O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

Índice |  Princípio  | Continuar

Antenas de Luz — Mensagens familiares de Laurinho


Capítulo 4

Você falou e disse

1 Amigos desculpem. A noite, porém, é de um livro cujas páginas se formaram com grande parte dos companheiros presentes.
Refiro-me ao volume de Dona Priscila P. S. Basile, minha mãe.

2 Às vezes, mesmo no Além, a coruja trabalha e não posso dispensá-la a fim de agradecer à mamãe toda a alegria que estou recebendo.
Parabéns, querida Barata! n

3 De início minha saudação maior se dirige ao nosso querido Kid. n Ele é a árvore ou o tronco robusto, em cujas ramarias de sonho e de ideal, você faz o ninho para nós, os seus filhotes.

4 Ao papai, o nosso pescador de pérolas, todo o meu reconhecimento. Querido Kid, afinal, a mãezinha está lançando a nossa Gaveta de Esperança; retirou a Esperança da Gaveta de nossas necessidades e ei-las convertidas em páginas de fé.

5 Estou feliz, mãe querida, porque os meus votos se cumprem. Não devíamos haver fruído o reencontro em vão.
Você falou e disse.

6 Desde o momento em que o eucalipto nos abalroou o caminho, e desde que despertei, penso em divulgação da confiança em Deus e na Vida.

7 Pedi tanto e chorei tanto que os Mensageiros da Luz se compadeceram de seu Laurinho e reendereçaram-me ao seu carinho de bibliotecária prematuramente aposentada, e o espírito da escritora nasceu com os nossos sofrimentos.

8 Eu que sou colaborador do humorismo, hoje verto lágrimas de reconhecimento.

9 Mãe querida, Deus nos concedeu a felicidade de falar da vida imperecível.

10 Permutando nossas impressões e relacionando nossos casos, encontramos uma família enorme — a equipe dos nossos irmãos que nos deram ouvidos.

11 Estou alegre com o meu pranto de felicidade.

12 Passaram lutas e se desfizeram dificuldades, extinguiram-se conflitos inúteis e ruídos diversos silenciaram — tudo superamos para que o nosso querido jardim de reencontro espiritual viesse à luz.

13 Mãe querida, eu que faceei os obstáculos da separação procurando fixar o lado melhor da morte, tantas vezes a rir de mim próprio, hoje tenho estas emoções de paz que me enternecem. Muito grato ao seu devotamento, colecionando pacientemente tudo o que se transformou em objeto de nossos diálogos. E, agradecendo a sua dedicação de mãe, estendo a nossa gratidão a todos os que colaboraram conosco.

14 A noite, no entanto, é de festas e toda festa congrega convivas para a participação da felicidade reinante.
Além disso, Evaldo n e eu aniversariamos neste mês.
O encontro alegre precisaria oferecer brindes aos convidados, mas providencialmente, encontramos em seu livro, Dona Priscila, farto material de lembranças para distribuir.

15 Acrescentando a isso o nosso interesse em sermos úteis, tomo a palavra escrita por nós ambos e transmitirei nossas notícias com a felicidade de rapazes que se realizam para o bem comum.

16 Começarei assim, por dizer à irmã Eunice, à irmã Olinda n e à querida Fabiana n que o Evaldo está reconhecido e reúne-as num só abraço.

17 A Martinha Santana, n em nossa companhia, beija as mãos do nosso Carlos Santana, n — o nosso estimado Colé, — recordando a irmã Gianet n e agradecendo-lhe ao coração paterno as preces por ela nos ofícios religiosos em que ele, o nosso Colé, dedica à filhinha tantos pensamentos de amor e votos de paz.

18 A nossa irmã Beth, n por nosso intermédio, entrega aos queridos pais, Manoel e Zuleika os seus poemas de gratidão e carinho.

19 Nosso irmão Renato Pistelli n abraça a irmã Haydée Pistelli Soares, transmitindo-lhe o seu afeto invariável e solicitando a ela afagar o filhinho Carlos em seu nome.

20 O nosso amigo Gilberto Piovesan, n presente à nossa noite de fraternidade, abraça a irmã Terezinha do Nascimento Piovesan e participa-lhe que a irmã Regina n prossegue melhorando da saudade e do pesar que se apossaram dela na Vida Espiritual, em referência aos filhos queridos.

21 Dois amigos não devo omitir: são os nossos estimados coveiros de nossa querida Casa Branca. Profissão benemérita e esquecida, enquanto estamos por aí. Atravessando o paralelo da morte, a gente aprende a agradecer com mais segurança. Pois o Evaldo e eu consagramos a eles dois esta trova de alegria:


22 Ao Lula n e Zé n um recado:
Amigos do coração
O nosso “muito obrigado”
Pelas flores que nos dão.


23 Ainda mesmo que a maioria dessas flores procedam de recantos talhados com esmero e lembrados com especial ternura, sem que sejam destinadas particularmente a nós, elas falam muito alto pelo amor que encerram e os donos, em verdade, nos desculpam se nos apropriamos piedosamente de troféus da natureza que não nos pertencem.
Evaldo e eu somos também responsáveis e assinamos o aval com muita honra.

24 Aos companheiros de S. João da Boa Vista, anuncio a presença do amigo Monsenhor Vinheta n que lhes oferece uma prece de bênção, a manifestar-lhe enternecido apreço.

25 Aos irmãos de Tapiratiba e de Itobi comunico a presença do benfeitor Vigilato José da Silva, n que nos diz haver residido na Fazenda Bica de Pedra, na antiga Soledade que hoje guarda outro nome, a lhes expressar muita amizade e carinho fraternal.

26 Presentes conosco estão os amigos Antonio Carlos Gonçalves n que pede a bênção à sua querida mãezinha Jacy, e o irmão Ubiratan n que envia um abraço repleto de saudade à nossa irmã Benedita Tobias n de quem foi um neto muito querido; 27 o amigo Nilson Teodoro de Oliveira n com a irmã e benfeitora Maria Emilia endereça saudações à irmã Argemira Paulino, que lhe foi mãezinha em Fernandópolis; 28 o amigo Carlos Gomes n felicita a esposa, nossa irmã Iracema, contente por vê-la reagindo aos domínios da tristeza; 29 e o nosso irmão Benedito Francisco n reafirma um pedido que enviou à esposa, nossa irmã Rita Eufrosina, solicitando-lhe especial atenção para com a filha adotiva Ana Rita que espera justos cuidados para a maternidade próxima; 30 ainda conosco os irmãos Arnaldo e Donizeti Bedaquí n abraçam aos pais queridos, tanto quanto ao irmão Rodolfo; 31 muitos amigos presentes transmitem aos nossos anfitriões votos de paz com muita saudade e muita alegria.

32 O desejo de ampliar a lista é muito grande, mas, os mentores da casa recomendam para que se coloquem os demais no famoso etc.
Assim, felizes e reconhecidos, deixamos a nossa mensagem de contentamento e esperança.

33 Querida Lú, n abrace o papai e mãezinha Priscila por mim, como também o nosso caro Evaldo solicita seja feito o mesmo por você, junto das nossas queridas amigas Eunice, Olinda, e Fabiana.

34 E aqui o ponto final.
Quem não ficou escriturado nesta contabilidade de lembranças pode esperar por outra noite.
A dose de paz e alegria ser-nos-á novamente concedida, por Jesus.

35 Querida Barata, mais uma vez, os meus parabéns e autografe o seu e nosso livro com o seu coração materno florindo de ventura.

36 Num cantinho da sala e por dentro de seu coração, você sentirá a presença das lágrimas iluminadas de fé em Deus, que nesta noite fazem a felicidade do seu filho


Laurinho.


Grupo Espírita da Prece, 15 de março de 1980. Uberaba - Minas Gerais.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

Abrir