(Sociedade de Paris, † 16 de agosto de 1867. – Médium: Sr. Morin, em sonambulismo espontâneo.) (Sumário) 1. Comunicação espontânea de vários Espíritos (oito manifestações) recebidas sucessivamente através da psicofonia, pelo médium Sr. Morin na despedida de mais um ano de atividades da Sociedade Espírita de Paris: A cada interlocutor que se apresentava, o intérprete mudava de tom, de atitude, de expressão, de fisionomia e, pela linguagem, se reconhecia o Espírito que falava, antes que fosse nomeado. Era bem ele que falava, servindo-se dos órgãos de um encarnado, e não o seu pensamento, traduzido mais ou menos fielmente ao passar por um intermediário; assim, a identidade era patente e, salvo a semelhança física, tinha-se diante de si o Espírito como em sua vida. Depois de cada alocução o médium ficava absorto durante alguns minutos; era o tempo de substituição de um Espírito por outro; depois, voltando a si pouco a pouco, retomava a palavra num outro tom. 2. Comunicação do Sr. Leclerc. 3. Comunicação de Ernestine Dozon. O belo, o infinito, o impalpável, todos os mais puros sentimentos, eis o apanágio dos que desprezam os tesouros humanos, querendo marchar na via santa do bem, da caridade e do dever. 4. Comunicação de um Espírito desencarnado pelo suicídio, assinada D. 5. Comunicação de um Espírito sofredor, assinada X. 6. Comunicação do Sr. E. Quinemant. O Sr. Quinemant explica como manipula os fluidos da assembleia. 7. Comunicação de São Luís, presidente espiritual da Sociedade Espírita de Paris. 8. Comunicação do Dr. Demeure sobre a epidemia do cólera. 9. Comunicação do próprio Espírito do médium, Sr. Mori
O belo, o infinito, o impalpável, todos os mais puros sentimentos, eis o apanágio dos que desprezam os tesouros humanos, querendo marchar na via santa do bem, da caridade e do dever.
O Sr. Quinemant explica como manipula os fluidos da assembleia.