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Lívio Barreto


De origem humilde, caixeiro e, mais tarde, modesto guarda-livros, Lívio Barreto foi um artista emérito do verso. Era, segundo Mário Linhares, “o de mais viva originalidade” do grupo da “Padaria Espiritual”, famosa entidade literária de Fortaleza, da qual foi ele, L. Barreto, um dos fundadores, tomando o pseudônimo acadêmico de Lucas Bizarro. Artur Teófilo (in O Pão, órgão da Padaria Espiritual, 15 de Outubro de 1895) informa que LB teve na vida uma paixão que o acompanhou, mais e mais insistente, até à morte. E acrescenta: “Toda a obra literária de Lívio Barreto não é mais que o diário escrito dessa infeliz paixão, que tão implacavelmente o torturou, impressionando-o muito, roubando-lhe a energia…” No Libertador, de Fortaleza, estampou “formosíssimos versos de uma suave melancolia a que decerto não era estranha essa por quem, longe da Pátria, ele ansiava ardentemente” (idem, ibidem). Era funcionário da “Companhia Maranhense de Navegação a Vapor” quando, moço ainda, desencarnou fulminado por uma congestão cerebral. É patrono, na Academia Cearense de Letras. (Distrito de Ibuaçu, Município de Granja, Ceará, 18 de Fevereiro de 1870 — Camocim, Ceará, 29 de Setembro de 1895.)

BIBLIOGRAFIA: Dolentes. ( † )


LÍVIO BARRETO: Poeta “por uma violenta impulsão do seu organismo”, segundo as palavras de Waldemiro Cavalcanti, foi Lívio Barreto um dos mais inspirados de quantos nasceram no Ceará. Fundador e componente dos mais brilhantes da famosa “Padaria Espiritual”, em cujo órgão “O Pão” colaborou. Patrono, na Academia Cearense de Letras, da cadeira nº 24. BIBLIOGRAFIA: Dolentes. (Distrito de Ibuaçu, Munic. de Granja, Ce, 18 de Fevereiro de 1870 — Camocim, Ce, 29 de Setembro de 1895.) ( † )


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