião, foi o titã que criou os homens, com seu irmão Epimeteu, e que também roubou o fogo dos deuses para presentear às suas criações.  † 


Proserpina ou Prosérpina (correspondente na Grécia a Perséfone) era filha de Júpiter com Ceres, uma das mais belas deusas de Roma. Enquanto colhia flores, foi raptada por Plutão, que fê-la sua esposa.  † 


Proteu. — Deus marinho grego. Era filho de Poseidon (Netuno) e da deusa Fenícia; predizia o futuro e guardava os cardumes marinhos de Anfitrite, a deusa do mar. Morava numa ilha do Egito e podia tomar múltiplas formas, a fim de subtrair-se à curiosidade daqueles que pretendiam que lhes revelasse o futuro. Consulte também a Wikipédia  † 


Reia na mitologia grega, Reia ou Reia uma titã, filha de Urano e de Gaia. Na mitologia romana é identificada com Cibele, a Magna Mater deorum Idaea.

Irmã e esposa de Cronos, gerou Deméter, Hades, Hera, Hestia, Poseidon e Zeus, segundo a Teogonia de Hesíodo.

Devido a um oráculo de Urano, que profetizara que Cronos seria destronado por um dos filhos, este passou a engolir todos os seus filhos assim que nasciam. Reia decidiu que isto não ocorreria com seu sexto filho. Assim, quando Zeus nasceu, Reia escondeu-o no Monte Ida, em Creta e, em vez do filho, deu a Cronos uma pedra enrolada em panos. Cronos engoliu-a, pensando ser o filho. Há diversas versões sobre quem criou Zeus. Algumas relatam que ele foi criado por Gaia; outras, por uma ninfa (Adamanteia ou Cinosura); segundo uma outra versão, foi nutrido por uma cabra (Amalteia). Ao atingir a idade adulta, Zeus destronou o pai, forçou-o a vomitar os seus irmãos e assumiu o Olimpo.

Seguindo a ascensão de seu filho Zeus ao status de rei dos deuses, ela contestou sua parte do mundo e acabou refugiando-se nas montanhas, onde cercou-se de criaturas selvagens. Geralmente, é associada a leões ou a uma biga puxada por leões.

Por ser mãe de todos deuses do Olimpo, é conhecida como Mãe dos Deuses. É uma deusa relacionada com a fertilidade.  † 


Sátiros (em grego, ΣάτυροιSátyroi), na mitologia helênica, eram entidades naturais metade humanas e metade com corpo de bodes.  †  (…) Os Sátiros eram chamadas de faunos em Roma.


Saturno (do latim Saturnus) é um deus romano da agricultura, justiça e força, equivalente ao grego Cronos. Era um dos titãs, filho do Céu e da Terra. Com uma foice dada por sua mãe mutilou o pai, Urano, tomando o poder entre os deuses.  † 


Sibilas — (do gr. eolio sios, empregado por théos, Deus, e de léouli, conselho; conselho divino). Eram profetisas que forneciam os oráculos e que os Antigos julgavam inspirados pela Divindade. Levando em conta a parte de charlatanismo e o prestígio com que as cercavam aqueles que as exploravam, reconhece-se nas sibilas e nas pitonisas todas as faculdades dos sonâmbulos, dos extáticos e de certos médiuns. ( † ) Consulte também a Wikipédia  † 


Na mitologia grega, Tântalo foi um mitológico rei da Frígia ou da Lídia, casado com Dione. Ele era filho de Zeus e da príncesa Plota. (…) Certa vez, ousando testar a omnisciência dos deuses, roubou os manjares divinos e serviu-lhes a carne do próprio filho Pélope num festim. Como castigo foi lançado ao Tártaro, onde, num vale abundante em vegetação e água, foi sentenciado a não poder saciar sua fome e sede, visto que, ao aproximar-se da água esta escoava e ao erguer-se para colher os frutos das árvores, os ramos moviam-se para longe de seu alcance sob força do vento. A expressão suplício de Tântalo refere-se ao sofrimento daquele que deseja algo aparentemente próximo, porém, inalcançável, a exemplo do ditado popular “Tão perto e, ainda assim, tão longe”.  † 


Tártaro. — Assim como Gaia era a personificação da Terra e Urano a personificação do Céu, Tártaro era a personificação do Inferno.

Neles estavam as cavernas e grutas mais profundas e cantos mais terríveis do reino de Hades, o mundo dos mortos, para onde todos os inimigos do Olimpo eram enviados e onde eram castigados por seus crimes. Lá os Titãs foram aprisionados por Zeus (Júpiter), Hades (Plutão) e Poseidon (Netuno) após a Titanomáquia. Na Ilíada, de Homero, representa-se este mitológico Tártaro como prisão subterrânea “tão abaixo do Hades quanto a terra é do céu”. Segundo a mitologia, nele eram aprisionados somente os deuses inferiores, Cronos e outros espíritos titãs (criaturas sobre-humanas). Enquanto que os seres humanos, eram lançados no submundo, chamado de Inferno.

O Tártaro é personificado por um dos deuses primordiais, nascidos a partir do Caos. Suas relações com Gaia geraram as mais terríveis bestas da mitologia grega, entre elas o poderoso Tifão.  † 


Têmis era a deusa grega guardiã dos juramentos dos homens e da lei, sendo que era costumeiro invocá-la nos julgamentos perante os magistrados. Por isso, foi por vezes tida como deusa da justiça, título atribuído na realidade a Diké.

Era filha de Urano(o céu, o paraíso) e de Gaia (a Terra), e segunda mulher de Zeus. Era uma divindade da segunda geração, criada, juntamente com Nêmesis — a deusa da ética — pelas moiras.

Têmis empunha a balança, com que equilibra a razão com o julgamento, e/ou uma cornucópia; mas não é representada segurando uma espada. Tinha três filhas: Eumônia – a Disciplina, Diké – a Justiça, e Eiriné – a Paz. Foi ela que fez da sua filha Diké (ou Astraea), que viveu junto aos homens na Idade do Ouro, Deusa da Justiça. † 


Titãs. Na mitologia grega, os Titãs – masculino – e Titânides – feminino – (em grego Τιτάν) estão entre a série de deuses que enfrentaram Zeus e os deuses olímpicos na sua ascensão ao poder.  † 


Urano (gr. — Ουρανός) era um deus grego que personificava o céu. Foi gerado espontaneamente por Gaia (a Terra). Casou com sua mãe, que lhe deu por filhos (e irmãos) os titãs, os Ciclopes e os Hecatonquiros (seres gigantes de 50 cabeças e 100 braços). Urano odiava seus filhos, por isto mantinha todos presos no interior de Gaia. A terra então instigou seus filhos a se revoltarem contra o pai. Cronos, o mais jovem, assumiu a liderança da luta contra Urano e, usando uma foice oferecida por Gaia, castrou seu pai e jogou seus testículos no mar. O sangue de Urano, ao cair na terra (por uns dito que do sangue de Urano derramado sobre a vagina de Gaia), nasceram os Gigantes, as Eríneas e as Melíades. Cronos atirou os testículos de Urano no mar, que formou uma espuma de esperma, de onde brotou Afrodite, a deusa do amor. Urano continuou a deitar-se com Gaia todas as noites, mas agora não podia fecundá-la. † 


Vênus é a deusa do panteão (ou panteon) romano, equivalente a Afrodite, no panteão grego. É a deusa do Amor e da Beleza. O seu nome vem acompanhado, por vezes, por epítetos como “Citereia” já que, quando do seu nascimento, teria passado por Citera, onde era adorada sob este nome.

No mito de seu nascimento conta-se que surgiu de dentro de uma concha de madrepérola, tendo sido gerada pelas espumas (afros, em grego). Em outra versão é filha de Júpiter e Dione.  † 


A Vênus de Medici ou Medici Venus é uma escultura de mármore em tamanho natural helenístico (1.53m) representando a deusa grega do amor Afrodite. É uma cópia do primeiro século a.C., em mármore, talvez feito em Atenas, em bronze de uma escultura grega original, seguindo o modelo da Afrodite de Cnido.  † 


Zeus era senhor do céu e deus grego supremo. Filho mais novo de Cronos e Reia, nasceu no Monte Ida, em Creta. Conhecido pelo nome romano de Júpiter, tinha como irmãos Poseídon, Hades, Deméter, Héstia e Hera, de quem era também marido, e pai de diversos deuses, como Atena, Artemis e Apolo. Zeus sempre foi considerado um deus do tempo, com raios, trovões, chuvas e tempestades atribuídas a ele. Mais tarde, ele foi associado à justiça e à lei. Havia muitas estátuas erguidas em honra de Zeus, sendo que a mais magnífica era a sua estátua em Olímpia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Originalmente, os jogos olímpicos eram realizados em sua honra. Segundo mito, durante muito tempo quem governou a Terra foi o tirano Urano (o Céu). Até que foi deposto por Cronos, seu filho. Então Urano profetizou que Cronos também seria destronado por seu próprio filho.

Cronos, temendo a maldição, passou a devorar vivos os próprios filhos, logo que estes nasciam. Vários bebês tiveram esse destino. Reia, porém, não podia deixar de amar seus filhos. Assim, após dar a luz um menino, Reia enganou o marido, dando um potro a Cronos. Este, ansioso por se proteger da profecia, devorou o potro sem perceber o embuste. Alguns poetas, de forma diferente, dizem que Cronos engoliu um saco de pedras. Reia levou o filho salvo para um local seguro, dando-lhe o nome de Zeus (tesouro que reluz).  † 


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