Aviso sobre esta edição
A presente edição da FEB contém a reprodução eletrônica (digitalizada) da 1ª edição francesa de O livro dos Espíritos,
tal como surgiu em Paris a 18 de abril de 1857, 1 bem como sua tradução integral em nossa língua, enriquecida com anotações e comentários sobre o papel de Allan Kardec na Codificação do Espiritismo, que de modo algum se limitou, como pensam alguns, em elaborar as perguntas, classificar as respostas e ordenar os capítulos que compõem o livro.
Como se poderá facilmente observar, a 1ª edição do livro não tem a mesma abrangência da segunda, publicada em 1860, muito mais completa e desenvolvida, compreendendo mais de mil perguntas e respectivas respostas, além de capítulos inteiros e explanações adicionais da lavra do Codificador, edição que se tornou definitiva e que se acha traduzida nas principais línguas faladas no planeta.
Não obstante substituído pela edição que ora divulgamos, O livro dos Espíritos, tal como o mundo o conheceu em 1857, já faz parte da História, de modo que as novas gerações de estudiosos e pesquisadores da Doutrina não podem nem devem ficar alheias à grande epopeia que preparou os caminhos do Espiritismo. Impossível desconhecer a atuação providencial do Espírito Iluminado que o codificou,
as lutas e os desafios que teve de enfrentar para levar avante sua missão, cujo papel principal foi o de materializar, na Terra, o Consolador prometido há dois mil anos pela misericórdia de Jesus Cristo, lançando
as bases do novo edifício que se eleva e que um dia há de reunir todos os homens num mesmo sentimento de amor e caridade, ( † ) abrindo assim uma Nova Era para a regeneração da Humanidade. ( † ) 2
A EDITORA
[1] N.
T.: A Biblioteca de Obras Raras da FEB, em Brasília (DF), dispõe
de quatro exemplares originais da 1ª edição francesa de O livro dos
Espíritos, de 1857, um dos quais serviu de base para esta tradução.
[Numa carta, a um confrade espírita, o Chico fala da importância da
PRIMEIRA EDIÇÃO de O Livro dos Espíritos. Vide: Companheiro
de viagem.]
[2] KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos - Prolegômenos, p. 70.