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João de Deus



JOÃO DE DEUS Ramos. — De origem humilde, João de Deus bacharelou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1859, exercendo brilhantemente o jornalismo e o magistério, sendo considerado um verdadeiro apóstolo da instrução. “É um lírico inimitável” — dele diz Mendes dos Remédios (História Lit. Port., pág. 586) — “e o mais espontâneo e genial burilador da poesia portuguesa. Nunca ninguém teve a arte de dizer coisas mais belas em frases tão simples.” (S. Bartolomeu de Messines, Algarve, Portugal, 8 de Março de 1830 — Lisboa, 11 de Janeiro de 1896.)

BIBLIOGRAFIA: a) do homem terreno: Flores do Campo; Ramo de Flores; Folhas Soltas; Cartilha Maternal, etc.; b) do poeta desencarnado: Jardim da Infância, pelo médium Francisco Cândido Xavier. ( † )


João de Deus — Poeta português, tão querido e admirado no Brasil quanto em sua pátria, nasceu em S. Bartolomeu de Messines, no Algarve, em 8 de março de 1830 e desencarnou em Lisboa no dia 11 de janeiro de 1896.

De origem humilde, a ternura e a beleza de seus versos nos falam de seu amor aos pequeninos, aos simples, num crescendo até seu profundo amor a Deus.

Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. Famoso como poeta e jornalista, toda a terra portuguesa, em homenagens que nasceram entre as crianças e os humildes e culminaram na pessoa do Rei, Portugal inteiro o honorificou como o grande apóstolo da educação. Sua Cartilha Maternal — método de alfabetização — é um sinal luminoso de sua dedicação ao ensino das primeiras letras ao povo português.

Antero de Quental, também glorioso poeta e seu grande amigo, considerou-o o poeta mais original de seu tempo. Mendes dos Remédios considerou-o “lírico inimitável” e “o mais espontâneo e genial burilador da poesia portuguesa.”

Jardim da Infância é sua obra-prima psicografada por Francisco Cândido Xavier. Esplêndidos trabalhos poéticos seus encontram-se no Parnaso de Além-Túmulo ( † ) e em Antologia dos Imortais, ( † ) além de outras obras da vasta bibliografia xavieriana. ( † )


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