Senda para Deus — Autores diversos


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Assistência aos enfermos n

(Serviços de sublimação)

Toda a enfermidade do corpo é processo educativo para a alma.

Receber, porém, a visitação benéfica entre manifestações de revolta é o mesmo que recusar as vantagens da lição, rasgando o livro que no-la transmite.

A dor física, pacientemente suportada, é golpe de buril divino realizando o aperfeiçoamento espiritual.


Tenho encontrado companheiros a irradiarem sublime luz do peito, como se guardassem lâmpadas acesas, dentro do tórax. Em maior parte, são irmãos que aceitaram, com serenidade, as dores longas que a Providência lhes destinou, a benefício deles mesmos.

Em compensação, tenho sido defrontado por grande número de ex-tuberculosos e ex-leprosos, em lamentável posição de desequilíbrio, afundados muitos deles em charcos de treva, porque a moléstia lhes constituiu tão somente motivo à insubmissão.


O doente desesperado é sempre digno de piedade, porque não existe sofrimento sem finalidade de purificação e elevação.

A enfermidade ligeira é aviso.

A queda violenta das forças é advertência.

A doença prolongada é sempre renovação de caminho para o Bem.

A moléstia incurável no corpo é reajustamento da alma eterna.

Todos os padecimentos do corpo se convertem, com o tempo, em claridades interiores, quando o enfermo sabe manter a paciência, aceitando o trabalho regenerativo por bênção da Infinita Bondade.

Quem sustenta a calma e a fé nos dias de aflição, encontrará a paz com brevidade e segurança, porque a dor, em todas as ocasiões, é a serva bendita de Deus que nos procura em nome d’Ele, a fim de levar a efeito, dentro de nós, o serviço da perfeição que ainda não sabemos realizar.


Neio Lúcio



[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original; e o texto acima é uma cópia de Palavras aos enfermos que, por sua vez, é um texto redigido a partir de uma longa mensagem familiar do Prof. Arthur Joviano, (Neio Lúcio reencarnado), psicografada em 1/3/1950 no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, M. G., e publicado pela editora VL em 2010, é a 38ª lição do livro Colheita do bem. — Esse capítulo foi restaurado: Texto restaurado.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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