Poeta largamente relacionado e estimado nos ambientes literários é sociais de Belo Horizonte. Italiano de nascimento, veio com os pais, ainda menino, para o Brasil, fixando-se em Ouro Preto. Em 1897, inaugurada a nova capital mineira, aí passou a residir até ao fim de sua existência. Foi uma das principais expressões do alto comércio de Belo Horizonte e elemento de valor nos círculos literários que nessa cidade se formaram à sombra de Alphonsus de Guimaraens e de Mendes de Oliveira. “Poeta de largos recursos,” — di-lo a Folha de Minas, em 5 de Novembro de 1948 — “era também Artur Ragazzi uma alma pura e sensível a todas as manifestações do calor humano.” Em vários jornais e revistas mineiros e cariocas saíram estampadas as suas produções líricas, “donde rescendem impulsos sinceros de uma inspiração privilegiada, a par de notável poder de expressão verbal”. (Veneza, Itália, 31 de Julho de 1879 — Belo Horizonte, Minas Gerais, 4 de Novembro de 1948.)
BIBLIOGRAFIA: Cavaleiro Andante; Coivara Acesa; algumas inéditas. ( † )
ARTUR RAGAZZI: Poeta de admirável sensibilidade. Italiano de nascimento, radicou-se inicialmente em Ouro Preto, donde se transferiu, em 1897, para Belo Horizonte ai permanecendo, sobremaneira estimado, até ao fim da existência. Suas obras poéticas foram recebidas com expressivos elogios pela critica nacional. BIBLIOGRAFIA: Cavaleiro Andante, Coivara Acesa, e os inéditos Minhas Estâncias e Trovas. (Veneza, Itália, 31 de Julho de 1879 — Belo Horizonte, MG, 4 de Novembro de 1948.) ( † )