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EADE — Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita — Programa II — Filosofia e Ciência Espíritas


Roteiro 15


O Corpo Físico

Objetivo:

» Analisar as principais considerações filosóficas, científicas e espíritas a respeito do corpo físico.



IDEIAS PRINCIPAIS

  • Desde a mais remota Antiguidade, os filósofos espiritualistas acreditam ser o corpo físico instrumento da alma.

  • A Ciência considera o corpo humano como um produto bem sucedido da evolução biológica, sobretudo a partir dos mamíferos, animais vertebrados mais evoluídos.

  • Para a Codificação Espírita, o corpo físico […] não passa de um envoltório destinado a receber o Espírito, pouco importando a sua origem e os materiais que entram na sua construção. Allan Kardec: A gênese. Capítulo XI, item 14.

  • Ainda segundo o Espiritismo, o […] corpo espiritual que modela o corpo físico e o corpo física que representa o corpo espiritual constituem a obra de séculos numerosos, pacientemente elaborada em duas esferas diferentes da vida, a se retomarem no berço e no túmulo com a orientação das Instrutores Divinos que supervisionam a evolução terrestre. André Luiz: Evolução em dois Mundos. Parte primeira, Capítulo 4.



 

SUBSÍDIOS

1. O CORPO FÍSICO SEGUNDO A FILOSOFIA


A concepção filosófica antiga mais difundida considera o corpo físico como o instrumento da alma. E, como todo instrumento, “[…] pode receber apreço pela função que exerce, sendo por isso elogiado ou exaltado, ou pode ser criticado por não corresponder a um objetivo específico ou, ainda implicar limites e condições.” (1)

Platão (428 ou 427-348 ou 347 a.C.) pregava que o corpo físico é uma prisão ou túmulo da alma, pois a existência física mantém a alma prisioneira, limitando a sua ampla capacidade de manifestação. Contudo, este pensamento platônico, de corpo como prisão, só é aplicado literalmente às pessoas que se deixam subjugar pela vida na matéria, incapazes de regrar os desejos e as tendências. (1)

Para Aristóteles (384-322 a.C.) o corpo é o instrumento natural da alma. Entendia que a teoria filosófica de Platão definia a existência de dois mundos: o inteligível, campo de atuação da alma, e o sensível, modulado pelas necessidades corporais. O pensamento platônico é essencial para a compreensão de toda uma linhagem filosófica que valoriza o mundo inteligível em detrimento do sensível.

Os filósofos medievais (1) ensinavam que o corpo físico é a instrumentalidade da alma, conceito firmemente defendido por Santo Agostinho (354-430).

Com Renée Descartes (2) (1596-1650), o corpo físico passa a não ser mais considerado instrumento da alma, considerando-a independente do corpo. Com essa dualidade corpo-espírito fez surgir o conceito de corpo como uma máquina orgânica, que não guardaria qualquer relação com a alma. Entretanto, para os filósofos que viam o corpo como instrumento da alma, o cartesianismo se revelou como equivocado, uma vez que não explica de forma convincente como o corpo seria criado, já que nada tinha a ver com a alma.

As proposições de Descartes serviram de base para o desenvolvimento das ideias científicas que, sobretudo a partir do século XIX, passam a não considerar a alma, focalizando os seus estudos na máquina orgânica.

Para os filósofos materialistas, que não aceitam a existência e sobrevivência da alma, o corpo é sempre exaltado, como o fazia o filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900),  †  crítico severo das religiões, inclusive do cristianismo: “Quem estiver desperto e consciente diz: sou todo corpo e nada fora dele.” (1)

Para a Doutrina Espírita o corpo físico e o Espírito são entidades distintas, ainda que um atue sobre o outro, sendo que o primeiro foi criado pelo segundo, utilizando como molde o perispírito. Ensina também que o homem corpóreo constrói uma personalidade em cada existência física, limitada ao planejamento reencarnatório.


A corporeidade para o espírita deve ser o reconhecimento do corpo como limite para o conhecimento e a sensação do Espírito, bem como a materialização de sua vontade e necessidade. É o elo que o homem tem com o mundo espiritual e as experiências relativas a esta realidade. Para fins de conceituação, o homem encarnado não pode ser dicotomizado em corpo e alma, isso seria o mesmo que separar a música do som. (3)

2. O CORPO FÍSICO SEGUNDO A CIÊNCIA


O ser humano tem a estrutura corpórea muito semelhante à dos animais, deles se distanciando, em termos evolutivos, pelo desenvolvimento encefálico, conquista da razão com raciocínio contínuo, aquisição e desenvolvimento de virtudes, livre-arbítrio, noção de si, do outro e de Deus. Nos animais predomina o instinto.

O corpo humano se divide em cabeça, tronco e membros, do ponto de vista anatômico. Mas do ponto de vista morfológico e funcional, é composto de células, tecidos e sistemas orgânicos. Os sistemas são em número de oito, assim especificados: digestivo, circulatório, muscular, esquelético, nervoso, respiratório, urinário e reprodutor feminino/masculino.

As diferentes partes do corpo humano se interrelacionam, funcionando dentro de um sistema fechado, de forma integrada, no qual cada sistema, cada órgão, é responsável por uma ou mais atividades, controladas pelo sistema nervoso central e periférico. Milhares de reações químicas acontecem a todo instante dentro do corpo, seja para captar energia para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças, ou manter temperatura adequada à vida.

A unidade básica de formação do ser vivo, animal e vegetal, é a célula, descoberta em 1667 pelo inglês Robert Hooke (1635-1703),  †  ao observar ao microscópio uma pedaço de cortiça (tecido vegetal morto). A célula animal possui as seguintes estruturas básicas: a) membrana envoltória, rica em gorduras (lipídios), proteínas e açúcares (glicídios); b) citoplasma, local onde existem várias pequenas estruturas (organelas) que desempenham funções específicas: respiração, nutrição, digestão, excreção, etc.; c) núcleo, região onde estão localizados os cromossomos. Estes são quimicamente constituídos de DNA, sigla que, em inglês, significa deoxyribonucleic acid, ou, em português, ácido desoxirribonucleico (ADN). †  Nos cromossomos estão situados os genes — unidades hereditárias que determinam as características de cada indivíduo (genótipo ou genoma).

O número de cromossomos é variável nas diferentes espécies biológicas. No caso do ser humano, suas células corporais (somáticas) possuem 23 pares de cromossomos. Destes, 22 pares são semelhantes em ambos os sexos e denominados autossomos. O par restante compreende os cromossomos sexuais, de morfologia diferente entre si, que recebem o nome de X e Y. No sexo feminino existem dois cromossomos X e no masculino existem um cromossomo X e um Y.

As células corporais (somáticas) são formadoras de tecidos e as células reprodutoras (gametas) dão origem a outro ser, dentro de cada espécie, animal ou vegetal.

3. A EVOLUÇÃO DO HOMEM CORPÓREO


A Ciência considera o corpo humano como um produto bem sucedido da evolução biológica, sobretudo a partir dos mamíferos, animais vertebrados mais evoluídos. Entende que o surgimento do homem decorre de processo evolutivo, tendo como base a Teoria das Espécies,  †  elaborada pelo cientista inglês Charles Darwin (1809-1882), cuja síntese é a seguinte. (4) (5)

Os peixes originaram os anfíbios; estes deram aparecimento aos répteis e, a partir de grupos diferentes de répteis, surgiram, primeiramente os mamíferos e, a seguir, as aves (ainda que muito comumente se pense que as aves surgiram antes dos mamíferos).

Nos mamíferos surgiram características inexistentes nos demais animais que os antecederam na escala zoológica: glândulas mamárias, útero — órgão exclusivo da fêmea e destinado a abrigar o concepto durante o desenvolvimento embrionário e fetal — e membranas uterinas, âmnio e alantoide, necessárias ao desenvolvimento embrionário, e placenta, anexo que permite trocas respiratórias e nutritivas entre a mãe e o feto.

Evolutivamente, os mamíferos não necessitaram de pelos para a manutenção da temperatura corpórea, como acontece em outros animais, porque são homeotérmicos ou de “sangue quente” — animais, (os mamíferos e as aves) cujo metabolismo lhes permite manter a temperatura corporal constante. Os peixes e répteis são de “sangue frio” (pecilotérmicos), daí precisarem de calor externo, como o do sol, para se aquecerem.

A cabeça dos mamíferos não permite rotação ampla sobre o pescoço, tal como acontece nas aves. A circulação sanguínea é dupla e completa, tendo o coração quatro cavidades distintas, dois átrios e dois ventrículos, sendo os únicos animais da Natureza que contêm hemácias bicôncavas e sem núcleo celular, fato que impede a reprodução dessas células (a medula óssea é que produz as células sanguíneas).

Os mamíferos são também os únicos animais que apresentam pulmões revestidos por uma membrana, a pleura, e possuem um músculo, o diafragma, que separa as cavidades torácica e abdominal. O encéfalo dos mamíferos é altamente desenvolvido, mostrando numerosas circunvoluções que expõem ou fornecem maior extensão à superfície do córtex cerebral, onde se aloja a massa cinzenta, fundamental ao raciocínio e aos processos cognitivos da espécie humana.

O homem pertence ao gênero e espécie Homo sapiens,  †  espécie distinta dos demais hominídeos (orangotangos, gorilas e chipanzés). O estudo da evolução humana engloba várias disciplinas científicas, sendo que a antropologia biológica ou física estuda a evolução biológica, a herança genética, a adaptabilidade e a variabilidade humana, a primatologia e o registro fóssil da evolução humana. É por esta disciplina (evolução) que se sabe que o gênero Homo afastou-se, em determinado momento evolutivo, dos australopithecus †  cerca de 2,3 a 2,4 milhões de anos, na África. Diversas espécies do gênero Homo evoluíram, mas por não se adaptarem ao meio ambiente foram extintas, como aconteceu com o H. erectus  †  (que habitou a Ásia) e o H. neanderthalensis †  que viveu na Europa. Acredita-se que o surgimento do H. sapiens tenha ocorrido entre 400.000 e 250.000 anos atrás.

Atualmente há duas teorias científicas sobre a evolução da espécie humana. Uma, a mais dominante, é conhecida como “Hipótese da Origem Única”.  †  Prega que o H. sapiens surgiu na África e migrou para fora do continente, em torno de 50-100 mil anos atrás, substituindo as populações do H. erectus na Ásia, e a do H. neanderthalensis na Europa. A outra teoria é denominada “Hipótese Multirregional”,  †  ou seja, o H. sapiens surgiu e evoluiu em regiões geográficas distintas e separadas.

Independentemente das teorias da origem do homem moderno, o seguinte mapa oferece uma visão mais ampla da distribuição do H. sapiens no Planeta.



Figura 1 (11)

4. O CORPO HUMANO SEGUNDO O ESPIRITISMO


A Hipótese Multirregional  †  de formação da espécie humana é a defendida pelo Espiritismo, consoante estas explicações existente em O Livro dos Espíritos:

  • Questão 53: O homem surgiu em vários pontos do globo?Resposta: “Sim, e em diversas épocas, e essa é também uma das causas da diversidade das raças. Mais tarde os homens, dispersando-se nos diferentes climas e aliando-se a outras raças, formaram novos tipos.”

  • Questão 53-a: Essas diferenças constituem espécies distintas?Resposta: “Certamente que não; todos são da mesma família. Porventura as múltiplas variedades de um mesmo fruto o impedem de pertencer à mesma espécie?”

  • Questão 689: Os homens atuais formam uma nova criação ou são descendentes aperfeiçoados dos seres primitivos? Resposta: “São os mesmos Espíritos que voltaram, para se aperfeiçoar em novos corpos, mas que ainda estão longe da perfeição. Assim, a atual raça humana que, pelo seu crescimento, tende a invadir toda a Terra e a substituir as raças que se extinguem, terá sua fase de decrescimento e de desaparição. Será substituída por outras raças mais aperfeiçoadas, que descenderão da atual, como os homens civilizados de hoje descendem dos seres brutos e selvagens dos tempos primitivos.”

  • Questão 690: Do ponto de vista puramente físico, os corpos da raça atual são de criação especial, ou procedem dos corpos primitivos, par meio da reprodução?Resposta: “A origem das raças se perde na noite dos tempos. Mas, como pertencem todas à grande família humana, qualquer que tenha sido o tronco primitivo de cada uma, elas puderam aliar-se entre si e produzir tipos novos.”

O Espírito André Luiz assinala que o processo evolutivo é bem mais amplo do que se supõe:


O corpo espiritual que modela o corpo físico e o corpo físico que representa o corpo espiritual constituem a obra de séculos numerosos, pacientemente elaborada em duas esferas diferentes da vida, n se retomarem no berço e no túmulo com a orientação dos Instrutores Divinos que supervisionam a evolução terrestre. […] O veículo do Espírito, além do sepulcro, no Plano extrafísico ou quando reconstituído no berço, é a soma de experiências infinitamente repetidas, avançando vagarosamente da obscuridade para a luz. Nele, situamos a individualidade espiritual, que se vale das vidas menores para afirmar-se — , das vidas menores que lhe prestam serviço — , dela recolhendo preciosa cooperação para crescerem a seu turno, conforme os inelutáveis objetivos do progresso. (6)


Não devemos ignorar, igualmente, que a hereditariedade “é mecanismo biológico intimamente relacionado à evolução. Trata-se de processo de transmissão de caracteres genéticos de uma geração para outra. No homem, as células reprodutoras transferem esses caracteres durante a fecundação, definindo, assim, o conjunto de genes  †  que cada indivíduo terá em uma reencarnação.” (7)

Embora a Ciência considere os cromossomos e os genes agentes exclusivamente físicos, necessários à transmissão de caracteres hereditários necessários à formação de um novo corpo, o Espiritismo dá-lhes outra dimensão, que extrapola a matéria do plano físico em que estamos situados: “os cromossomos,  †  estruturados em grânulos infinitesimais de natureza fisiopsicossomática partilham do corpo físico pelo núcleo da célula em que se mantêm e do corpo espiritual pelo citoplasma em que se implantam.” (8)

É importante assinalar que o corpo físico não é, segundo o Espiritismo, um mero conjunto de células, tecidos, órgãos, etc., ainda que harmonioso, e que reflete a sabedoria divina. O Espírito molda o seu corpo físico de acordo com os aprendizados pelos quais necessita passar em cada existência física, como esclarece o ministro Clarêncio, da colônia espiritual Nosso Lar: “No círculo da matéria densa, sofre a alma encarnada os efeitos da herança recolhida dos pais, entretanto, na essência, a lei da herança funciona invariavelmente do indivíduo para ele mesmo […].” (9)

Tais ideias são admiravelmente completadas pelo Benfeitor Alexandre, destacada personagem da colônia espiritual citada:


O organismo dos nascituros, em sua expressão mais densa, provém do corpo dos pais, que lhes entretêm a vida […]; todavia, em semelhante imperativo das leis divinas para o serviço de reprodução das formas, não devemos ver a subversão dos princípios de liberdade espiritual, imanente na ordem da Criação Infinita. Por isso mesmo, a criatura terrena herda tendências e não qualidades. As primeiras cercam o homem que renasce, desde os primeiros dias de luta, não só em seu corpo transitório, mas também no ambiente geral a que foi chamado a viver, aprimorando-se; as segundas resultam do labor individual da alma encarnada, na defesa, educação e aperfeiçoamento de si mesma nos círculos benditos da experiência. (10)


ORIENTAÇÕES AO MONITOR


1. O monitor apresenta ao grupo, no início da reunião, três conjuntos de informações relativas ao assunto estudado neste Roteiro. Cada conjunto deve, por sua vez, conter dois tipos de conteúdos: um que foi retirado do Roteiro — considerado como premissa verdadeira. E outro, que pode ser uma pergunta, uma informação contrária ou completar à premissa verdadeira. (Veja em Anexo)

2. Pedir aos participantes que, à medida que as informações forem projetadas, troquem ideias, rapidamente, com o companheiro sentado ao seu lado. O monitor deve dar um tempo para a realização da tarefa.

3. Concluídas as apresentações, o monitor propõe a formação de quatro grupos para análise de itens desenvolvidos no Roteiro, de acordo com esta ordenação:

4. Finalizada a leitura e troca de ideias entre os participantes, propor debater os conteúdos estudados, em plenário.


OBSERVAÇÃO: preparar previamente um questionário que servirá de subsídio para o desenvolvimento do estudo da próxima reunião (Livre Arbítrio), na qual será utilizada a dinâmica grupal Discussão Circular.

 

ANEXO


SUGESTÃO PARA TRABALHO EM GRUPO


1. Primeiro grupo de informações: comparar ambos os textos, indicando as diferenças de ideias que há entre ambos.

“Quem estiver desperto e consciente diz: sou todo corpo e nada fora dele.” F. Wilhelm Nietzsche (1844-1900).  †  [v. também: Wikiquote, a coletânea de citações livres]

“Desde a fase embrionária do instrumento em que se manifestará no mundo, o Espírito nele [no corpo físico] plasma reflexos que lhe são próprios.” (Emmanuel — Pensamento e vida, Capítulo 14)


2. Segundo conjunto de informações: comparar ambos os textos e identificar correlações.

“Para a Ciência o surgimento do homem passou por processo evolutivo, tendo como base a Teoria das Espécies do cientista inglês Charles Darwin (1809-1882), cujo processo pode ser assim sintetizado: os peixes originaram os anfíbios; estes os répteis; e, a partir de diferentes grupos de répteis, surgiram primeiramente os mamíferos, e depois as aves.” José Luiz Soares (Biologia)

“O corpo é para o homem santuário real de manifestação, obra prima do trabalho seletivo de todos os reinos em que a vida planetária se subdivide. […] Da sensação à irritabilidade, da irritabilidade ao instinto, do instinto à inteligência e da inteligência ao discernimento, séculos e séculos correram incessantes. A evolução é fruto do tempo infinito.” (Emmanuel — Roteiro, Capítulo 4)


3. Terceiro conjunto de informações: opinar sobre o teor das ideias presentes nos dois textos.

“Atualmente há duas teorias científicas sobre a evolução das espécies. Uma, a mais dominante, é conhecida como “hipótese de Origem Única”,  †  e prega que o Homo sapiens surgiu na África e migrou para fora do continente, algo em torno de 50 a 100 mil anos atrás, substituindo as populações do Homo erectus, na Ásia, e a do Homo neanderthalensis, na Europa. A outra teoria, denominada “Hipótese Multirregional”,  †  diz que o H. sapiens evoluiu em regiões geográficas distintas e separadas.” (12)

“É assim que dos organismos monocelulares aos organismos complexos, em que a inteligência disciplina as células, colocando-as a seu serviço, o ser viaja no rumo da elevada destinação que lhe foi traçada do Plano Superior, tecendo com os fios da experiência a túnica da própria exteriorização, segundo o molde mental que traz consigo, dentro das leis de ação, reação e renovação em que mecaniza as próprias aquisições […]”. (André Luiz — Evolução em dois Mundos, 1ª parte, Capítulo 3)



REFERÊNCIAS

1. ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia - Google Books. Tradução de Alfredo Bosi. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 211.

2. Idem ibidem - p. 211-212.

3. COELHO, Humberto Schubert. Genealogia do Espírito. 1ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Parte II, item: Corporeidade, p. 25-26.

4. SOARES, José Luís. Biologia 2.ºgrau. Vol. 2 (exemplar do professor). São Paulo: Scipione, 1996. Capítulo 15, p. 193.

5. Idem ibidem - p. 195.

6. XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. Evolução em dois Mundos. Pelo Espírito André Luiz. 25. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Parte 1, Capítulo 4, p. 48.

7. MOURA, Marta Antunes. Evolução e hereditariedade . In: Reformador. Rio de Janeiro: FEB, setembro de 2009. Nº 2. 166. Ano 127, p. 26.

8. XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. Evolução em dois Mundos. Op. Cit., Capítulo 6, p. 62.

9. XAVIER, Francisco Cândido. Entre a Terra e o Céu. Pelo Espírito André Luiz. 25. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008. Capítulo 12, p. 98-99.

10. Idem - Missionários da luz. Pelo Espírito André Luiz. 43. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Capítulo 13, p. 277.

11. Public Library of Science journal. Fonte: Genetic Analysis of Lice Supports Direct Contact between Modern and Archaic Humans Reed DL, Smith VS, Hammond SL, Rogers AR, Clayton DH PLoS Biology Vol. 2, Nº 11, http://biology.plosjournals.org/perlserv/?request=slideshow&type=figure&doi=10.1371/journal.pbio.0020340&id=15540

12. Origem: http://www.plosbiology.org/article/info:doi/10.1371/journal.pbio.0020340


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