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Eugênio Savard


EUGÊNIO Júlio SAVARD de Saint-Brisson. — Poeta espontâneo, de vastos recursos e profunda emotividade, “caráter bondoso e coração terno”, Eugênio Savard bem cedo encontrou o termo de uma existência de desventura e sofrimento. Matriculando-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, não pôde terminar os estudos, por falta de recursos e em razão de seu precário estado de saúde. Grave neurastenia tomou conta do seu organismo, já debilitado pelo trabalho excessivo. Em busca de alívio aos padecimentos, esteve em Portugal, onde fez amizade com o brilhante orador e poeta português Silva Gonçalves, que escreveu, em memória de E. Savard, o livro Perpétuas e Goivos, no qual, apreciando o vate brasileiro pelo seu merecimento literário, pôs em destaque “as suas qualidades poéticas, o seu fino temperamento artístico, os requintes de cinzelamento, com que aprimorava a forma, e o sentir, que fazia transparecer nas suas composições” (apud Asas, página 8 da 2ª parte — “Juízo sobre Eugênio Savard”). O primoroso autor do soneto “Camões naufragado em Cambodge” foi igualmente músico, “delicioso compositor e ardente entusiasta de Verdi” (idem, ibidem, pág. 24). (Estado do Rio, 13 de Novembro de 1865 — Niterói, Est. do Rio, 1º de Dezembro de 1899.)

BIBLIOGRAFIA: Asas; dois poemetos: Serenata e O Espectro; etc. ( † )


EUGÊNIO Júlio SAVARD de Saint-Brisson: Poeta espontâneo, de funda emotividade, “em suas composições” — assinala Herculano Moreira de Barros — “cintila a inspiração, como diamante engastado”. Eugênio Savard foi talentoso cultor dos chamados versos sinfônicos. Compositor e musicista excelente. Acompanharam-no, durante a existência terrena, sofrimentos e desventuras. BIBLIOGRAFIA: Asas, Serenata, etc. (RJ, 13 de Novembro de 1865 — Niterói, RJ, 1 de Dezembro de 1899.) ( † )


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